01/08/20

Serviu para pouca coisa





No segundo jogo entre Botafogo e ECTD, o empate de 1 a 1.

O resultado é o de menos, afinal, o intuito desses amistosos foi dar ritmo aos jogadores e fazer com que os treinadores observassem o que têm à disposição nos aspectos técnicos, táticos e físicos.

Depois da derrota no sábado passado e o empate de hoje, tenho sérias dúvidas se o Paulo Autuori conseguiu aproveitar alguma coisa. Afinal, manteve o esquema tático de sempre, mudanças triviais, ponteiros que não saem dos seus "pequenos feudos" (sem movimentação pelo ataque), o subaproveitamento do Honda, etc.

Nada novo.

Ah, peraí. Se tem algo novo que o Autuori tirou desses dois amistosos foi a descoberta (?) do colosso Guilherme Santos como armador pelos dois lados. Ou seja, o super coringa do elenco.

Depois dessa, juro, parei por aqui!

E que a partir do próximo final de semana, quando começará o Brasileirão, os Deuses do Futebol olhem com carinho pelo Botafogo.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

32 comentários:

Sergio disse...

Depois dessa do Guilherme Santos, os atacantes fixos e o Honda desperdiçado, não fico nem um pouco animado com campeonato brasileiro que começa semana que vem. Abs e SB!

Daniel disse...

De acordo com Autuori, a opção de jogar de segundo volante é do próprio Honda. Hoje no jogo contra o FluminenC creio que o Honda fez, em termos de marcação, sua melhor partida nessa posição.
Uma coisa que a tempos quero levantar aqui é o seguinte, esse time não joga num 433 como alguns amigos afirmam, Bruno Nazário não joga de meia, ele joga como atacante, é o jogador mais próximo do Pedro Raul. Esse time joga num 442 ou 4222, com dois volantes, dois extremos (como chamam hoje em dia os meias esquerda e direita que voltam pra marcar), BN e PR. O problema é que esses extremos não jogam ou não tem jogado nada, Luís Fernando, Luís Henrique, o Rhuan hoje, o Guilherme Santos ou Danilo improvisado, nenhum desses jogadores me convence, jogam bem uma a cada sete ou oito partidas, essa é verdade, inclusive o LH. Com a entrada do Kalou espero que Nazário jogue mais atrás nessa posição, com o marfinense ao lado do PR. Outra opção seria a entrada de um cara de mais pegada de primeiro volante, o Forster talvez, e o Honda sendo adiantado, mas como disse, parece não ser a ideia do japonês. Caio jogou de segundo volante hoje com a entrada do Luís Otávio no lugar do Honda e finalizou uma bola com perigo.
Enfim, espero que o time seja agressivo contra o Bahia, e que Kalou entre logo nesse time.

Jacob disse...

Digo o que disse da última vez: Paulo Autuori já deu. Mais do mesmo. 6 por meia dúzia. Pior, Insite com o Honda fora de posição. Independente do PA querer fazer sua determinação, tb jogo um pouco de culpa no Luiz Henrique que, pelo jeito, também se acomodou naqueles 10 metros de campo. Deveria ser mais atrevido e buscar jogo. Se é pra ficar sempre naquela de "vai estourar uma hora" vende logo pra Europa enquanto há aposta sobre ele. E ficamos vivendo de ganhar um troco nas negociações futuras como formador. O melhor de hj foi não ver o Luiz Fernando em campo. A frustração foi ver o Rhuan novinho já sentir a virilha. O Babi pode ser uma opção ao Raul ou vice-versa. A chegada do Kalou pode significar uma melhora sensível, desde que, Paulo Autuori não resolva inventar. Quanto ao Honda, sinceramente, independente de estar fora de posição, não acho que seja bom jogador ou diferenciado etc. Até agora pra mim, não disse ao que veio. Victor dá uma tranqulizada finalmente ali na esquerda. Swmana que vem começa pra valer. Minha esperança é que o Paulo Autuori estatísticamente não tem histórico de cair ou flertar com rebaixamento. Nesse ano se ficarmos na 1° página da tabela, se vingar a SA e com o CT já estaremos iniciando uma retomada de nossas tradições (que nunca foi de papa-títulos, diga-se de passagem). Vou reclamar muito do Paulo Autuori (imagino) mas, não p trocaria pelos que tem por aí.
Jacob

Rodrigo Federman disse...

Sergio, o Autuori tem dificultado o que já vem sendo desenhado como bastante difícil.

Daniel, eu só acho que o Honda tem muito talento para ficarmos discutindo ele em termos de marcação. Marcar é mais fácil do que criar. E um jogador com Copa do Mundo, experiência internacional, rodagem...para tão pouco. Só no Botafogo mesmo.

Abs e SA!!!

Christian disse...

Cara, alguém mais tem a impressão que o Botafogo sempre faz o outro time e/ou algum jogador do outro time parecer mto bem ? Assistindo o jogo o Fluminense parece que tem um ótimo time e o Gilberto é melhor que o lateral do Liverpol. No mais deixo uma previsão: Honda vai se lesionar logo logo com o desgaste que vem tendo com cobertura de lateral, desarmes na nossa própria área, etc...

Daniel disse...

Sim, mas quem joga por ali tem que marcar. E Autuori quer volantes habilidosos que façam o time sair jogando.

Marcio disse...

Faço a análise sem considerar o estatutário 4-3-3, pois já está mais do que comprovado que não traz resultados.
No primeiro tempo o BOTAFOGO demostrou uma tentativa de maior proximidade entre os setores, uma tentativa de maior movimentação dos jogadores e uma maior pressão no que diz respeito à marcação.
De negativo, o Honda afastado da zona de decisão do jogo, na intermediária adversária, L. Henrique fixo na esquerda e uma fragilidade pelo lado direito de defesa, com o Barrandeguy.
No segundo tempo as “boas” situações não foram repetidas e acabou sofrendo o gol, já que até aquele momento não tinha obrigado o goleiro adversário a fazer uma única defesa.
Após o gol, Autuori iniciou as alterações e a primeira, no meu entendimento foi ruim, G. Santos no lugar do Rhuan, que jogava pelo lado direito de ataque… Ruim porque no outro jogo contra o Fluminense, com o desfalque do L. Henrique, ele optou pelo G. Santos e não pelo Lecaros.

Disse o Autuori:
“(...)Lecaros iria alterar mais significativamente aquilo que estamos acostumados a fazer no treino. O Guilherme estaria mais próximo do que o Luis Henrique faz tanto quando e equipe tem a bola como quando não tem(…)”

E por que não optou pelo Lecaros em substituição ao Rhuan?
O G. Santos virou a solução em várias posições? E os treinos?
Ainda trouxe de volta o L. Otávio no lugar do desperdiçado Honda, M. Babi no lugar do P. Raul que estava mal no jogo (substituição padrão) e por último Lecaros no lugar do B. Nazário…
E o meio de campo, como ficou a partir desse momento?
Ficou com L. Otávio, C. Alexandre e (acho) G. Santos.
Por mais que as muitas substituições descaracterizem qualquer equipe, elas me pareceram meio fora de uma lógica; até porque não tentou em momento algum, com a bola rolando, dar uma liberdade ao L. Henrique e/ou aproximar o Honda da zona decisiva do campo.
Falta muita, muita coisa a ser feita.
SA!!!



Rodrigo Federman disse...

Pai, o problema é que jogador que resolve "desafiar" orientações dos "professores", logo passa a ser queimado e sai do time. Infelizmente, os "professores" (como o Autuori) tem matado o futebol.

Christian, e o Marcelo também. E se perdermos um dos dois, a casa cai.

Daniel, isso que acho mais absurdo: Estarmos discutindo que já que o Honda está por ali, precisa marcar. Oras, o que ele deveria, é não estar ali!

Marcio, o PA tem sido um poço de incoerência travestido em palavras bonitas e difíceis.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

Respeito as opiniões, até porque pouco ou quase nada entendo de futebol, mas eu não vejo o B. Nazário como atacante.
Nesse Time eu o vejo jogando como meia-atacante...
E nesse sentido, penso que deveriam sacar o L. Fernando e escalar mais um jogador de meio campo, de preferência com maior capacidade de marcação e assim jogar o Honda para a zona de criação e permitir uma maior movimentação ao L. Henrique no ataque... Isto, creio, permitiria ao B. Nazário mais espaço para entrar na área e finalizar, o que já mostrou ser capaz, e ainda ganharia a possibilidade dos arremates do Honda da entrada da área.
Recentemente tivemos o A. Santana, artilheiro do Time em 2019, constantemente escalado de volante; penso que mal escalado, já que não tinha características para jogar como tal, pois segurava e carregava demasiadamente a bola.
Não estou convencido que as potencialidades dos jogadores estejam sendo maximizadas.
Deixo claro que respeito as opiniões divergentes e não tenho a pretensão de ter razão.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Eu também, Marcio. Penso igual ao amigo.
Abs e SA!!!

keven disse...

Fala galera alvinegra, assistir o.jogo, o primeiro tempo achei bom,mas, nada de excepcional, já o segundo tempo foi uma tristeza, esse esquema tá matando, esse ridículo do Guilherme Santos , não entendi essa opção dele como super coringa.preocupação com o Brasileirão ,porque pode ser que o time até encaixe,mas o banco de reservas é um horror.e agora temos lateral no elenco que não acaba mais e quase todos sem futuro.volante só tem o Caio Alexandre.

Gostei do Victor Luis já melhorou bastante a defesa, agora se o Marcinho voltar acho que temos um sistema defensivo bom.o meio de campo tem uma certa qualidade,mas dá para render mais.

Rodrigo Federman disse...

Keven, são as manias dos professores. Do nada, surge GS como coringa. É de lascar!
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, o pior é que o Autuori declarou que o G. Santos vai disputar lugar no meio campo...

"(...)Guilherme é importante para o grupo, vai disputar no meio(...)"

https://www.fogaonet.com/noticia/autuori-escolha-rhuan-guilherme-santos-nova-posicao-botafogo/

Sobre o L. Henrique, uma observação.
Somente os fora de série, extraclasses, podem se dar ao luxo de "jogarem fixo" em uma posição.
Os bons quando se fixam em uma posição, fazem uma, duas, três jogadas boas e logo passam a receber uma marcação mais estudada e assim passam a ficar no perde/ganha normal do jogo.
A tão pedida movimentação serve para confundir o marcador e quem faz a sobra da marcação, precisa ter o diferencial.
O L. Henrique pode evoluir se trabalhar para tal, mas hoje todos sabem o que ele pode fazer em campo, fixo pelo lado esquerdo.
SA!!!

Tiago Almeida disse...

E aí Rodrigo o que achou do zagueiro,deu pra avaliar alguma coisa ou foi pouco tempo em campo.

Rodrigo Federman disse...

Sim, Marcio. O PA está dificultando o lapidar de uma joia.

Tiago, não deu para fazer avaliação alguma dele.

Abs e SA!!!

Fatos disse...

Assino embaixo o comentário do Daniel, fecho integralmente.
E creio que o Botafogo não é tá sobrando pq seus extremos são péssimos, inclusive o superestimado Luís Henrique, mas dá mostras de entrosamento e plano de jogo. Com a entrada de Kalou, Autuori já tem em mãos um caminho para trabalhar durante o Brasileiro.

RICARDO SOUZA disse...

Quando Rhuan saiu ele inverteu de lado e continuou não jogando nada.

Daniel disse...

Também prefiro Honda mais próximo a área, mas em "última forma" creio que todo jogador deve jogar onde se sente melhor, e segundo o próprio é onde está jogando.
SA!

Rodrigo Federman disse...

Ricardo, a questão não é o lado, mas o fato dele ficar restrito a apenas um lado.
Abs e SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Fatos, eu respeitosamente discordo em absoluto do amigo.
Abs e SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Daniel, será mesmo? Ou será que ele não quer criar um problema com o treinador e por isso joga - sem reclamar - onde o PA manda?
Abs e SA!!!

Daniel disse...

Nos entremeios do futebol já vi de tudo e não duvidaria que isso acontecesse, mas pelo perfil do PA e também do Honda.

RICARDO SOUZA disse...

GATITO - 5,5
BARRANDEGUY - 6,5
MARCELO BENEVENUTO - 5,0
(RAFAEL FORSTER - 5,5
KANU - 6,0
VICTOR LUIS - 6,5
CAIO ALEXANDRE - 6,0
HONDA - 6,5
LUIZ OTÁVIO - 5,5
BRUNO NAZÁRIO - 6,0
LECAROS - sem nota
RHUAN - 5,0
GUILHERME SANTOS - 5,0
LUIS HENRIQUE - 5,0
PEDRO RAUL - 5,5
MATHEUS BABI - 6,5

Rodrigo Federman disse...

Daniel, não coloco a mão no fogo por nenhum deles. E continuo achando o Honda subaproveitado.
Abs e SA!!!

RICARDO SOUZA disse...

Fecho total, Fatos, é inclusive um alento mesmo com jogadores de nível intermediário (essa é a verdade) e uma das 3 menores folhas salariais da série A, ver um time com algum padrão tático, e que cria chances de gol. Muito a melhorar, mas também vejo um caminho a percorrer, um horizonte.

Rodrigo Federman disse...

Ok, Ricardo.
Abs e SA!!!

Fatos disse...

Rodrigo, errei na palavra "sobrando", não sei como ela apareceu kkk maldito corretor.
Abraço e bom domingo!

Rodrigo Federman disse...

Tudo nosso, Fatos! rs
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Considerando verdadeira a possibilidade dos extremos serem péssimos e isso prejudicar a performance tática da Equipe, entendo que neste caso o técnico deveria pensar em adotar um novo esquema ou encontrar quem faça bem as extremas para poder manter o referido esquema.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Perfeito, Marcio. Se não tem limão, não tente fazer uma limonada então.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Sobre o Honda jogar de volante, já o fez na curta passagem pelo Vitesse, apenas 4 jogos.
Entretanto, trago uma matéria do Lance de fevereiro de 2020, sobre a possibilidade dele ser utilizado nessa função e como ele atuou pelo clube holandês.

"Caminho para Autuori? Honda foi segundo homem de meio na Holanda
Jogador japonês foi volante e ocupou a primeira linha do meio-campo durante passagem pelo Vitesse, algo que pode se repetir no Botafogo"

Durante a curta passagem que teve pelo Vitesse-HOL no fim do ano passado, Keisuke Honda atuou como segundo homem de meio-campo, um volante, mais recuado do que "estourou" para o futebol. O LANCE!, portanto, analisou uma atuação do japonês pelo clube. A partida escolhida foi Heereveen 3 x 2 Vitesse, no dia 29 de novembro, pelo Campeonato Holandês.
A EQUIPE
O Vitesse era comandado pelo russo Leonid Slutskiy, técnico que havia treinado Honda no CSKA Moscou e solicitou a chegada do japonês no clube holandês, que não vinha de uma boa sequência na Eredivise. A equipe era escalada em um 4-2-3-1 com os dois jogadores de lado aparecendo com frequência no ataque.
O estilo de jogo era de sair tocando desde o tiro de meta, atrair o adversário e apostar em uma bola longa para que um desses atletas de lado de campo pudessem chegar a uma posição confortável de ataque sem marcação. Honda, portanto, tinha papel fundamental: era um dos principais responsáveis por buscar tais passes em profundidade.
COMO O JAPONÊS ATUOU
No 4-2-3-1, Keisuke Honda fazia parte da primeira linha do meio-campo, como segundo volante. Completavam o setor Matús Bero, volante com maior responsabilidade defensiva, e Riechedly Bazoer, um pouco mais à frente. Mais longe do gol adversário, o japonês ocupou cada vez mais o campo de defesa.
Honda, contudo, não se destaca pela parte defensiva. Na verdade, o japonês pouco aparecia em duelos individuais com os atletas adversários - a função do camisa 33 era mais de ocupar espaços e compor a linha de marcação. Por isto, os outros dois membros do meio-campo o "compensavam": Bero pouco quase nunca passava da parte central e Bazoer, se destacando pela força física, aparecia com frequência no lado direito do meio, justamente o setor de Honda.
No tiro de meta, Honda recuava e ficava entre os zagueiros, com os laterais avançando - formando, assim, uma linha de três jogadores à frente do goleiro. Por vezes, o japonês recebeu a bola perto da grande área e avançou buscando um passe vertical, na maioria das vezes buscando os lados do campo ou Tim Matavz, o atacante da equipe(...)"

https://www.lance.com.br/botafogo/caminho-para-autuori-honda-foi-segundo-homem-meio-holanda.html

Segundo a matéria, embora escalado como segundo homem de meio campo, o técnico trabalhou para que outros jogadores se encarregassem da marcação, "poupando" o Honda para a organização do Time.
Já no BOTAFOGO, mesmo escalado como segundo homem, Honda não terá esse refresco na marcação, já que os outro jogador de meio, Nazário, não tem essa força.
Caso a análise esteja correta, fica claro que há variações dentro do mesmo esquema, que escalar na mesma posição não quer dizer ter as mesmas obrigações.

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, certíssimo o técnico em questão. Se o PA fizesse o mesmo por aqui, eu não ligaria do Honda estar sendo escalado como segundo volante.
Abs e SA!!!