31/05/19

Correções
















O técnico Eduardo Barroca falou sobre o último triunfo alvinegro e da evolução do time nos próximos dias:

"- Estou muito satisfeito pelos gols, por não ter sofrido, satisfeito com a classificação. Mas ainda temos muito a evoluir. Tenho feito check list de várias coisas que precisamos desenvolver. A sequência de jogos atrapalha para cobrar essa evolução. Na parada da Copa América é o momento ideal para fazer o jogo coletivo crescer".

Fiquei bastante curioso a respeito desse check list que o Barroca tem feito. Me arrisco a colocar alguns pontos: Mais objetividade, individualismo e movimentação no meio de campo. No mais, apesar da boa apresentação contra o Sol de América, ainda questiono bastante as manutenções de Cícero e Gilson entre os titulares absolutos do time.

E vocês?


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

24 comentários:

RICARDO SOUZA disse...

Cícero melhorou jogando centralizado. Hoje entre ele e João Paulo no time, fico com ele. Futebol é momento.

Rodrigo Federman disse...

Ricardo, acho todo elogio ao Cícero precipitado por conta de um único bom jogo até o momento.
Abs e SA!!!

Thiago disse...

GUARDIOLA DE DEL CASTILHO

Eu não posso chegar num clube como o Botafogo e passar uma mensagem para os jogadores de que eles não são capazes, que os adversários são melhores que eles. Isso não entra na minha cabeça. Não gostaria de que passassem isso para mim, que chegassem dizendo que a meta é não cair. Temos que encorajar as pessoas a darem o melhor delas.


O que é saber sofrer? É estar à revelia do seu goleiro estar num dia bom, dar sorte e ganhar? Já aconteceu comigo do time jogar mal, o adversário ser melhor e me perguntarem se a gente soube sofrer. P… nenhuma! O jogo não foi nada do que eu pensei. Não sou convencido dessa lógica de saber sofrer.


Tive uma relação profunda com os jogadores da base, ganhamos muito, perdemos muito. Ficou um carinho. Mas a competição deles agora é outra. O jogador tem 3 competições. Uma, é dele com ele mesmo, todo dia. Eles precisam saber no que são bons, no que podem melhorar. A segunda competição é entre os jogadores da posição, saber por que sou a primeira, segunda, terceira opção. O Kanu precisa saber por que joga o Carli e não ele. E a terceira é o jogo, ser superior ao adversário, fazer o time ganhar mais, melhorar quando ele entra. Por exemplo, dirigi o Botafogo em seis jogos. Destes, Diego Souza ficou 90 minutos em campo em quatro e o time ganhou todos. No que ele não ficou até o fim, contra o Goiás, saiu quando estava 0 a 0. Isso me dá a entender que ele é super decisivo. Há muitas outras coisas é obvio, mas é um parâmetro.


A lógica não é de controlar, é de progredir. O jogo com o Goiás me deu muito material. A gente conseguia sair tocando muito bem de trás. Mas mostrei a eles que, por vezes, trocamos 20 ou 21 passes e a bola ainda estava com o nosso zagueiro. Muitas vezes chegamos com a bola em zonas que permitiam progredir, mas optamos por continuar controlando. Precisamos controlar com a lógica de progredir.


Gosto de tentar chegar no campo de ataque com os meus dez jogadores. É o primeiro ponto para recuperar a bola o mais rapidamente possível. Cobro muito chegar na área com o máximo de jogadores e com lógica. Atacar espaço pequeno e defender espaço grande é muito mais difícil do que o contrário. E entrar em times que defendem bem precisa de uma lógica coletiva, não pode estar refém de individualidades: preenchimento de área, atacar a última linha para afastá-la e chutar de fora, mover o rival para um lado e buscar o outro. Mas isso precisa de muita repetição.

Rodrigo Federman disse...

Valeu, Thiago.
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Cícero tem apresentado um pouco mais de mobilidade e não digo isso apenas olhando último jogo, digo isso olhando os 03 último jogos onde Bochecha foi reserva.

É uma frase que estou falando desde o início do BR. "Cícero e Bochecha se anulam". Não estou dizendo que os dois não podem jogar juntos, mas do jeito que estava sendo não tem jeito. Vamos ver agora no clássico com a volta do Bochecha no time titular no lugar do Alex Santana.

Já o Jonathan, não é o novo Nilton Santos e nem será o futuro lateral da seleção igual já li muitos falando por aí, mas mesmo assim vejo que ele é superior ao Gilson e não deu pra entender o motivo de ter perdido a vaga.

at,
Resende

Assimos disse...

Salve salve, amigos do CB!

Questiono e muito.

Nesse último jogo realmente não houve motivos para tirá-los de campo, mas para que me convençam, de fato, precisariam manter uma regularidade fora do comum (o que acho bem difícil).

Abraços e SA!

Lorismario disse...

Eu gosto de me render aos dados. No último jogo, para mim, Cicero, Gilson e Gabriel foram os melhores do Botafogo. Se continuarem assim, ficarei com os dados. Alguém aqui sente falta do Marcinho? E olha que o Fernando não ataca, por enquanto, como o Marcinho. Primeiramente defender, depois atacar. Vou ajudar o Barroca com itens objetivos do check list dele:1-Após roubar a bola na nossa defesa, quantos toques foram dados até chutar ao gol adversário? 2- Quantos minutos (segundos) para o chute ao gol, 3- Neste contra ataque a bola foi:( ) chutada em gol, ( )perdida no nosso próprio campo, ( ) perdida no campo do adversário ( ) resultou em gol. 4- Quantas bolas( frequência absoluta) nossos alas cruzaram?, 5- Das bolas cruzadas pelos alas quantas foram tocadas por nossos atacantes? Quantas de cabeça? Quantas com os pés? Com outras partes do corpo? Quantas dentro do gol adversário? Quantas resultaram em gols? Quantas para fora? Ao perdermos a bola no campo do adversário, além da intermediária adversária, quantos minutos(segundos) para a recomposição do time? Quantas retomamos ainda no campo do adversário? No nosso campo? Quantas permitimos chutarem a gol? Quantas dentro do gol? Quantas fora? Percentual de retomadas de: ( ) Fernando, ( ) Carli, ( ) Gabriel, ( ) Gilson, ( ) João Paulo, ( ) Cicero, ( ) Alex Santana, ( ) pelos atacantes. E por aí a fora. Este é um modelo abreviado de check list eficiente pois permite tomadas de decisões do tipo: Quem entra jogando, quem pode e deve ser substituído, O QUE DEVEMOS TREINAR MAIS etc... Abraços Barroca e conte comigo de graça. Sou botafoguense. Loris



Rodrigo Federman disse...

Muito bom, Loris!
Abs e SA!!!

Marcelo Botafogo disse...

Acho inadmissível o Botafogo não pensar em contratar um lateral direito se juntar os 2 que temos não dá um . E precisa de um atacante esse do CRB não nos deixa com muitas expectativas

Rodrigo Federman disse...

Marcelo, para a diretoria está ótimo!
Abs e SA!!!

PAULO FERNANDO disse...

Discordo Marcelo. Gosto muito do Fernando e não é de agora. Elogiei ele bastante do que vi na base e está dando conta do recado. Quanto ao Cicero eu sou contra a maré nesse caso: acho ele excelente taticamente, bom finalizador, bom passe, enfim, gosto dele.
Quem não estava bem no último jogo, para minha surpresa, era o Alex Santana, mas ao menos temos reposição com 5 para 3 vagas (Bochecha, João Paulo, Cícero, Alex Santana - incluo o Jean nesse grupo, já que para alguns jogos mais defensivos ou que tenha que segurar o resultado ele pode ser muito útil).
O engraçado é que o Barroca já elogiou o Alan Santos dizendo que vem evoluindo muito. Até agora não mostrou nada. Mas como a Botafogo ressuscita alguns caras, vai que...

Rodrigo Federman disse...

Paulo, eu não acho o Fernando tudo isso, mas inegavelmente ele joga sério e com vontade. Só isso, já basta para barrar o Marcinho (que, diga-se de passagem, considero com valor e potencial. O problema é a apatia e certa marra).
Abs e SA!!!

PAULO FERNANDO disse...

Olha a explicação em relação ao Cicero
UOL:
Na última quarta-feira, Cícero foi o segundo jogador com mais posse de bola na equipe e também o segundo com mais passe certo (48), em ambos os quesitos atrás apenas do zagueiro Gabriel. O rendimento tem uma ligação direta com uma mudança de posição implementada pelo comandante alvinegro nos últimos confrontos: passou a atuar mais centralizado.

"Barroca conversou comigo, sabia das minhas características. Queria tentar ficar com a bola... A minha melhor posição é jogando por dentro, segundo ou terceiro homem, onde posso encontrar meu jogo melhor, minha chegada na área, ajudar na saída de bola. É ali que me sinto bem", disse o jogador.

Marcio disse...

Reconhecer a necessidade de evolução é sempre um sinal muito positivo.
Dentro dessa possibilidades de evolução, penso que uma essencial é ter alternativas ao jogo principal da Equipe, já que nem sempre conseguirei a imposição deste.
O que fazer se o jogo estiver no final e o placar for adverso?
Que tipo de jogo adotar se o adversário for dominante?
Como modificar um jogo sem fazer substituição de jogadores?
Como e quando determinar se o jogo deve ser acelerado ou cadenciado?
Como cada jogador contribui taticamente e individualmente?
Como a parte tatica/estratégica influencia as individualidades; como as individualidades influenciam a tatica/estratégia?
As questões que podem ser propostas são muitas, tanto em relação a jogos passados, quanto a jogos futuros.
Precisamos e vamos evoluir, não há outro caminho desejado?

Rodrigo Federman disse...

Paulo, ainda assim, não canso de lembrar o adversário que enfrentamos. Hehehe

Marcio, precisamos evoluir sempre.

Abs e SA!!!

PAULO FERNANDO disse...

Aahahah...está se prendendo àquele comentário. Mas mesmo assim ele poderia ter errado passes e não errou. Poderia ter se omitido e não fez. Acho que ele tem espaço, mas respeito as opiniões contrárias.
O Márcio disse tudo, mas só o intervalo da Copa América para fazer o que a pré temporada perdida com aquele péssimo Zé Ricardo não fez. Tempo jogado fora!

Marcio disse...

Evoluir sempre, Rodrigo.
Na ultima copa, a seleção ds cbf foi eliminada pela Bélgica...
O Roberto Martinez, sabedor do potencial da seleção da cbf pelo lado esquerdo, Marcelo, Coutinho, Neymar, poderia ter desligado uma forte marcação para o setor.
Não fez; "deixou" o caminho livre para o Marcelo atacar e escalou o Lukaku para atacar justamente no espaço deixado pelo lateral.
Aqui no Brasil fariam o atacante descer na marcação.
A outra movimentação foi trazer o De Bruyne para jogar na intermediária defensiva para poder iniciar as jogadas de contra-ataques e acionar aqueles que jogavam no espaço deixado pelos brasileiros.
Ou seja o ponto forte de uma equipe pode também ser o seu ponto vulnerável, desde que bem explorado.
Não me esqueço do Ventura elogiando o Pimpão por ter marcado bem o Apodi, que avançava muito, era veloz... Ou o BOTAFOGO não ter se preparado para finalizar de média distância, pelo menos, ao gol defendido pelo Muralha, altamente contestado e sem confiança à época da semifinal da Copa do Brasil.
É preciso entender o que o jogo oferece aproveitar; falta isso aqui no Brasil e espero que o Barroca tenha essa vantagem
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Sim, Paulo. Mas nesse jogo especificamente, todos se mostraram presentes e com bons números. rs

Torcemos por isso, Marcio.

Abs e SA!!!

Fatos disse...

Da até uma alegria ler as declarações do Barroca. Espero que consiga aplicá-las na prática. Bem diferente dos discursos de Zés Ricardos e Jair Venturas da vida. A parte do "saber sofrer" deixa isso evidente. Ele quer que o adversário sofra, e se o time dele sofreu é pq nada do que ele planejou deu certo, se ganhou a partida assim é por uma grande atuação do goleiro ou por sorte. "Saber sofrer porra nenhuma" kkkkk

Rodrigo Federman disse...

Verdade, Fatos.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

O "saber sofrer" é a prova da incompetência em fazer o time sair de uma situação adversa...
Como não tem capacidade de fazer o time jogar com a bola, entrega a posse ao adversário, torce para que ele não tenham competência e espera por uma bola vadia para ganhar o jogo.
Jogam para não perder e quando ganham, dizem que souberam sofrer.
Confundem um bico para frente para alguém disputar a bola e fazer o gol, com contra-ataque...
O futebol brasileiro está muito, muito pobre de ideias e nem os craques não existem mais, que eram os que encontravam as soluções.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Penso a mesma coisa, Marcio. Não tem essa de saber sofrer. Ninguém é masoquista por opção! rs
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, os únicos jogos de basquete que assisto são os da NBA... Acho que a diferença entre o basquete e a NBA é colossal.
Aconteceu o primeiro jogo da final e o Raptors venceu o Warriors.
Todos sabem que o Warriors marcam forte, fazem uma forte transição ofensiva e são legais no arremesso de três pontos...
O Raptors tirou o Warriors do seu jogo so marcar forte e dificultar ao máximo o arremesso de três, obrigando em muitas ocasiões que partissem para o arremesso de dois.
Quando da posse, o Raptors jamais se precipitou, utilizou seu tempo de posse e manteve o ritmo na pontuação, ou seja, não fez o jogo que, em tese, interessava ao Warriors.
Com esse tipo de jogo, o Raptors fez com que o Warriors pontuasse abaixo do que tem costume.
Provavelmente o Warriors será campeão, pois tem mais time; entretanto o técnico do Warriors trabalhou, escolheu a melhor maneira de confrontar o seu adversário e deve estar de cabeça quente para encontrar mais caminhos pars o próximo confronto.
O do Warriors, por certo, não está esperando a sorte ajudar.
Por aqui, no futebol, preferem esperar... Não é porque o outro é teoricamente superior, que não precisa buscar alternativas; inclusive citei o exemplo da Belgica quando enfrentou a seleção da cbf na ultima copa.
Deixo claro que não entendo de basquete, apenas foi a impressão que tive da disputa.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Isso mesmo, Marcio. Jogos de estratégias, tirar o adversário da sua zona de conforto.
Abs e SA!!!