02/09/22

Os números não mentem
















Notícia retirada do GE:

"Erison teve influência direta em 16 pontos do Botafogo no Brasileirão.

Atacante participou de gols decisivos que resultaram em cinco vitórias e um empate para a equipe alvinegra".

Clique aqui para o detalhamento desses pontos na reportagem completa.

E voltamos à discussão: Liberaram um bonde...
...mas que, mesmo assim, garantiu mais de 50% dos poucos pontos do time em todo o campeonato.

Podem tentar, mas jamais conseguirão me convencer de que foi uma boa negociação. 

Não pelo Erison, mas pelo momento e poucas opções ofensivas do elenco.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

13 comentários:

Eduardo Samico disse...

Pois é... Não chamaria o Erison de bonde, transporte que, aqui no Rio de Janeiro, poucos aqui do Cantinho chegaram a pegar, heheh. Os bondes eram pesados e lentos. O Erison sempre esteve mais para touro: bravo, abaixa a cabeça e sai tentando levar tudo o que vê pela frente, nem sempre com sucesso. Pelo que mostrou até o momento, sem condições de ser titular em um time que ambicione algo mais que pura e simplesmente permanecer na série A.

Isto posto, e como bem lembrado pelo Rodrigo, ele foi decisivo em vários jogos no Brasileiro. Eu complemento com a participação dele no jogo contra o FFC no carioquinha em que ele, que até então vinha mal na partida, fez 2 gols que nos deram a vitória e quase nos levaram à decisão.

Também convém lembrar que ele começou a decair após uma contusão. Não sei se estava jogando no sacrifício, com algum tipo de limitação.

Então, liberamos este jogador, não por termos trazido um Túlio, um Dodô ou um Pedro decisivo ou aquele chileno que o Márcio citara em comentário. Não... Liberamos o Erison para jogarmos com o possante Junior Bonde. Que eu queime a língua e este rapaz desande a fazer gols que garantam vitórias e nos afastem do Z4. Terei o maior prazer em vir aqui me penitenciar pela avaliação açodada.

Fecho contigo, Rodrigo, para me convencer que foi uma boa transação para o Botafogo só com o Junior Bonde mostrando muito mais que a bolinha que apresentou nesses 2 primeiros jogos.

Abs.

Rodrigo Federman disse...

Hahaha! Boa observação, Eduardo! Fecho total contigo. rs
Abs e SA!!

Marcio disse...

Rodrigo, essa matéria do GE é de 31 de agosto...
Eu escrevi aqui no seu Blog em 27 de agosto o seguinte:

Fora do Post:
Essa especulação sobre o empréstimo do Erison.
A maior qualidade dele está em sempre querer partir para decisão das jogadas, fazer os gols; dentro dessa qualidade, o defeito está no exagero, pois deixa de ver uma jogada mais lógica.
Mesmo assim, considerar emprestar o artilheiro do time até o momento, aquele que mesmo com as limitações, contribuiu com gols em 16 pontos conquistados pelo Botafogo no brasileiro
Há quantos anos não vemos um atacante do Botafogo marcar nos clássicos estaduais em uma mesma temporada?.
Sem contar que Junior Santos e Tiquinho Soares são uma incógnita.
Não se discute que o Erison precisa evoluir, mas esse trabalho poderia e deveria ser feito no Botafogo, considerando, repito, que é o artilheiro do time e a própria condição do Botafogo no campeonato.
Estão flertando com o perigo e, pior, parece que estão gostando.

https://www.blogger.com/comment.g?blogID=7516699337890035916&postID=440665839363723645&bpli=1

Acho que eles andam passeando por aqui.

De qualquer forma, o fato de eu, Marcio, ter observado tal fato, somente confirma que o futebol é um esporte extremamente simples, que não precisa fazer pós-doutorado em Harvard, Oxford ou em Cambridge para militar na área.
Essa decisão foi uma das mais estapafúrdias que pude presenciar no futebol e em especial no Botafogo.
Trataram a situação do Erison pela teoria do manual do futebol e não pela prática apresentada dentro do contexto atual do Botafogo..
E mesmo que Junior Santos e T. Soares façam média de 1 gol/jogo até o final do brasileiro, continuarei entendendo que na hora da tomada de decisão, fizeram de forma equivocada.

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Isso mesmo, Marcio! E não precisa ser estudado em futebol, com cursos mequetrefes para chegar em conclusões bastante simples e/ou óbvias. Basta ter gosto, vontade e competência. Perfeito!
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, separando as devidas proporções, me lembra do empréstimo do Renato Gaúcho para o Grêmio, durante a disputa do campeonato carioca de 1991, onde o Botafogo disputava o tricampeonato e com condições boas de conquista.
O Botafogo tinha uma boa equipe, Paulo Roberto, Válber, Pingo, Djair, Carlos Alberto Santos e o DIas, Valdeir...
Renato foi uma contratação gigantesca na época, considerando tudo o que já havia produzido dentro de campo e especialmente no poder de decidir jogos.
Esta decisão eu entendo como equivocada e não pode ser entendida como correta pelo ocorrido em 1992.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Muito bem lembrado, Marcio!
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, vale dizer também que o Emil, mesmo tendo errado nessa situação do Renato, no meu entendimento, claro, já tinha um saldo altamente positivo e inigualável no Botafogo.
E por tudo o que o Emil fez no Botafogo, isso praticamente nada significa.
Não fosse ele, acho que não teríamos chegado a chance de torcer pela SAF.
SA!!!

Sergio disse...

Fico imaginando se o Erison tivesse percepção par levantar a cabeça e uma inteligência maior para olhar os companheiros bem colocados, provavelmente teríamos mais uns 6 ou 9 pontos na tabela. Mas mesmo assim acho que seria melhor ficar com ele do que investir no MN que até agora não visse a que veio nos profissionais. ABS e SB!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, sim. Ali era tudo na paixão.

Total de acordo, Sergio

Abs e SA!!!

Sergio disse...

Márcio, o erro do Emil maior foi ter deixado o Gottardo ir para o rival para ter o RG que deixou o Botafogo na mão na véspera do jogo contra o Flamengo no carioca de 91.
Sem dúvida a participação do RG na campanha do brasileiro de 92 foi boa até aquela vergonha do primeiro jogo da final, muito embora tinha uns 3 ou 4 jogadores na gaveta.
Enfim, o que o Emil fez pelo Botafogo apesar desse erro, ele merece uma estátua. ABS e SB!

Rodrigo Federman disse...

Concordo, Sergio.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Bem lembrado, Sergio, a saida do Gottardo foi um fator negativo na época.
Como essas situações não são atípicas,em 1990, antes da decisão do Carioca, quem deixou o Botafogo foram o Mauro Galvão e o Edu Coimbra, que era o técnico.
Joel Martins assumiu o comando técnico, colocou o Gonçalves na zaga, já que vinha atuando improvisado de lateral esquerdo, efetivou o Renato Martins de lateral e o final foi o titulo com gol do Carlos Alberto Dias.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Isso aí, Marcio.
Abs e SA!!!