26/08/21

"Tátiquês"
















Notícia retirada do GE:

"Líder de desarmes, Marco Antônio sobe em importância no Botafogo com papel tático.

Além dos três gols e das duas assistências na Série B, jogador se destaca com números defensivos para estar presente em todas as 20 rodadas da Série B".

Meu comentário: Ok, legal. Mas o MA foi contratado, também, para ser um diferencial técnico no setor ofensivo, né? E aí está devendo muito, pois se esconde na hora dos lances capitais, decisivos.

Jogador técnico, do meio para frente...
...se destacando por números defensivos.

Eu sempre falo: Como detesto o "futebol moderno"...


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

26 comentários:

Anônimo disse...

Ricardo
Pois é, atacante defende para os laterais atacarem....
O meia atacante desarma e os volantes constroem os ataques.
Estão reinventado a roda.
PQP....

Rodrigo Federman disse...

Ricardo, é o futebol dos atacantes "taticamente importantes". rs
Abs e SA!!!

Eduardo Samico disse...

O problema é que os ponteiros marcam, mas os laterais não sobem e quando o fazem, não têm recursos técnicos para atacar decentemente.

Os mais antigos aqui do Cantinho lembrarão que também em 1972, quando o Botafogo contratou o cracaço Marinho, veio do Coritiba um jovem ponta-esquerda chamado Dirceu. Ele tinha um preparo físico exemplar e fazia uma bela dupla pelo lado esquerdo com o Marinho, que era extremamente agressivo e subia sempre ao ataque. E o Dirceuzinho muitas das vezes dava cobertura.

No jogo agora contra o Vila Nova eu não vi o Marco Antonio fazer nada ao longo de todo o 1º tempo. Acho que no intervalo até comentei isso por aqui. E o lateral, Daniel Borges (acho que é este o nome da fera), deve ter alguma cláusula contratual que o impede de cruzar a linha do meio-campo, só pode ser.

Estão matando a galinha dos ovos de ouro.
Abs.

Rodrigo Federman disse...

Eduardo, você disse tudo: Estão matando a galinha dos ovos de ouro, amigo!
Abs e SA!!!

Eduardo Samico disse...

Fora do tópico, colo abaixo trecho da coluna do JR Malia, no Blog do Zé Trajano (http://www.ultrajano.com.br/o-incompetente-roger-e-a-supermaquina/)

"Sucata tricolor.
O ‘professor’ Hernán Crespo abriu o jogo: o soberano São Paulo convive com tantos problemas de lesão porque os aparelhos do departamento de fisiologia estão obsoletos, são do tempo do onça. No triunfo sobre o Sport (1 a 0), o hermano não pôde contar com o zagueiro Arboleda por causa de uma contusão na coxa direita. “É uma situação com que vou conviver por muito tempo. Se chegamos a 33 lesões, quero dizer que estamos em um momento de reconstrução. Vamos mudar, não só a nível técnico, mas de estrutura. Há muito tempo o São Paulo precisa melhorar essa estrutura”, desabafou Crespo. Exemplo de eficiência anos atrás, o Reffis (Reabilitação Esportiva Fisioterápica e Fisiológica) parece mais um ferro velho no clube. Inaugurado em 2003, não acompanhou a evolução da ciência."

Isso em um clube que já foi considerado modelo de administração e que tinha lá um centro de reabilitação que era referência. Não foi coincidência o S. Paulo ter sido tricampeão brasileiro em 2006, 07 e 08.

Agora, imaginem o depauperado Botafogo, que sequer consegue aprontar um CT recebido de mão beijada...

Abs.

Rodrigo Federman disse...

Eduardo, prefiro nem imaginar! hahaah
Abs e SA!!!

JorgeFS disse...

O melhor é não tentar entender esse samba do criolo doido, é como se no passado Gerson jogando de ponta esquerda e Pelé jogando na zaga, agora tem alas indo a linha de fundo e cruzando para o pessoal do meio que vêm de traz, e atacante voltando para fazer a cobertura! E as vezes dá certo, mas so de vez em quando

Marcio disse...

Então que o Marco Antônio seja escalado de lateral, zagueiro ou volante...
Nesse futebol moderno, o Gerd Müller jamais seria o centroavante que foi, Dinamite, Reinaldo, Romário, Roberto Miranda...
Essa de jogador importante taticamente é para justificar jogador ruim em time dito profissional.
Uma grande porcaria esse tal futebol moderno, onde os craques são por causa de fortes ações de marketing.
Na época do futebol atrasado nunca o Brasil levou de 7, pois sempre contou com a imprevisibilidade para derrubar a tática européia; até os professores passarem a preferir os táticos.
Futebol consiste em fazer mais gols do que o adversário e esses números do M. Antônio nada me dizem.
Odeio o futebol moderno.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Jorge, mas não pode ser regra! Futebol é mais simples do que tentam pintar hoje em dia! rs

Marcio, pensei a mesma coisa! hahahah! Coloca o Marco Antonio no lugar do Gilvan, Daniel Borges ou Barreto então! hahahah

Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, um exemplo de que muito do que se fala nesse futebol moderno é uma falácia.
Quais os números ofensivos do Sergio Busquets em sua carreira?
Quando o espanhol foi volante de infiltração, que os doutores em futebol adoram propagar?
Ele tem 758 jogos e 17 gols, ou seja, passou longe da área adversária, mas é um dos melhores na posição, com um posicionamento espetacular entre as intermediárias.
E o Gattuso, marcador implacável?
Aí sou obrigado a lembrar do J. Ventura elogiando o Pimpão por ter marcado bem o Apodi.
Podemos citar o Falcão, volante de qualidade impar, com capacidade de fazer qualquer função de meio campo, antes da invenção do futebol moderno.
Agora, jogador que não faz bem a sua função original ser elogiado por uma secundária.
Odio eterno a esse futebol moderno.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, é exatamente isso: Ódio ao futebol moderno e seus professores.
Abs e SA!!!

Sergio disse...

Eduardo, realmente o Dirceu era muito bom e tinha um fôlego invejável, o que proporcionava ao Marinho a liberdade de ir ataque, uma vez que era uma arma poderosa. Naquele fatídico jogo em que o Botafogo perdeu para o Colo Colo no Maracanã, o grande erro do Sebastião Leônidas foi tirar o Dirceu e colocar um centro avante pois queria a vitória, muito embora o empate não seria um mal resultado, e o que aconteceu? O bom ponta direita Caseli teve uma avenida a seu dispor uma vez que acabou a cobertura do Marinho. Erro fatal do treinador, o nosso grande zagueiro SL. Eu estava lá, foi de doer.
Rodrigo, eu acho esse futebol moderno um embuste, papo furado, cheio de termos rebuscados, mas o que falta mesmo são grandes jogadores. Quer um exemplo: qual foi o técnico que conseguia prever ou segurar um Garrincha, um Pelé, um Maradona, Messi, Rivelino e muitos outros? Técnico tem importância, mas alguns querem ser mais protagonistas que os jogadores. Como dizia o grande Nilton Santos:"quem ganha ou perde um jogo são os jogadores". Abs e SB!

Rodrigo Federman disse...

Sergio, sim. O futebol moderno dos "professores", "gestores" ...e não mais treinadores.
Abs e SA!!!

Eduardo Samico disse...

Ih, Sergio, eu também estava nesse jogo com meu pai. Dia de semana à noite, 1973.

O Leônidas deve ter colocado ou o Fischer ou Ferretti, que quase sempre entravam. Lembro bem do carnaval que o Caszely aprontou e do meu desespero diante do banho de bola que levamos.

O Caszely era um baixinho atarracado muito bom de bola. Não lembro de nenhum outro jogador do time chileno.

Bons tempos, mesmo curtindo derrota, no falecido Maracanã, criminosamente destruído.
Aba.

Rodrigo Federman disse...

Grandes histórias, Eduardo.
Abs e SA!!!

Sergio disse...

Eduardo, não tenho certeza, mas o atacante que entrou foi o Careca, acho que esse era o nome. Abs e SB!

Sergio disse...

Fui conferir o time do Botafogo naquela fatídica noite de 1973, o Careca é de 71, não o Careca que jogou no Guarani, São Paulo. Entraram o Fisher e o Ferreti, autor do gol.
Realmente o Botafogo é um clube muito azarado, esse time de 73 era um timaço e não ganhou nada. Já vi outros times muito inferiores que ganharam títulos importantes e o Botafogo com times fantásticos conseguiu muitas vezes não ganhar nada. Que crueldade com o bom futebol e especial com o Botafogo. Abs e SB!

Rodrigo Federman disse...

Grandes lembranças, Sergio.
Abs e SA!!!

Eduardo Samico disse...

Nas minhas lembranças, Sérgio, o Botafogo sofreu e muito a falta do Gérson. Ou eu sentia, sei lá. Eu adorava o Gérson, a minha camisa do Botafogo nos bicampeonatos de 67/68 (eram campeonatos distintos, o Carioca - maiúsculo- e a Taça Guanabara) e na Taça Brasil tinha o número 8.

No meio campo tínhamos o Carlos Roberto e Nei Conceição. Este último era muito bom de bola, mas doidão... Simplesmente perdemos, deixamos ir embora, aquele que à época talvez fosse o maior meio-campista do mundo. O cara que alimentava nosso ataque mágico. Enfim, a eterna vocação do erro.

Mas, voltando ao time, tínhamos Brito ? Não lembro, mas tinha Marinho, Dirceu, Zequinha, Roberto, Jairzinho, Fischer !

E o time de 71 ? Com jogadores que foram tricampeões mundiais 1 ano antes ! Carlos Alberto, Brito, Jairizinho, Roberto, Paulo Cézar...

As conquistas do Botafogo não são compatíveis com a grandeza dos times e craques que tivemos.

Abs.

Rodrigo Federman disse...

Eduardo, isso é fato: Nunca fomos um clube papa-títulos. Mesmo com milhões de craques ao longo da história.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Em 1973 eu não sabia o que era futebol e principalmente o Botafogo, mas pelo que leio, chego à conclusão que a saída do Gérson foi um fator que desequilibrou negativamente em relação às decisões.
Sempre é difícil encontrar um jogador que seja líder técnico, tático e motivacional, o Canhota reunia todas essas características; tanto que levou o São Paulo ao bicampeonato paulista, quebrando um jejum que vinha desde 1957.
E isso enfrentando o Santos com o Pelé, Corinthians com Rivelino e Palmeiras com Ademir da Guia, não era um campeonato fácil.
Se desfazer de craques nunca é bom, mas um com as características do Canhota não se pode permitir perder, já que pode levar um time mediano às conquistas.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Disse tudo, Marcio.
Abs e SA!!!

Eduardo Samico disse...

Perfeito, Márcio. O Gérson era um "técnico" dentro do campo. Sua capacidade de ver o jogo, entender o que se passava, e tudo isso estando lá é reconhecida por muitos. Tostão é um que frequentemente lembra de mais esse atributo do Canhota.
Além de ter ajudado a tirar o SP da fila, e, muito bem lembrado, enfrentando times poderosos -naquela época, que me lembre, a Portuguesa de Desportos também era forte, tinha um excelente atacante chamado Ivair - o S. Paulo foi vice-campeão brasileiro em 71, com direito a vencer o Botafogo no triangular decisivo, dando um passeio na gente com uma goleada de 4 a 1.
Não se abre mão de um craque.
Outros tempos, outros tempos...
Abs.

Rodrigo Federman disse...

Eduardo, hoje a gente briga para manter Navarro. Heheheh
Abs e SA!!!

Eduardo Samico disse...

Rodrigo, pior: hoje a gente sabe que não consegue manter um Navarro. Como não segurou os possantes Pedro Raul e Matheus Babi.

O que fizeram com o Botafogo ?!?!?

Abs.

Rodrigo Federman disse...

Putz, Eduardo. Tem esse detalhe.
Abs e SA!!!