Autor do segundo gol na vitória de ontem, o Igor Jesus falou sobre o momento de turbulência que o Botafogo passou diante do Estudiantes no segundo tempo:
"- Acho que foi um jogo bastante emocionante, mas conseguimos conduzir da melhor forma. Depois que fizemos 2 a 0, baixamos um pouquinho a linha e é uma coisa que não pode acontecer. Espero que possamos trabalhar isso no decorrer da semana para que possamos fazer um bom jogo também no clássico".
A análise está correta, mas durante uma partida, são eles (e apenas eles!) que são capazes de mudar a postura. Ok, vencemos...
...mas depois do apito final acaba sendo uma declaração protocolar. O fato é que se nós, torcedores, identificamos exatamente essa queda (física, tática e de atitude) do time, eles têm capacidade suficiente para também ligarem o alerta antes do caldo entornar.
Nós gritamos para a televisão. Empurrávamos os atletas para os espaços, frente, lados. Mais do que isso, infelizmente (no mundo real) é impossível. Então, os jogadores precisam gritar, cobrar, exigir e dar um algo mais. Não é todo dia que teremos um desempate no frigir dos ovos.
A mudança de atitude deve ser mais do que identificada com a bola rolando. Ela deve ser alterada por aqueles que lá estão participando do espetáculo.
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!