04/05/22

Mister, p*@# nenhuma
















No meio de tantas (e boas) declarações sobre tática, estratégia e planejamento para o Botafogo, uma frase do Luis Castro (no programa Bem Amigos) em específica me deixou extremamente satisfeito:

"- Não gosto de ser chamado de Mister, Meu pai me deu o nome de Luis".

Parece besteira. Aliás, eu reconheço que é. Mas confesso que gostei e o LC ganhou ainda mais moral comigo.

É técnico de futebol...
...e parece ser dos bons, mesmo não sendo tipificado como "Mister".


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

27 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia, Rodrigo e irmãos de camisa.
De onde vejo é um senhor técnico, com uma personalidade forte além de bem articulado.
Muito satisfeito neste quesito.
O que é "Mister" para o Botafogo neste momento são as negociações para a criação da "LIBRA". Fomos salvos pelo gongo com a passagem para SAF. Imagina negociar com aquela situação para lá de enfraquecida que vivíamos?
Além disto, nosso representante, Mister JB(hehehe), me passa muita segurança que saberá defender da melhor maneira possível nossos interesses.
SA, Marulho

Rodrigo Federman disse...

Marulho, e parece ter uma inteligência acima da média entre treinadores de futebol.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Eu particularmente não gosto desse tipo de tratamento dado aos técnicos por aqui; "professor" ... Agora, com a chegada de muitos técnicos europeus, especialmente de Portugal, o "Mister" foi incorporado a todos aqueles oriundos do referido pais europeu.
Esse tratamento é utilizado também na Itália e Espanha, se eu não estiver enganado.
O detalhe é que o Jorge Jesus ao chegar ao Brasil foi chamado pelo sobrenome e disse que seu nome era Jorge, mas poderiam chamá-lo de "Mister".
Já que o L. Castro disse que prefere ser chamado pelo nome e não por "Mister", que assim seja. Acho muito melhor, reafirmo.
Embora eu ache desnecessário, pois em muitos casos está mais para bajulação do que outra coisa, o "Mister" encontra explicação no fato do futebol ter sido inventado pelos ingleses e quando da sua difusão pela Europa, a maioria dos técnicos eram obviamente ingleses e esta forma de tratamento era adequada à autoridade do técnico.
E aqui no Brasil, os ditos professores são extremamente irritantes ao adotarem uma postura professoral, através de linguagem aparentemente rebuscada e que nada explicam, tentando transformar o futebol em algo completamente científico,

Para terminar, quando digo que em uma eventual saída do L. Castro, hoje, amanhã ou à A. Ferguson, prefiro que contratem outro estrangeiro, os acontecimentos em outros clubes me fazem ter certeza quase que absoluta.
O A. Paranaense demitiu o Carille e, segundo as noticias, pensa em contratar o Felipão.
Bom, o Botafogo tem problemas demasiados a serem resolvidos e não me cabe tentar entender o que se passa nos adversários, mas...
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Concordo total, Marcio. Professor passa longe de técnico de futebol. Até porque, eles não ensinam jogador a jogar. rs
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

De acordo, Rodrigo.
Vou além. A comissão técnica, por ser uma projeção do próprio, e por ele não parecer ser tão centralizador, também tende a ser muito consistente.
Até no quesito interação com a geração tiktoker o VS usa bem o Twitter(rsrs).Certamente não é um quesito importante para mim mas me parece ser uma exigência dos.tempos modernos. Segue o baile!
SA, Marulho

Rodrigo Federman disse...

Marulho, pra mim, quanto menos contato com influencers e/ou torcedores tiktokers, melhor! hahahah
Abs e SA!!!

Klaus disse...

Estou preocupado com essa liga que estão criando. Os times paulistas (sempre unidos fora das quatro linhas) se uniram ao Flamengo para enfiarem goela abaixo dos outros seus termos.
O Botafogo se uniu a mais 12 times e está questionando os termos financeiros draconianos dessa liga. Essa é a oportunidade histórica de os times reagirem em bloco contra aqueles que querem usurpar quase tudo. Espero que não recuem diante de esmolas.

Rodrigo Federman disse...

Klaus, eu acho que não sairá do papel. E nem me preocupo. Temos um novo Botafogo tocado por profissionais.
Abs e SA!!!

Sergio disse...

Há muito não tinhamos um treinador desse nivel.Estou gostando muito do Luis Castro, é uma pessoa diferenciada: educado, inteligente, não foge aos questionamentos e sabe se posicionar quando perguntado com perguntas maliciosas.
Virei fã dele, tomara que ele consiga seus objetivos no Botafogo. ABS e SB!

Rodrigo Federman disse...

É verdade, Sergio. O cara já mostrou ser diferente...e diferenciado.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Também não acredito na possibilidade dessa liga sair do papel, pelo menos enquanto alguns acharem que o combinado só é bom se ficar com a maior fatia do bolo.
Ainda mais que estes alguns, pelo que parece, já chegaram à reunião com um documento preparado para a assinatura de todos e depois debater os ajustes. Como assim?
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Isso mesmo, Marcio.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Fora do Post:

Real Madrid está na final da UCL.
A lição que fica é que essa conversa de que gol é um detalhe, como adoram os professores, é uma grande bobagem; o futebol é, foi e sempre será uma brincadeira onde ganha quem faz mais gols.
Chelsea em Madrid fez 3 a zero, finalizou uma quantidade absurda de gols e perdeu umas tantas outras por falta de um goleador.
O Manchester City, dominou em Manchester, era para ter garantido a classificação e perdeu uma quantidade absurda de gols, em Madrid, vencendo o jogo não soube definir por falta de quem saiba fazer gols.
Se você tem um Benzema, um Lewandowski, pode esperar até o último segundo, se não tem...
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, camisa muito pesada. Faz diferença também.
Abs e SA!!!

Eduardo Samico disse...

Rodrigo e amigos, não vi o "Bem, Amigos" com o Luís Castro. Não me importa a forma como gostam de ser chamados os treinadores de futebol. Cada um com seu cada um...

Só acho que as coisas aqui no eixo Rio-SP, ou, deveria dizer SP-Rio ficaram de uma maneira que considero ridícula. Por exemplo, essa de chamarem os treineiros de "professor". Uns sujeitos em geral despreparados, ex-boleiros em sua totalidade, incapazes de se firmarem nos mercados mais desenvolvidos no mundo do futebol são professores de quê? São, vá lá, treinadores ou técnicos de futebol. Nada além disso. Também não me agrada a denominação "comandante".

Sobre o LC, como todo o processo está muito no início, elenco ainda em formação, comissão técnica que sequer dispõe de um CT adequado, não dá para avaliar a qualidade do trabalho do treinador português. Mas, se tem uma coisa que desde o primeiro momento saltou, e continua saltando aos olhos, é a postura dele. A educação, a clareza na exposição das idéias e, claro, o excelente nível do que ele pensa. Estamos muito bem parados.

Para quem há pouco tinha Chamusca no banco, gente saudosa do Jair "Everest" Ventura, idas e vindas de Alberto Vaklentim e Eduardo Barroca ou lembranças da empáfia do OdeO - que com aquele bom time na mão entregou muito pouco- a mudança é gritante. Eu estou muito satisfeito com o que o LC apresentou até o momento. E olha que é só o comecinho de uma longa caminhada.

Sobre o jogo da UCL. Vi a partida. Não levo muito em conta essa de "camisa pesada", não. Até comentei com a minha filha, que me acompanhava no sofá, que se colocassem a camisa do Bonsucesso naqueles caras, com um estádio cheio a apoiá-los, daria no mesmo. Os caras são muito, muito feras! Experientes, decisivos, matadores, com um treinador prá lá de capaz e vitorioso.

Bem mais pro final do jogo, o Grealish fez uma jogadaça pela esquerda e eles perderam um gol feito. Logo depois, outra ótima jogada do inglês, um arremate muito bom, o Courtois, talvez o melhor em campo, salvou com os pés (em tempo, queria o Courtois em lugar do Diego Loureiro, heheh...). Não liquidaram o jogo, deixaram o Real Madrid se animar e crescer, se lascaram. Isso com uma classificação praticamente garantida. Osso!

Ah, sim, lembrei-me de algumas finais de Copa do Brasil em que times notadamente com camisas muito mais pesadas que as dos seus respectivos adversários perderam em casa, com apoio das suas torcidas: o esgoto, para o Santo André, o ECTD, para o Paulista, claro, o Botafogo para o Juventude em 99... E ainda teve o Sport campeão em cima do Coríntians, mas esse jogo foi no Recife.

Abs.

Rodrigo Federman disse...

Eduardo, eu também não vi o programa. Aliás, nunca assisti o mesmo. Nas vi essa declaração no Twitter. E me deu uma baita felicidade. Hehehe
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Sim, Rodrigo, o Real Madrid tem muita tradição, isso é inegável e não tem nada com os problemas dos seus adversários.
Agora, nada adianta ter o controle do jogo, criar várias oportunidades e não acabar com o adversário.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Concordo, Marcio.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Samico, penso que o peso da camisa ainda pode fazer a diferença; mas atualmente não custa lembrar que existem camisas pesadas que estão alijadas das grandes disputas.
Milan com 7 UCL e Ajax com 4 são grandes exemplos de camisas tradicionais que têm sido "apenas" participantes na maior competição da Europa.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Possa crer, Marcio. Mas ainda tem peso obviamente sem garantir títulos. Rs
Abs e SA!!!

Sergio disse...

Pode até ser que peso conte, mas acho que ter um grande time e bem treinado conta mais, não fosse assim o Brasil não tomaria de sete em pleno Mineirão. Já foi o tempo em que olhavam para a camisa amarela e dava medo. Dava medo era a qualidade dos jogadores que a vestiam. ABS e SB!

Rodrigo Federman disse...

Sim, Sergio. Não ganha camisa, mas ajuda a intimidar o adversário, com certeza.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Hoje ouvi o seguinte:

"Guardiola não é isso tudo, deu sorte porque treinou o clube que era a base da melhor seleção da Espanha de todos os tempos e ainda tinha o Messi"

Obviamente que o Guardiola já cometeu, comete e cometerá erros à beira do gramado.
E talvez o Botafogo de 1962 só foi o que foi porque na seleção tinha NILTON SANTOS, Didi, Garrincha, Amarildo e Zagallo, inclusive jogou a decisão com esses 5 em campo...

Ou seja, as seleções beneficiaram os clubes...
Eu fico abismado com a capacidade que alguns têm em fazer julgamentos definitivos por causa de apenas uma única partida, ganhou é bom, perdeu é ruim.
O Carlo Ancelotti, que dispensa comentários enquanto técnico, sofreu talvez a maior derrota em uma decisão de UCL, na temporada 2004/05.
Ele era técnico do MIlan, que enfrentava o Liverpool.
O Milan fez 3 a zero no 1º tempo, no 2º sofreu o empate e terminou com uma derrota nos pênaltis.
E o Milan tinha, Seedorf, Gattuso, Maldini, Pirlo, Nesta, Kaká, Crespo...
E se determinassem o fim do Ancelotti por causa dessa derrota...
O fato é que fez 2, 3, se tiver chances, faz 5 ou 7 e termina o jogo, não se pode permitir que o adversário acredite estar vivo no jogo.
SA!!!

Eduardo Samico disse...

Respeitando todas as opiniões divergentes, mas nessa questão de "peso de camisa", estou com o Sérgio - aliás, muito boa a lembrança, a do 7 a 1.

O Botafogo é um bom exemplo. Time considerado dos melhores do mundo no século XX, após anos pessimamente administrado, conseguiram transformar um time que metia medo nos demais e algo que mal era respeitado.

Aliás, abro um parêntese para lembrar de uma entrevista do Roberto, nosso atacante dos tempos gloriosos do fim dos anos 60, em que ele comentava a respeito do tempo em que jogou no esgoto, emprestado (acho que foi em 71). Ele dizia que os caras ficavam tensos, quase tremiam, antes de jogarem contra o Botafogo. E ele se divertia com isso...

Passados os anos, quantas vezes vimos times sem tradição, sem camisa de peso, nem aí para o Botafogo, ainda que nos enfrentando em nossos domínios?

Ontem, vendo o jogo da UCL, eu estava preocupado (não gosto do Real Madrid, preferia o M. City na final), não por conta do peso da camisa, mas sim por saber que os caras têm um atacante do peso de um Benzema, entre outros que não se entregam e que na hora H vão lá e resolvem.

Mas é só a minha opinião...

Abs.

Rodrigo Federman disse...

Marcio, eu adoraria o Guardiola por aqui! heheheh

Eduardo, sim. Hoje a camisa faz menos diferença, mas ainda tem um peso na hora do vamos ver.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

É um assunto interessante essa do "peso da camisa".
Obrigatoriamente me lembrei da Itália que pela 2ª vez consecutiva não vai à copa. Só não havia participado da copa de 130 e 1958. Foi eliminada pela Macedônia do Norte.
lembro ainda do De Rossi, se recusando a entrar na repescagem da copa 2018, dizendo que o time precisava fazer gols...
Acho que no futebol de hoje andam acreditando demasiadamente que gol é um detalhe; na minha modestíssima opinião, goleiro e centroavante fazem uma diferença absurda nos destinos de uma equipe.
Ou alguém acha que sem Bebeto e Romário em 1994, R. Gaúcho, Rivaldo e Ronaldo em 2002, o Brasil teria chegado em algum lugar? E 1998 já tinha chegado à decisão baseado também em Rivaldo e Ronaldo, não custa lembrar e Taffarel fazendo a diferença no gol.
Em contrapartida, a seleção de 1982, que sobrava em relação a essas duas no que diz respeito à técnica, não contava com goleiro e centroavante... W. Peres levou gols a copa toda e Serginho Chulapa não poderia ser titular no lugar do Dinamite. Resultado, a Itália que não era ruim como a imprensa tenta vender, o jogo foi justo contra o Brasil, tinha o Paolo Rossi, que fulminou quando teve oportunidade.
E esse é um problema do Manchester City, talvez por opção do Guardiola, (jogou com centroavante no Bayern, pois pediu a contratação do Lewandowski) cria muito, mas a bola ronda, passa na pequena área e não tem ninguém para colocá-la dentro do gol.
Que o assunto é interessante, repito.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, o assunto rende pano pra manga. Fato é que nossa camisa é muito pesada. Rs
Abs e SA!!!