11/08/22

É muita desculpa

















O Gatito falou das dificuldades do Botafogo no campeonato:

"- Está faltando regularidade. Tem jogo que jogamos bem, outro nem tanto. Precisamos de uma sequência de boas apresentações. Não só de vitórias, mas de boas apresentações. Até porque uma coisa leva a outra. Falta experiência também, porque temos alguns jogadores jovens, outros que estão se acostumando ao futebol brasileiro. Estamos nessa adaptação no meio do Brasileirão, que é um campeonato muito exigente".

Impressionante como só nossos jovens sentem pressão, né? Não vejo o mesmo problema tão evidente assim nos jogadores do Santos, Athletico ou outros. Além disso, que elenco tão jovem é esse que temos? Exceção ao Jefinho, que estreou de cara em pleno Brasileirão, os outros já haviam entrado em campo com a nossa camisa em muitas oportunidades.

E não bastasse, os "veteranos" que precisam se readaptar ao futebol daqui...

Porra, o que é tão diferente e difícil? Os caras são profissionais, têm equipes de suporte em todas escalas à disposição durante 24 horas por dia, etc.

Temos que parar com essa babaquice, frescura.

Eles estão devendo (muito) e ponto final.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

16 comentários:

Marcio disse...

Sobre o Fernández, sendo extremamente sincero enquanto torcedor, acho que já deu o tempo dele.
Falamos muito da zaga nas bolas cruzadas na área... Como ter segurança se o goleiro quase nunca sai para cortar um único cruzamento?
Qual altura ele pode chegar com o seu 1,91m e podendo utilizar as mãos?
Entretanto, se eu fosse responsável pelo futebol, pensaria direitinho se é hora de abrir mão dele, pois é preciso considerar onde encontrar um goleiro superior e também que a formação de um goleiro de nível é muito demorada.
Uma outra característica que acho faltar, no caso pode ser mais por questões de personalidade, vejo o Fernández com zero liderança.
Especificamente sobre o que falou em relação aos jovens, há muito protecionismo... Os jovens do futebol, especialmente no Botafogo, são tratados de forma completamente diferente de jovens de outras profissões.
Entender as dificuldades iniciais não significa não fazer cobranças proporcionais no desenvolvimento.
O M. Nascimento, por exemplo, (vale para outros) já pediu para treinar finalizações e com isso melhorar a sua capacidade?

Rogério Ceni, foi um excelente cobrador de faltas... Ele explicou o porquê:

"Eu chegava sempre antes dos demais e era o último a ir embora. Treinei muito. Eram de 2.500 a 3 mil faltas por mês. Antes de colocar em prática num jogo, treinei mais de 15 mil faltas nesses campos aqui - fala, apontado para os três gramados do CT."

http://ge.globo.com/futebol/rogerio-ceni-100/noticia/2011/03/ceni-exclusivo-treinei-15-mil-faltas-antes-de-arriscar-primeira-num-jogo.html

E o M. Nascimento, Erison, Jeffinho, já treinaram quantas finalizações?

E o Marçal em entrevista, vai em uma linha meio diferente do que apontou o goleiro:

"Sou um jogador que normalmente falo bastante dentro e campo, mas percebi que tínhamos pouca comunicação dentro de campo. Percebi que alguns jovens precisavam mais de um estímulo para ativar e entrar no jogo.
"Acompanhava muito pouco o Campeonato Brasileiro, mas costumo dizer que futebol é futebol em todo lado. Quando eu cheguei aqui, nesse tempo que eu treinei sem poder jogar, observei mais meus companheiros do que os adversários. Observei que tínhamos uma qualidade imensa dentro do plantel, e o mister tem uma visão incrível do que é o futebol. Então, tentei perceber onde minhas qualidades se encaixariam melhor"

https://odia.ig.com.br/esporte/botafogo/2022/07/6453263-marcal-revela-ter-identificado-problema-no-elenco-do-botafogo.html

Em resumo, falam lideres dentro de campo, um pouco mais de proação, dentro e fora de campo.
E não digo que eles não estejam se dedicando, mas em alguns momentos um esforço a mais se faz necessário.

SA!!!

Sergio disse...

Esse papo não cola mais, quando o cara sabe jogar ele faz acontecer, não se intimida. Poderia citar um monte de exemplos não só no Botafogo mas em muitos outros times.
Ontem revendo uma entrevista do grande Nilton Santos ele disse uma coisa que eu sempre repeti. Perguntado se dá para saber se um garoto vai ser bom, ele respondeu mais menos o que o Neca dizia: "só de chutar a bola já sei se vai ser bom ou não". E o NS acrescentou: "ninguém ensina ninguém a jogar futebol, isso nasce com a pessoa, é talento; o que a gente pode fazer é mostrar melhor posicionamento, ir aconselhando".
Tem jogadores nesse elenco do Botafogo que pouco ou quase nada vão acrescentar ao time. Tomara que os que estão chegando acrescente. ABS e SB!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, nessa eu divirjo do amigo. Acho sim, que ele já precisa de uma sombra capaz de disputar a titularidade em condições iguais, mas não vejo o seu tempo esgotado no clube.

Sergio, só no Botafogo precisa-se desse tempo todo de adaptação. O Vidal, chileno, vida esportiva toda em grandes centros europeus, chegou em um dia e no outro já estava no campo e atuando bem. É muita diferença.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, a divergência é parte de um bom diálogo.
Veja que tentei separar um pouco o posicionamento enquanto torcedor se fosse responsável pelo futebol...
Em decisões institucionais a decisão pessoa não pode prevalecer, como no exemplo que trouxe outro dia, no que diz respeito a declaração do presidente do Leeds United sobre a demissão do Bielsa. Segundo ele, por tudo o que o argentino representava ao clube, foi a decisão mais difícil tomada, mas que ele precisava decidir o melhor para a instituição.

Sobre jogadores, eu posso até entender que alguns indivíduos tenham uma dificuldade de adaptação aqui e ali, mas jamais vou concordar com essa determinação geral.
Generalizar neste caso é simplesmente desculpa antecipada pelos maus resultados.
Eu fico imaginando como fez o argentino Oscar Basso para se adaptar bem ao futebol brasileiro, lá nos anos 50
E o "El Lobo" Fischer nos anos 70?
E uma observação:
O Pablo Mari estava no La Coruña, segunda divisão, veio para o Flamengo, dominou a zaga, voltou para o Arsenal, foi mais ou menos, depois foi para a Udinese e hoje está no Monza...
Eu não vejo essa exigência que o Gatito fala do campeonato brasileiro, só se for pela bagunça.
SA!!!

João disse...

Concordo com o Márcio em relação ao Gatito, atualmente me parece um goleiro muito lento.

Mas falando sobre as desculpas, o pior é que grande parte da torcida compra esses discursos.

Convido os amigos a ir nos comentários dos canais do TF e de outros influencers do Botafogo, basicamente são torcedores repetindo essas baboseiras de adaptação, jogador jovem etc.

Anônimo disse...

Porque não assumem que estão jogando mal, fica menos feio. Esse comportamento melindroso existe a tempos em GS! Parece que os caras não aceitam críticas e cobranças. Mentalidade de time perdedor, achar desculpas para tudo e não reconhecer os próprios erros. Me lembro quando Seedorf quis mudar as coisas no Glorioso, trazendo uma mentalidade de vencedor e exigindo mais empenho dos jogadores, gerou um mal estar danado! Mas é o mínimo que qualquer profissional, de qualquer aérea tem obrigação de fazer.

Marcelo Lopes

Rodrigo Federman disse...

Total de acordo, Marcio. Mas especialmente sobre o Gatito, concordo que merece uma sombra que ameace a titularidade indiscutível (hoje), porém, acho que tem lenha para queimar por aqui ainda.

João, natural, à medida que vai envelhecendo. Porém, considero ainda o menor dos nossos problemas.

Marcelo, é a cultura das desculpas esfarrapadas.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

E além do "chato" Seedorf, teve também o Honda querendo colaborar com técnico, sobre como o Botafogo deveria enfrentar o São Paulo em 2020 e sendo sacado do time por ter cometido tamanha ousadia.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, mas a culpa é da torcida.
Abs e SA!!!

Sergio disse...

Interessante é que o Seedorf não precisou de se adaptar por tanto tempo, chegou e deu o recado. Quem sabe joga, não inventa desculpas. ABS e SB!

Rodrigo Federman disse...

Pois é, Sergio.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Fora do Post:
Terminou agora Estudiantes e A. Paranaense...
O clube paranaense se classificou com gol do Vitor Roque de 17 anos...
Decidiu contra o A. Mineiro dentro do Mineirão, decidiu agora em Buenos Aires.
Parece que não está faltando experiência para este jovem.

E o M. Nascimento assistiu?

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, depois vem nego falando que devemos ter paciência com a joia de latão do fraco MN.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, MN tem de evoluir muito para ser um jogador profissional, principalmente na atitude dentro de campo.
Eu não vejo nele o apetite para decidir.
Torço para que evolua, mas não vejo lampejos do futebol que dizem ter.
SA!!!

Sergio disse...

Esse negócio de idade e falta de experiência é papo pra boi dormir. Quando o cara sabe jogar bola a idade não atrapalha, poderia citar um monte de jogadores que com pouca idade mostraram futebol. Estranhamente no Botafogo de um tempo prá cá quem sobe acaba fracassando, isso é algo que precisa ser investigado, pois mesmo no período do jejum no século passado o Botafogo ainda revelou bons jogadores, nesse século XXI é que a coisa ficou muito ruim. Estranhamente o Bebeto de Freitas não investiu na base e o trabalho do Renha sempre teve imensas dificuldades. Parece que a base forte é um dos principais objetivos do Textor. Tomara que o Botafogo volte a ter uma base forte. ABS e SB!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, eu acho que será mais um Luis Henrique (aquele loirinho). Não consigo ver todo esse talento nato dele.

Perfeito. É isso mesmo, Sergio.

Abs e SA!!!