04/11/22

A grande questão
















Passado pouco mais de dois dias da última derrota, a grande pergunta continua sem resposta: Por que raios o Luis Castro não colocou o Patrick no confronto diante do Cuiabá?

Amigos, ainda não consegui digerir o fato de Jacob Montes (?) ter entrado em campo e o PK não.

Quero não acreditar, mas é difícil imaginar que seja apenas por opção do treinador, né?

Se for, é caso para demissão imediata, pois nada justifica preterir Patrick por Montes. Agora, e se for por "sugestão ou conselho" do poderoso chefão? Aí a parada fica(ria) tão ou mais preocupante.

Das duas, uma. E ambas são bizarras.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

10 comentários:

Marcio disse...

Rodrigo, penso que é apenas mais uma incoerência, falra de lógica do L. Castro.
Para quem permitiu o empréstimo do Erison, artilheiro do time, alegando que não teria espaço porque 4 atacantes seria muito, quando os outros 3 são Tiquinho, Jr. Santos e o M. Nascimento, não
posso estranhar ter preferido o Montes ao P. de Paula, que tenha tido boa participação frente ao Bragantino.
O grande problema da maioria dis técnicos está no fato de desejar mostrar ser acima da média e justamente por isso ignoram lógicas elementares.
Quanto ao Textor, o erro pode estar em conceder demasiada autoridade ao técnico.

Rodrigo, o que achou da analise do tal video que indiquei no post anterior?

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, pois é. O excesso de moral do JT ao LC é perigoso se não houver um freio quando algumas situações "soarem" como bizarras. E preterir o PdP por Montes é uma dessas coisas.
Quanto ao vídeo, também não conhecia o rapaz, mas concordo em grandes partes. Principalmente quando ele fala do sarrafo que é torcer pelo Crystal na Inglaterra e torcer pelo Botafogo aqui. Não dá para equiparar. E isso é perigoso.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, no video o cara também fala sobre como o campeonato se apresentou para o Botafogo.
Essa parte está dentro do qye sempre debatemos por aqui, planejar antes da competição iniciar e fazer as devidas correções quando a bola rolar.
A minha sensação é que o Botafogo prendeu-se demasiadamente ao longo prazo e não observou as janelas de oportunidades no curto prazo.
Claro que as dificuldades de organizar uma equipe com a bola rolando são muitas, mas um pouco de pragmatismo poderia ter sido utilizado pelo L. Castro.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Sim, Marcio. De acordo também.
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Sobre o vídeo indicado pelo Marcio, do Joza Novalis, falou tudo. Botou os pingos nos is.


AC

Rodrigo Federman disse...

Isso mesmo, AC.
Abs e SA!!!

Gamma disse...

O Botafogo tá tão ruim de pegar no tranco que teve que chamar rebok

Rodrigo Federman disse...

Gamma, essa eu achei fraca. Até porque, a Reebok é uma gigante mundial.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Fora do Post.

Disse o Jeffinho, sobre a evolução que está tendo com o trabalho do L. Castro:

"Para mim está sendo muito importante. Eu sou atacante, lógico que eu penso em atacar, mas futebol não é só isso. Então, ele põe foco na minha cabeça que eu tenho que recompor linha, voltar para marcar. Está sendo bom para mim porque está me ajudando a crescer como jogador e como pessoa também"

https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2022/11/05/com-atencao-especial-no-botafogo-jeffinho-credita-evolucao-a-luis-castro.ghtml

Obviamente reconheço que no futebol a parte tática sempre foi importante e não é algo moderno como muitos gostam de fazer parecer.
O único que tenho noticias de que fazia o seu próprio esquema de jogo era o Garrincha, como conta o Canhota, "da meia direita para a ponta direita era tudo com o Garrincha"... O GARRINCHA!
Mesmo assim, me preocupa o destaque à evolução do Jeffinho na parte tática, quando ele ainda peca em muitas oportunidades no chamado último passe e nas finalizações. E ele cria uma boa quantidade de chances nos embates que tem com as defesas adversárias, já que tem uma boa capacidade de drible.
Se não evoluir na sua função primeira, de atacante, mesmo que evolua na parte tática, será apenas mais um no bolo dos medianos.
E essa fala do Jeffinho me faz retornar mais uma vez à situação do Erison, que foi emprestado mesmo sendo o artilheiro do time.
Explicou o L. Castro:

"(...)É verdade que há um mês atrás dizia-se que precisávamos de um 9, que o Erison não estava produzindo, não tinha isso, aquilo… Essa era a análise. A verdade é que chegaram Tiquinho Soares e Júnior Santos, temos o Matheus Nascimento e o Erison. Havia que se tomar uma decisão. Quatro noves para uma equipe é demasiado, para qualquer equipe do mundo. Na análise entendeu-se que o Erison necessitava muito tempo de jogo, a Europa poderia dar isso a ele e aqui poderia ter esse risco de ele não ter esse tempo de jogo(...)"

https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/noticia/2022/08/luis-castro-comenta-saida-de-erison-do-botafogo-ha-um-mes-diziam-que-era-bom-contratar-um-9-cl7f98nru007d01jpnk0380pp.html

Analisando apenas o campeonato brasileiro, Erison tem média de 0,35 gol/jogo (7 gols em 20 jogos), T. Soares tem 0,36 gol/jogo (4 gols em 11 jogos), Jr. Santos tem 0,08 gol/jogo (1 gol em 12 jogos), M. Nascimento está zerado, mesmo tendo participado de 21 jogos.
Considerando que o Botafogo melhorou o nível de equipe no returno, está claro que o Erison teve excelente performance com uma equipe pior.
Em resumo, me parece claro que o L. Castro, como a maioria dos técnicos, encaram o gol como um mísero detalhe do jogo.
Enquanto o Jeffinho fala sobre a melhora da parte tática, Adriano Imperador, embora sejam posições diferentes, enalteceu o técnico Cesare Prandelli que trabalhou para ensiná-lo a fazer gols.

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, é o futebol moderno acabando com a graça do esporte, afinal, cada vez mais o gol é apenas um mero detalhe.
Abs e SA!!!