16/03/23

Pés firmes no chão
















Palavras do técnico Luis Castro, após a vitória de ontem:

"- Nós vimos que o Estadual, a Copa do Brasil, eles ditam surpresas. Tudo isso é fruto de equipes poderosas jogando com equipes que, embora não sejam tão poderosas, querem o mesmo do jogo. O Brasiliense queria muito passar e iria se entregar completamente ao jogo. Foi isso o que fizeram. Nós estávamos defendendo em 4-4-2, permitindo alguns espaços, corrigimos e resolvemos os problemas. Não tivemos mais problemas depois. É normal uma reação do Brasiliense a partir do momento que está em desvantagem. Qualquer equipe do mundo faria isso. Iria reagir e reagir bem. Tem qualidade para isso. Não achamos que as equipes poderosas têm que ganhar sempre, o futebol já ensinou isso, e as pessoas não aprendem a lição".

Essa lição eu me recuso a aprender, Luis Castro.

O resultado de 7 a 1 foi e merece ser comemorado, afinal, é uma goleada atípica e exatamente o que o torcedor espera. Principalmente, diante de equipes tão medíocres como a do Brasiliense. Mas não ferra...
...equipe grande e com a folha salarial do Botafogo tem sim, obrigação de vencer os times pequenos e inexpressivos dos campeonatos estaduais ou fases iniciais da Copa do Brasil.

E digo mais: Atuando bem! Coisa que o Botafogo continua não fazendo. Nem quando goleia. E agora, afirmo que o time é pessimamente treinado. Estive nas vitórias sobre o Resende e ontem. Ambas, técnica e taticamente fracas. Vitórias conquistadas por exclusividade dos jogadores, pois na área técnica eu não vi nada diferente de um senhor de braços cruzados o tempo inteiro e fazendo apenas substituições "seis por meia dúzia".

A vitória não pode mascarar a realidade. Até porque, o Brasileirão vai começar em um mês...


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

11 comentários:

Klaus disse...

LC está cada dia mais se distanciando da realidade para viver em eterna defesa do seu trabalho medíocre e desqualificado.
Foi 7x1 ... mas no primeiro tempo o placar justo seria um empate, fato que mudaria a história do jogo contra um time fraquíssimo que entregou o jogo nas bolas paradas.
Infelizmente estão pagando para ver esse time mal treinado, mal escalado, sem padrão de jogo e com erros defensivos absurdos encarar a série A. Será um desastre.

Rodrigo Federman disse...

Klaus, sim! Não podemos nos iludir com o resultado.
Abs e SA!!!

Keven disse...

Fora LC. Esse sujeito vai acabar deixando o botafogo na zona de rebaixamento.
Abs e SA!

Marcio disse...

Inicio este meu comentário pela seguinte parte: "(...)Nós estávamos defendendo em 4-4-2, permitindo alguns espaços(...)".
Nessa segunda linha de 4 jogadores, a do meio de campo, por certo o L. Castro incluiu o "polivalente" L. Piazón; os outros, obviamente, são D. Barbosa, Tchê² e Eduardo.
O único com uma condição melhor de marcação é o D. Barbosa; Tchê² se desdobra na organização do jogo, auxilio na marcação e coberturas, Eduardo é um jogador de meio campo com melhor chegada ao ataque... Resta o Piazón, que deveria fazer duas funções, a de se colocar como uma ponta (?) quando de posse ofensiva e de ajudante quando da necessidade de defender, ou seja, um Zagallo moderno.
Sendo que o Piazón, além de ser nulo no ataque, também é nulo na recomposição, os outros, fora um pouco o D. Barbosa, não são exímios marcadores. Assim, o L. Castro neste 4-3-3 estatutário quer que o time faça a marcação dita alta, só que para isso é necessário muita pressão ao jogador adversário que tem a posse, para que ele não faça os lançamentos às costas da defesa. Como essa pressão não ocorre, os lançamentos ocorrem e a defesa fica vulnerável, pois em jogadas de velocidade, qualquer ataque possui vantagem sobre a defesa.
Apenas mais uma vez fica comprovada a ineficiência/eficácia desse esquema tático do L. Castro, pois, talvez, o melhor seja um 4-4-2 com marcação a partir do meio de campo.
O segundo comentário está na mais do que óbvia afirmação do L. Castro sobre os adversários menos poderosos desejarem o mesmo do jogo...
Só pode ser brincadeira, já que desejar vencer é ou deveria ser algo intrínseco a qualquer competidor; só que isso não desobriga aquele que tem a melhor/maior capacidade de apresentar um melhor desempenho, mesmo que em algumas oportunidades desempenho e resultados não estejam atrelados.
No jogo de ontem, inclusive, a relação eficiência/eficácia se mostrou no 1º tempo, onde o Botafogo aproveitou as suas oportunidades e o Brasiliense não, o que faz valer mais uma vez que é um engano falar em justiça no futebol quando não se tem capacidade de fazer gols.
Sobre qualquer equipe do mundo reagir e reagir bem quando em desvantagem, mais uma meia verdade, pois o Botafogo do L. Castro não reagiu bem após desvantagem frete ao Sergipe, Portuguesa, Flamengo...
E sobre as equipes mais poderosas não terem de ganhar sempre, ocorre porque há equipes mais poderosas que estão desorganizadas, como o Botafogo do L. Castro.
Em resumo, L. Castro organiza e expressa bem os pensamentos, mas eu não compro nada desses argumentos, pois servem apenas para minimizar defeitos e por consequência valorizar virtudes.
O resultado foi grande pelo placar e não pela dificuldade do jogo, caso o adversário fosse de alta qualidade ou tradicional, mais ainda pelo fato do Botafogo ter cedido situações claras a um adversário tão débil.
Feliz pelo resultado e a certeza de que há estagnação.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Keven, ele é muito fraco!

Marcio, e no primeiro tempo eu estava exatamente na nossa linha defensiva. Todos os torcedores vendo os sucessivos erros...e nada acontecia. Em momento algum o LC tentou mexer durante o jogo. Absurdo ele permitir o que era tão óbvio para todos e resolver mudar algo apenas no intervalo.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, o L. Castro fatalmente entende que a insistência, repetição, é a solução para os erros cometidos.
Ele parece ignorar que cada indivíduo é único em suas virtudes e fraquezas.
Podemos ter profissionais excepcionais na mesma função e com caracteristicas completamente diferentes.
Cabe ao comandante escolher a melhor firna de maximizar e/ou minimizar características específicas.
Se tenho o Basquets de volante, o jogo é de uma forma; se for o Casemiro, de outra forma.
Benzema, Lewandowski e Haaland, são artilheiros e indiscutiveis, mas são jogadores diferentes.
L. Castro é técnico de produção industrial, um acadêmico, seguidor de manual de instruçao; não considera que no futebol tem muito de intuitivo.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

De pleno acordo, Marcio!É isso mesmo!
Abs e SA!!!

Klaus disse...

A maioria dos comentarista que pedia paciência com LC está com outro discurso agora. Em geral eles estão desacreditando LC, achando que ele fracassou e que parece perdido.
E viram os mesmos problemas nos 7x1 de ontem. A defesa cometeu erros bisonhos. Se não fosse a sorte e a competência de Perri, poderíamos ter saído do primeiro tempo com derrota. Mas os 7x1 contra um adversário fraquíssimo escondeu tudo embaixo do tapete.

Rodrigo Federman disse...

Klaus, uma hora a ficha cai!
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Penso que há muito que observam o trabalho do L. Castro não evoluir de forma satisfatória.
Entretanto, para se parecerem entendedores de gestão, defenderam tempo prolongado de trabalho ao L. Castro.
É um erro acreditar que todos, de forma indiscriminada, merecem receber todo o tempo do mundo para desenvolver um trabalh... Dar, por exemplo, 12 meses de trabalho e fazer a avaliação no 12º mês?
O que deve ser apresentado com 1, 2, 6 meses de trabalho?
O grande problema foi a concordância que em 2022 a meta era permanecer na 1ª divisão, ou seja, uma meta muito rasteira. e esquecer de avaliar os 42 jogos disputados de abril a novembro.
SA!!!.

Rodrigo Federman disse...

Marcio, até porque, um ano (com pré temporada) é tempo mais do que suficiente para concluir se o trabalho é bom ou ruim.
Abs e SA!!!