04/04/22

Um 22 sem sustos














Pela primeira vez, o John Textor falou sobre o que espera do seu primeiro Brasileirão como "dono" do Botafogo:

"- Acho que temos equipe para ficar na metade superior da tabela? Sim, acho que vamos ter uma folha salarial tão alta quanto quase todos, estaremos entre as seis ou sete melhores. Estamos gastando com taxas de transferência muito fortes para os padrões do Brasil, mas, ao mesmo tempo, você reúne todas essas pessoas, traz um novo sistema, traz um novo treinador, e aí você pode ter problemas de química. E sabe se lá o que vai acontecer no meio da temporada. Haverá uma lesão, um susto, um obstáculo na estrada, problemas… são temporadas muito longas. Queremos ganhar um campeonato, gastamos muito dinheiro e acho que podemos terminar na metade de cima da tabela, mas essas lombadas acontecem. Acho que será um sucesso se consolidarmos nossa posição na Série A e nunca mais voltarmos à B. E vamos começar por aí".

Perfeito! Isso se chama planejamento. O clube estava no fundo do poço e nossos saltos serão gradativos. Não compartilho da empolgação de alguns torcedores já encantados com o elenco de agora e nem com grandes expectativas.

Nossos frutos serão colhidos a partir de 2023, mas para isso, como o JT falou, precisamos terminar a temporada sem sustos e consolidando a filosofia de jogo do novo treinador com novos atletas que podem somar na metade do ano (além, é claro, do ano que vem).


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

9 comentários:

Eduardo Samico disse...

Muito boa a entrevista do JT.

A minha confessa empolgação com os novos tempos tem a ver com o fato de, pela primeira vez, estarmos trabalhando de forma profissional e com profissionais gabaritados.

Apesar de a manchete da matéria ser 'Será um começo bem-sucedido se não formos rebaixados', eu acredito na possibilidade de termos um campeonato sem sustos, sem ter que ficar fazendo contas de chegada, como em tantas outras edições do Brasileirão. E até considero bem plausível a possibilidade de abiscoitarmos uma LA.

Ontem vi a decisão da Copa do Nordeste, a Lampions League. O Fortaleza, que irá disputar a LA desse ano, suou para derrotar o Sport, que se encontra na série B. E não vi nada, nem nenhum jogador, que enchesse os olhos. 1 a 1, em jogo feio, chato e amarrado no Recife, e 1 a 0 ontem, em Fortaleza.

Vamos ver...

Abs.

Marcio disse...

Boa a análise do Textor, pois considera algumas variáveis que interferem de forma positiva ou negativa no resultado de uma temporada, uma análise além da questão de valor de investimento.

"(...)mas, ao mesmo tempo, você reúne todas essas pessoas, traz um novo sistema, traz um novo treinador, e aí você pode ter problemas de química. E sabe se lá o que vai acontecer no meio da temporada. Haverá uma lesão, um susto, um obstáculo na estrada, problemas(...)"

Muito mais lógico do que os "especialistas" que determinam antecipadamente o resultado final por causa da folha salarial e nomes do elenco... Aliás, aqui no Blog sempre comentamos na linha de que era preciso aplicar bem os recursos financeiros, quando da contratação dos jogadores; que tudo fosse feito considerando premissas sólidas.
O objetivo mais rasteiro é permanecer na série A, o que não significa ser a meta principal, já que não se deve trabalhar com nível tão baixo de exigência; resta-nos esperar e torcer para que apenas ocorram as variáveis positivas.
SA!!!

keven disse...

É tá na hora da torcida fazer a parte dela e lotar todo jogo em casa.claro que não é o time dos sonhos.mas,quem mora no Rio tem que estar lá.o jonh Textor não é um banco, ele vai precisar do apoio da torcida.
Abs e SA!

Rodrigo Federman disse...

Eduardo, e o mais importante: Ele não é um doido irresponsável. Dá valor ao seu dinheiro.

Perfeito, Marcio. Isso mesmo!

Keven, acho que esse jogo de domingo vai encher.

Abs e SA!!!

Sergio disse...

Achei muito boa a entrevista, o Textor mostrou ser uma pessoa ponderada, bom administrador e sabedor de que não se monta um elenco para ser campeão da noite para o dia. Estou esperançoso mas não empolgado com esse ano, acho que o John Textor deixou isso bem claro,bum campeonato digno e sem sustos.
Vejo críticas às contratações feitas até aqui, muito provavelmente pela ansiedade da torcida. Acho que essas críticas em grande parte são infundadas, afinal o americano só assou a SAF em definitivo há menos de 3 meses, acho que nesse tempo ele fez mais pelo Botafogo que os notáveis em décadas.
Sobre os reforços, acho bons nomes e, o melhor ainda está por vir. Não adianta querer colocar o carro adiante dos bois, precisamos manter os pés no chão. ABS e SB!

Klaus disse...

Isso se chama "pés nos chãos". Podemos até ir além disso, mas não devemos ter expectativas muito altas em 2022. Devemos lembrar do caos em que estávamos há 3 meses atrás. Agora é tempo de reconstruir e estruturar para voos maiores a partir de 2023. Mas estou confiante que estaremos na libertadores e avançando etapas na Copa do Brasil (embora o título em 2022 seja pouco provável).

Rodrigo Federman disse...

Sergio, o importante é não criarmos enormes expectativas ainda para 2022. O que vier de bom será lucro.

Klaus, e planejamento. Coisa que nunca tivemos.

Abs e SA!!!

Fatos disse...

Sensacional essa entrevista dele. E destaco esse trecho:

Após viver os dois lados da moeda, John Textor não esconde que não tem preocupação financeira com o Botafogo.

– Eu tenho perspectiva agora. Porque eu já perdi tudo. Quando eu digo que realmente não preciso ganhar dinheiro com o Botafogo, o que eu quero dizer é que preciso me divertir muito com as pessoas que amo nas coisas que me interessam. Porque eu conto a riqueza de forma muito diferente da maioria das pessoas na Terra. Eu descobri o que me faz feliz –

Rodrigo Federman disse...

Fatos, o cara sabe o real valor. Isso é fundamental.
Abs e SA!!!