29/09/22

Não pode ser reserva















O técnico Luis Castro falou sobre ter iniciado o jogo de ontem com o Jeffinho no banco de reservas:

"- Ele ficou de fora porque o Victor Sá ao longo da semana esteve muito bem no seu trabalho diário e também esteve muito bem no último jogo. O Júnior Santos também esteve bem ao longo da semana, apesar de não ter trabalhado conosco por dois dias. Estiveram bem no último jogo, estiveram bem durante a semana, jogaram de uma forma natural. A postura do adversário também estava ajustada àquilo que pretendíamos, teríamos profundidade pelo lado direito com o Júnior Santos. O Victor Sá tinha esse movimento de fora para dentro. Eles responderam positivamente ao que foi pedido".

Não foi isso. Sabemos que, na verdade, se tratou de um puxão de orelha no jovem atacante. 

O problema é que deixar o Jeffinho de fora para atuar com Junior, Victor ou qualquer outro ponta, é prejudicar o próprio Botafogo. O camisa 47 é quem mais tem talento e habilidade para definir o jogo em lance individual ou surpresa. Tanto é verdade, que bastou colocá-lo em campo, passamos a ser mais incisivos e perigosos.

Priorizar "atacantes táticos" aos talentosos é jogar contra o próprio patrimônio.

Vencemos, mas espero que o Luis Castro tenha humildade para reconhecer que errou...
...e que não repita a besteira.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

25 comentários:

JOTA disse...

RODRIGO, o JEFFINHO ser reserva só porque os outros treinaram bem é dose para mamute desdentado, rsrsrs. Como você bem disse: "Priorizar "atacantes táticos" aos talentosos é jogar contra o próprio patrimônio". O difícil é aturar as baboseiras do LC, que se acha o "DONO DA VERDADE".
Embora não goste da marra e pedantismo do "BORDUEGA", deixo bem claro aos simpatizantes do "patrício" que torço para ele acertar em tudo que faz para o bem do nosso BOTAFOGO.
Uma das coisas atuais que acho de um tremendo mal gosto é a numeração nas camisas dos jogadores. A meu ver, a numeração normal dos titulares que entram em campo deveria ser de 1 a 11 e os reservas de 12 em diante.
Hoje em dia, vemos camisa 47, 88, 94, etc, etc.
Sempre respeitando o BEOCUTAS, o que o amigo acha da numeração atual das camisas dos jogadores ?


Sergio disse...

Concordo com a fala do Castro sobre o Jefinho, não jogou porra nenhuma contra o Coritiba, foi fominha tentando resolver e sem olhar os companheiros e o Vitor Sá contra o Coritiba jogou bem. O Jefinho tem tudo para ser um grande jogador, mas ainda tem que amadurecer, um Seedorf em campo ajudaria muito da mesma forma que o holandês ajudou o Vitinho ou o que Nilton Santos chamou a atenção do Jairzinho dizendo para ele deixar de ser fominha. ABS e SB!

Rodrigo Federman disse...

Jota, ver o Jeffinho no banco para Junior, Victor é demais. É o único jogador que sabe fazer algo diferente ou surpreendente.

Sergio, mas ele barrou o Jeffinho por conta apenas do jogo contra o Coritiba? Isso para mim é erro, afinal, desconsiderou todas as partidas anteriores? Por essa lógica então, precisa barrar Sá e Junior na segunda e começar com Jeffinho e Sauer.

Abs e SA!!!

Sergio disse...

Jefinho foi bem em duas partidas: Atlético Paranaense e Fortaleza, nas outras foi meia bomba. A impressão que eu tenho é que estão achando que o Jefinho é o novo PC Caju, longe disso. Repito, o Jefinho tem tudo para ser um grande jogador, mas precisa ter consciência que ainda tem muito chão para percorreer.vABS e SB!

Rodrigo Federman disse...

Sergio, eu respeitosamente discordo bastante. Eu vi o Jeffinho sendo o melhor e/ou a única peça que se destacou contra vários adversários. E está longe de ser craque, mas se comparado à Jr. ou mesmo Victor Sá, aí sim, eu afirmo: É craque! rs
Abs e SA!!!

Klaus disse...

E que LC pense bem bem como enfrentrará o Palmeiras sem Marçal, por causa daquela cena esdrúxula. Uma derrota tem o potencial de fazer o time descer para o 14º, a depender de outros resultados. Avançamos, sem dúvida, mas o cenário ainda é muito complexo.

Anônimo disse...

Como treinador, ele faz o que achar melhor…
O que não dá para engolir é o fato de ele dizer, em outra entrevista, que não leva em consideração o último jogo para escalar A ou B, mas sim o trabalho que antecede a próxima partida. Nessa fala aí transcrita, ele disse, contraditoriamente, que leva em conta sim!, o último jogo.
Numa palavra, ele tem de decidir se considera ou não, a última atuação de A ou B.
Levi

Rodrigo Federman disse...

Klaus, acabamos de vencer. Ainda é cedo para pensar em eventual derrota na segunda! rs

Exatamente, Levi. Ele é arrogante tentando posar de intelectual e se contradiz várias vezes. Mas não perde a pose.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

Eu não acredito na argumentação do L. Castro, já que após o jogo contra o Coritiba, deu a entender que algo não estava dentro do que considera padrão em relação ao Jeffinho. Me pareceu nitidamente incomodado e que "já pensava" em colocá-lo no banco.

"(...)Portanto, tive muitos Jeffinhos na minha mão ao longo da minha carreira. Tratar dele é uma tarefa fácil. A única coisa que temos de fazer é fazer percebê-lo que ainda tem muito caminho para andar, crescer. Em vários momentos de jogo, ofensivo, defensivo, como os outros. Há uma coisa perigosa nos jogadores jovens. Eles quando têm qualidade é muito acarinhado pela torcida, pela imprensa, pelos pais, agentes, amigos. E ele passa a achar que é uma estrela. E estrela só há uma: o Sol. Não há mais estrela nenhuma. E aqui a nossa é a equipe. Ele e todos têm que perceber isso aqui dentro.(...)"

https://onefootball.com/pt-br/noticias/luis-castro-elogia-jeffinho-mas-alerta-estrela-no-botafogo-e-a-equipe-35861120

Separadas as gigantescas diferenças, L. Castro parece não gostar ou querer que a equipe tenha um jogador de destaque acima de todos os outros, um Maradona, Messi.
Eu não vejo problemas no fato do Jeffinho sentir-se uma estrela e ser tratado como tal por todos e sim como ele irá se comportar diante de tamanho desafio. Ainda dentro da enorme diferença, como o Messi foi
tratado desde sempre?
Não gosto desses exageros psicológicos, psicologia essa que em 1958 vetou Pelé, por ser "infantil não ter senso de responsabilidade para jogar coletivamente", e Garrincha, por não ter "condições de enfrentar um jogo de muita pressão".
Ainda bem que a opinião do psicólogo não prevaleceu.
Para terminar, V. Sá e Jr. Santos foram extremamente burocráticos, o que facilitou o ajuste do adversário ao que pretendia o L. Castro.
O que desequilibra um sistema ajustado de marcação é a capacidade individual de drible ou aquele jogador que tem um passe diferente, situações que surpreendam.
E no Botafogo apenas o Jeffinho tem essa capacidade...
A caneta que deu na entrada da área e que sofreu falta é de quem tem essa capacidade de desequilibrar.
L. Castro, não anule a capacidade inventiva do Jeffinho, fazendo com que ele passe a praticar esse futebol burocrático e enfadonho, que vocês, acadêmicos, adoram; deixe que ele tenha a necessária liberdade para praticar o seu talento.
Tratamento iguais aos iguais e diferentes aos diferentes.

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, eu diria que concordo em 100%, mas não.... concordo em 100.000%! rs
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Acrescentando ao assunto Jeffinho, sobre ter que evoluir, lembro da justificativa do L. Castro à saída do Erison:

"(...)Quatro noves para uma equipe é demasiado, para qualquer equipe do mundo. Na análise entendeu-se que o Erison necessitava muito tempo de jogo, a Europa poderia dar isso a ele e aqui poderia ter esse risco de ele não ter esse tempo de jogo."

https://istoe.com.br/luis-castro-comenta-saida-de-erison-do-botafogo-ha-um-mes-diziam-que-era-bom-contratar-um-9/

Que o Erison apresentava defeitos em seu jogo não se discute, mas naquilo que se espera de um centroavante, gols, estava correspondendo de forma aceitável; mesmo assim foi emprestado com o argumento de que precisava de tempo de jogo.
E o outro "9", Jr. Santos, tem atuado de ponta direita, inclusive.
Trouxe para o tema o caso Erison, para lembrar que o técnico jamais emitiu qualquer opinião sobre a necessidade do Saravia melhorar, evoluir o seu jogo enquanto lateral.
Desde sempre o argentino se posiciona mal na defesa, ocasionando vários transtornos, e quando apoia faz de forma absolutamente ineficaz. Jamais soube quando era momento para atacar e/ou defender.

Só por curiosidade...

Como seria o L. Castro se tivesse de comandar o Eric Cantona lá no Manchester United?
O francês acumulou polêmicas por onde passou e no United não foi diferente, mas foi decisivo dentro de campo.
Iria querer moldar o comportamento do francês?
E sobre ser estrela, não há como esquecer o "Special One" do Mourinho, quando chegou na Inglaterra. Como seria o L. Castro se estivesse em um cargo acima do técnico português?

SA!!!

Sergio disse...

Rodrigo, eu também discordo bastante que o Jefinho seja colocado nesse patamar de grande craque, salvador da pátria. Repito, bom jogador com imenso potencial, mas longe de ser a cereja do bolo.
Márcio, em nenhum momento eu vi o Castro tolher a criatividade do Jefinho ou de nenhum outro jogador, da mesma forma que não percebi isso quando o Seedorf chamou a atenção do Vitinho ou que o Nilton Santos falou para o Jairzinho dar a bola para os companheiros. E outra, comparar avaliação psicológica com avaliação quem vive o dia a dia como treinador me parece uma distância enorme, tanto que o Feola ao escalar Pelé e Garrincha contra a URSS em 58 preferiu ouvir os líderes do time do que o psicólogo da seleção. E cá prá nós, querer comparar gênios como Maradona, Messi, Pelé, Garrincha, Ronaldinho Gaúcho e companhia com o Jefinho é complicado. Nenhum treinador minimamente normal limitaria a criatividade de um desses gênios, se fizesse isso seria sumariamente eliminado do futebol . ABS e SB!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, isso que me cheira. Talvez ele (LC) queira ser a estrela maior.

Sergio, não acho que o LC limite o Jeffinho na parte técnica, mas ele ainda não identificou como aproveitar o maior do potencial. Por exemplo, ele ganha muito e pode sim, liberar mais o cara para atuar livre por todo ataque e não prendê-lo a um único lado.

Abs e SA!!!

Damião disse...

Não sei se o LC vai escalar o Jeffinho no time titular para entrentar o Palmeiras. Com a suspensão do Marçal, deve entrar o Hugo; assim taticamente, é melhor optar por Victor Sá que ajuda na marcação. Na zaga, aí o problema é bem maior, qual o zagueiro que vai fazer dupla com o Adrlyelson e ter que cobrir o paranóico do Saraiva? Deveria escalar três zagueiros. Eu colocaria o Adryelson pela esquerda, Carli no meio e F. Sampaio ou Kanu pela Direita. Vai ser uma partida muito complicada para o Botafogo, devido aos dois grandes desfalques e a qualificação do adversário, candidatíssimo ao título.

Rodrigo Federman disse...

Damião, mas aí que eu acho o grande problema dos professores atuais. Eles entram preocupados primeiramente em não perder. E se sobrar tempo, tentar vencer os jogos.
Abs e SA!!!

Patinhas disse...

Rodrigo.

Pelo que entendi, durante a semana o Sá e o portentoso Jr. foram os destaques absolutos nos treinos. Quanto ao Jefinho na reserva, só vou dizer o seguinte : O futebol já foi menos complicado !!!

Nada mais acrescentar.

Sergio disse...

O próximo jogo que já seria complicado com o time completo ficou ainda pior sem o Cuesta e o Marçal. Realmente será bum grande problema montar o esquerdo da defesa botafoguense, de qualquer forma seja lá quem entre esse lado ficará muito enfraquecido, e é um dos lados onde o Palmeiras mais cria problemas para os adversários.
Que baita zagueiro é o Adryelson, foi um achado. ABS e SB!

Patinhas disse...

Em tempo.

O sonolento Piazon também deve ter arrebentado nos treinos. Tem jogador meia boca virando craque da noite pro dia. Esse estupendo Tiquinho apesar de suas Premier League e Champions League é um assombro. O cara com 30 minutos do primeiro tempo já anda respirando pela boca. Acho que ele tem um perfil perfeito pra ser jagunço em filme de cangaço.


Rodrigo Federman disse...

Patinhas, pois é. Se o Jeffinho merece banco para Piazon, Sá ou Jr. Santos, alguma coisa está realmente fora da ordem. Quanto ao Tiquinho, eu sinceramente estou gostando muito até agora. Pena que ele ainda não está tão bem assistido e muitas vezes precisa voltar demais para receber a bola.

Sim, Sergio. E sem o Lucas Fernandes que também cobre aquele lado, mais um problema.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

Sérgio, respeito a sua opinião, claro, mas vi sim um certo incômodo, principalmente quando se referiu ao fato dos jovens talentosos se sentirem estrelas por causa de muitos paparicos e que a estrela é a equipe.
No campo e bola, continuo acreditando que o Jeffinho não deveria ter ido ao banco pelo jogo frente ao Coritiba.
O eventual deslumbramento, caso seja necessário trabalhar e trazê-lo de volta, não precisa ser divulgado.
E sobre técnicos e craques, seja por qual motivo, não se pode esquecer que o Romário foi convocado para o último jogo da eliminatória da Copa de 1994, frente ao Uruguai, onde uma derrota faria o Brasil não se classificar.
Parreira sempre reafirma que nunca colocou o Romário fora e que a convocação se deu no momento certo.
Se a seleção já estivesse com a classificação garantida, Romário seria convocado? Eu duvido!
Posso estar enganado, mas acho que os técnicos atuais querem uma equipe homogênea dentro e fora de campo.
Inclusive eu já cobrei aqui no Blog que os jogadores deveriam chegar junto ao técnico e debater sobre o desempenho do time e até oferecer soluções. Os técnicos estão preparados para tal?
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, tenho exatamente a mesma percepção!
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Passou meio batido aqui no Blog...
Por que o árbitro amarelou o Marçal?
Por ter tentado acertar um drone (a quem pertencia?), quando o jogo estava parado? Isso é motivo?
A péssima arbitragem brasileira nunca está satisfeita e sempre busca uma maneira de piorar ainda mais.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, já está no post de amanhã.
Abs e SA!!!

Sergio disse...

Coincidência ou não, os dois amarelos que enfraqueceram o lado esquerdo do Botafogo foi dado por um árbitro da federação paulista, beneficia indiretamente a Santos e SP que brigam por posição contra o Botafogo. Pode ser simples suposição minha, mas que é estranho é. ABS e SB!

Rodrigo Federman disse...

Sergio, sendo Brasil, tudo que é ruim merece a suspeita.
Abs e SA!!!