13/09/22

Precisamos de um 10


 







Notícia retirada do FogãoNet:

"Botafogo avalia contratação de Rodrigo Nestor, do São Paulo, e cogita proposta na próxima janela".

Eu acho legal, interessante e inteligente começar a pensar em reforços e montagem do elenco do ano que vem (mesmo que nossa situação no atual campeonato ainda esteja indefinida), mas, caramba, outro camisa 8?

Tchê Tchê (jogando muito bem como primeiro homem), Patrick, Gabriel, Eduardo, Lucas Fernandes, o tal do Marlon (que não conheço)...
...continuaremos com o problema de criação? 

Quem será o pensador, criador de jogadas? Esse ano, a função já está sendo levada nas coxas...não é possível que ainda não perceberam o que, em minha opinião, é tão óbvio.

Espero que a diretoria já esteja com o camisa 10 para 2023 bem engatilhado e sendo negociado na surdina.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

17 comentários:

Marcio disse...

Rodrigo, infelizmente o futebol do Botafogo não cogita a contratação do chamado 10.
Nesse tal futebol dito moderno, acredito que o L. castro deseja aquele jogador que defenda e ataque com a mesma "capacidade", os jogadores multifuncionais.
Honestamente, pode ser moderno, última moda, mas esses tipos de jogadores não desequilibram jogos.
Prefiro um Riquelme não correndo desesperadamente para frente e para trás dentro de campo do que qualquer um desses modernos meio-campistas.
E não custa lembrar que tática sempre existiu e qualquer time tem a obrigação de ser organizado, mas a diferença sempre foi feita pelo craque.
Garrincha estaria fora com esses ditos professores, pois como conta o Canhota, o esquema tático ia até a meia-direita e a partir deste ponto era tudo com o Garrincha.
Para terminar, esses estudiosos acabaram com a escola brasileira de futebol.
E outra coisa, quem dispensa um centroavante que bem ou mal é o artilheiro do time, considerando que não há como vencer sem fazer gols, não deseja um camisa 10.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Pois é, Marcio. Ai depois não sabem porque um bom camisa 8 acaba sendo queimado por não conseguir desempenhar a função de um 10 com eficiência. E sobra pro 9, cada vez menos com oportunidades de gols.
Abs e SA!!!

Patinhas disse...

Rodrigo.
Será que vc não está querendo demais....O nosso cabeça pensante está no lado de fora do campo, o ilustríssimo LC.
Vc já observou as entrevistas soberbas que ele dá após os jogos, deixam todos boquiabertos!
Eu sempre digo que no meu Botafogo de todos os tempos tem como espinha dorsal o trio Leônidas, Gerson e Roberto Miranda.
Hoje talvez só o Leônidas tivesse vaga no time com esses professores de bosta. O zagueirão era pacato e cordato. O Canhotinha não iria ficar obedecendo ordem de um ninguém qualquer, jamais ficaria nesse rame rame de toquinhos pros lados e pra trás. O Papagaio falava mesmo, e jogava mais ainda e era o camisa 8 que botava o 9 e o 10 na cara do gol.
O Roberto, nunca voltava pra marcar no meio campo, nunca fazia o que se convencionou chamar de pivô, mas fazia gol como ninguém. E como já dizia o Parreira, o gol é só um detalhe, então ele seria preterido a favor de um caneludo obediente.
Os tempos mudaram e nós não percebemos.

Rodrigo Federman disse...

Hahaha! Patinhas, in LC we trust! rs
Abs e SA!!!

Klaus disse...

Precisamos com urgência, melhor que venham dois diferenciados. É patético termos a segunda pior campanha em casa, só superior ao medíocre e lanterna Juventude, assim mesmo por míseros 2 pontos.

Rodrigo Federman disse...

É isso, Klaus.
Abs e SA!!!

Sergio disse...

Patinhas, o Gerson cansou de fazer o contrário do que o treinador mandava, inclusive na copa de 70.
Nos meus tempos de juventude o camisa 10 era o que se chamava de ponta de lança, o cara que fazia ligação defesa ataque. O camisa 10 do Botafogo era o Jairzinho, mas que armava era o Gerson que no SP jogava com a 10 mas nunca foi ponta de lança. O camisa 10 mais famoso foi o Pelé que era atacante, mas quem viu o Dirceu Lopes ele usava a 10 e o Tostão a 8 naquele time fantástico do Cruzeiro. Amarildo era camisa 10, mas o jogador que pensava o jogo era o camisa 8 o mestre Didi
Só fiz essa exposição porque às vezes a gente confunde número de camisa com função. Por isso prefiro falar de função do que de número de camisa.
Mas concordo sim que o Botafogo precisa de um jogador que pense e saiba armar o jogo, descobrir os atalhos para o gol. Porém aqui no país o que tenho visto é peça rara, esse tipo de jogador é muito difícil encontrar, talvez no momento o Ganso, o Arrascaeta e não consigo me lembrar de mais ninguém, os de qualidade estão na Europa.
O Márcio tem razão em dizer que nosso futebol perdeu suas características próprias, viramos macacos de imitação. Quer um exemplo: o Brasil produziu pontas de altíssima qualidade, seja direita seja ponta esquerda ao contrário dos Europeus, e estes para compensar inventaram o ala, e o que fez o Brasil, acabou com os pontas e inventou os alas. No futebol do passado a primeira função de um lateral era saber marcar, não que não pudesse avançar, mas quem exercia a função de ir ao fundo eram os pontas, coisa que praticamente não existe hoje.
O pior de tudo é que hoje não temos mais pontas e os laterais na sua maioria são fracos. O mais triste é que os pontas na sua maioria driblam muito mal, em suma, o futebol no país tá duro de assistir. ABS e SB!

Rodrigo Federman disse...

Sergio, realmente, o futebol brasileiro já era. Morreu.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Sérgio, dos últimos 10 que não eram organizadores, lembro do Dinamite...
Aliás, quando o Romário surgiu, jogava como se fosse um ponta esquerda... Se tornou "rei da grande área" depois.
Aí "arrumaram" um modo para potencializar o Romário, uma delas foi o recuo do próprio Dinamite, como ele já revelou:

"O Romário surgiu da base, aí se ajeitou o time para dar uma liberdade. Por ser rápido, o time foi ajeitado para que ele saísse liberdade. Eu vinha quase para o meio e lançava ou ele ou o Mauricinho. Romário fez muitos gols assim"

https://www.terra.com.br/esportes/lance/dinamite-destaca-convivencia-com-geracoes-vitoriosas-do-cruz-maltino,203975a29af97f25c18f050e249c948f8abou123.html

Fosse hoje, o Romário teria de se sacrificar ao máximo na marcação, porque o professor entenderia que precisaria desafogar o já veterano Dinamite. Colocaria o Mauricinho como auxiliar de lateral pelo mesmo motivo.

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, coitado do Romário nos dias de hoje. Teria feito 80% a menos de gols e muito mais números estatísticos de desarmes defensivos aos adversários.
Abs e SA!!!

Sergio disse...

Com a idade o Dinamite começou a jogar mais recuado, inclusive quando esteve na Portuguesa de Desportos atuava mais como armador do que como atacante. O Jairzinho no Cruzeiro campeão da LA jogava muitas vezes mais atrás e armando o jogo com lançamentos de altíssima qualidade.
Voltando aos pontas, prá quem viu, Garrincha, Julinho Botelho, Zé Sérgio, Joãozinho, Rogério, O folclórico Cafuringa, Maurício, Donizete, Mauricinho, Pepe, Edu, e muitos outros que não me recordo agora, ver essa turma de hoje dói os olhos.
Domingo tive o desprazer de ver SP 1X Corinthians, amigo, é inacreditável esse time do Corinthians estar nas primeiras posições; e o SP, que time ruim, e está na final da SA, tem o mesmo número de pontos que o Botafogo mas 2 vitórias a menos. Esse campeonato tá muito equilibrado, equilíbrio por baixo. ABS e SB!

Eduardo Samico disse...

Salve, Rodrigo e amigos do Cantinho.

O Sérgio trouxe a discussão para uma linha que me ocorrera, quando li a postagem ainda pela manhã. Inicialmente, e pensando em termos de centroavante camisa 10, o 1º de que lembrei foi o Jairzinho, camisa 10 de sempre da minha infância e comecinho de adolescência. E, claro, o maior de todos, Pelé. E Zico, Roberto Dinamite, Rivelino, Dirceu Lopes (não lembro qual camisa ele usava), Pita, Petkovic... Esses citados possuíam características bem distintas.

Aí fiquei a matutar: quem seria esse "pensador" no futebol atual? Vale qualquer um, inclusive os impossíveis, tipo Pogba, Modric, De Bruyne...

Por aqui no futebol brasileiro, talvez o Ganso, que está em boa fase no Flu, acho que deu certo com o F. Diniz. Arrascaeta seria um "pensador/criador" como abordado na postagem? Eu não sei, não tenho visto os jogos do esgoto. Sei que o uruguaio é um baita jogador, isso desde os tempos do Cruzeiro, decisivo, craque, etc e tals, mas não me parece o tal meio-campista como eu acho que você, Rodrigo, menciona. Esse "pensador/criador", que é um estilo que muito me encanta, eu vejo no Modric, via no Riquelme, no Verón, no Iniesta...

Eu acho que o Lucas Fernandes poderia vir a ser esse jogador - guardadas as enormes diferenças de talento entre ele e os gringos acima citados. Observei que de um jogos pra cá o professor-doutor LC recuou-o deixando o Carlos Eduardo mais adiantado. Antes ele, LF, jogava com muita liberdade e dinamismo, atuando por todos os lados do campo, defesa, ataque, tentando tabelas e passes com os atacante e chutes de fora da área. Nos últimos 2 jogos, talvez, ele me parece mais preso à marcação. Já o Tchê² tem atuado com mais desenvoltura chegando bem no ataque.

Um jogador que me pareceu bem interessante nesta função de centroavante "pensador/criador", mas não sei se tem constância em sua carreira, é o Lucas Lima (acho que é isso), do Fortaleza.

Enfim, eu não acompanho futebol o bastante para conhecer os meio-campistas que poderiam suprir essa nossa carência. Nunca vi esse Nestor jogar, também não conheço o tal Marlon, que virá em 23 do Atlético GO. Mas penso que o Botafogo já poderia, com o elenco que tem no momento, apresentar bem mais do que o rame-rame que vem mostrando, e frustrando a torcida.

Abs.

Rodrigo Federman disse...

Sergio, o lance é que hoje o Corinthians sempre se posicionou como grande, papa títulos e ambicioso. A camisa pesa. A nossa é tão pesada quanto, mas o vitimismo e mediocridade de anos nos apequenaram.

Fala, Eduardo. Mas entao vamos ali no mercado vizinho. Não podemos fixar mais com volantes desempenhando outras funções.

Abs e SA!!!

Sergio disse...

Rodrigo, o Corinthians passou 23 anos sem nenhum título e formando grandes times mas nada dava certo. Mas depois que ganhou o tão esperado título o clube entrou nos eixos, mas há uma grande diferença: o Corinthians ao contrário do Botafogo não perdeu a identidade, estádio, sede e ainda tem a colaboração da mídia e uma mãozinha de recursos estatais, o Botafogo além de ter perdido essa identidade e não ter ajudas estatais seus "brilhantes notáveis brochas" nunca pensaram em reconstruir o clube após aquele título de 89, muito pelo contrário. Aquele era o momento. Quem tentou essa reconstrução foi o Bebeto de Freitas que sofreu uma incompreensível oposição. Infelizmente o clube se moldou na mediocridade de seus dirigentes que optar em se tornar coadjuvantes e não protagonista nas competições, com isso o pessimismo e o derrotismo virou procedimento comum no Botafogo. Espero que com a SAF o Botafogo recupere sua auto estima. Por enquanto parece que ainda estamos muito pessimistas e isso é muito ruim, mas isso com certeza há de mudar assim que o time engrenar, essa é a nossa esperança. ABS e SB!

Rodrigo Federman disse...

Eu sei, Sergio. E mesmo com alguns bandidos no comando, nunca aceitaram pensar pequeno e se conformar com mediocridade após a quebra do jejum.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Um que entendo ter sido um 10 que organizava o jogo foi o uruguaio Rubén Paz.
Uma técnica absurda!

Voltando ao organizador, embora eu não acredite que o Botafogo tenha interesse, encontrar esse tipo de jogador é um trabalho de muita pesquisa.
Entretanto, já que não desejam o tal organizador, já "indiquei" aqui no Blog o tal Luca Orellano, 22 anos, do Vélez Sarsfield e que atua pelo lado direito; tem velocidade, boa técnica, finalização e personalidade. E por coincidência, veste a camisa 10.
O outro é o Lucas Janson de 27 anos, que atua pelo lado esquerdo; mas na escolha, fico com o Orellana.
Dizem as noticias que tem contrato até dezembro de 2023 e multa de 8 milhões de euros...

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, resta a gente ver se nosso scout só consegue trabalhar na série B de Portugal ou no mundo árabe. Rs
Abs e SA!!!