12/03/23

Sem protagonistas
















Circula o rumor de suposto interesse do Botafogo no atacante Ademir do Atlético/MG.

Ok, nome legal e interessante para ser ter em um elenco. 

Neste atual Botafogo, inclusive, acho que teria grandes chances de ser titular. Mas ainda assim, é mais um bom coadjuvante. Continuaríamos sem um nome de respeito e capaz de decidir partidas. 

O discurso de time forte segue apenas das palavras...
...falta muita coisa.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

15 comentários:

Marcio disse...

Dos poucos jogos que assisti do Ademir, me pareceu ser um jogador padrão e que justamente por isso depende e muito de um esquema de jogo organizado para ter um bom nível de atuação.
Além disso, é preciso considerar se as capacidades possuídas pelo jogador se enquadram nas dos outros elementos do time, já que não se trata de um extraclasse.
Na verdade, falar sobre a necessidade de contratações é algo muito bem determinado, a questão está em buscar jogadores que tenham capacidades complementares ou até que agreguem características impares.
É preciso considerar as variáveis na hora da montagem do elenco.
Já citei aqui o exemplo do Marcelo no Real Madrid, onde o Casemiro ganhou a titularidade para fazer a sua cobertura, já que Kroos não é este tipo de jogador...
Citei também o exemplo do Abidal, lateral esquerdo que também jogava de zagueiro e permitia que o Puyol fizesse a cobertura do ofensivo lateral direito Daniel Alves...
A seleção de 70 tinha o Carlos Aberto que avançava e o Everaldo era mais marcador, isso agregava uma menor preocupação com cobertura pelo lado esquerdo, até porque o Zagallo não jogava com ponta ponta e sim com ponta que fechava o meio de campo... Rivellino foi o escolhido e não o Edú; ainda tinha o PC que poderia fazer o ponta ofensivo, o ponta de recuo e o organizador de meio de campo...
O próprio Zagallo, aliás, que potencializou a capacidade ofensiva do NILTON SANTOS... Na direita, qualquer lateral servia, até um improvisado, pois o ponta era o Garrincha.
O caso do Dinamite, que atrasou um pouco o posicionamento para que Romário jogasse mais próximo da zona de finalização... Era um 4-3-3, Mauricinho, Roberto, Romário...
O que não é admissível é o Botafogo jogar nesse 4-3-3 onde os pontas são o Sá e o Piazón, que não chegam ao fundo do campo, não abrem espaço para as subidas dos laterais e mesmo que assim fizessem de nada iria adiantar, pois os laterais são fracos no apoio... E como os laterais, por ordem, avançam, acabam por não serem bons nas duas funções, marcação e/ou apoio.
E para complementar, os pontas não conseguem também preencher o meio de campo e com isso o Tchê² fica atarantado e a dupla de zaga acaba por tentar se virar como pode, pois enfrentam os atacantes sem que tenham proteção alguma.
Depois de esticar meu comentário, mais do as capacidades do Ademir, o momento é tentar entender o porquê da sua tentativa de contratação, pois o problema é o Castro.
SA!!!

Klaus disse...

Não haverá contratações, se houver, será para compor o elenco. Mesmo com a perda irreparável de Jeffinho, temos elenco para não viver sob riscos de desastres e nem passando humilhações, mas, com LC, estamos condenados.

Rodrigo Federman disse...

É isso, Marcio. Seguem as contratações sem tantos critérios. Tudo aleatório.

Sim, Klaus.

Abs e SA!!!

JorgeFs disse...

Mais um ilustre desconhecido, aposta para ver se produ$$$ quem sabe talvez

Rodrigo Federman disse...

Jorge, nem digo que seja desconhecido (até porque, não é), mas é outro jogador coadjuvante. Precisamos de protagonistas.
Abs e SA!!!

João disse...

Bom, não tem relação com o post, sei que temos que olhar pro nosso time, porém os estaduais tem mostrado que os times grandes estão tendo bastante dificuldade contra os pequenos. Cruzeiro, Galo, Fluminense, Corinthians e Palmeiras tendo muita dificuldade pra se impor contra times de menor investimento.

Talvez se um milagre acontecer e o Barroca lusitano for demitido o quanto antes e chegar alguns reforços, o ano não seja uma tragédia completa.

Rodrigo Federman disse...

João, os outros são outros. Nosso problema hoje está maior do que na maioria deles, cara.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

A dificuldade dos grandes em relação aos pequenos, no meu entendimento, está no fato de que o futebol regrediu, não, obvinamente, na questão fisica e sim na técnica.
Hoje, infelizmente, vivemos em um futebol de linha de produção, onde todos precisam ser padronizados.
O Brasil venceu 5 copas e não foi pelos técnicos, embora seja injusto diminuir méritos; os títulos ocorreram por causa de elementos fora da curva e nem preciso enumera-los.
Os burocratas dominam o futebol desde a formação e o resultafo é o que vemos e temos.
Deste modo, me arrisco a dizer que esses professores nao querem os craques e sim os padronizados para colocar os seus conhecimentos acadêmicos em prática.
O futebol brasileiro que era de vanguarda, declinou quando começou a acompanhar aqueles que sempre buscaram meios de anulá-lo, ou seja, o próprio Brasil jogou a vantagem competitiva no ralo... o equilibrio de hoje é no baixo nivel.
Para terminar, no tempo do futebol sem estudo, nunca houve um 1 a 7...
SA!!!


Rodrigo Federman disse...

É exatamente isso, Marcio.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, não sei se ja relatei esse fato aqui no Blig, mas farei assim mesmo.
Mais ou menis uns 10 anos atrás, fui a um jogo de um jovem familiar, que estava em uma dessas escolinhas.
Pous bem, jogo iniciado e o técnico apenas gritava deito louco:
"Marca, marca, pega, pega...", "atencao na cobertura, o cara vai passar... " "Dá uma ajudinha..."
E esse meu familiar jogava de meia-atacante...
Ele não se tornou jogador de futebol, mas seria mais um no bolo se tivesse continuado.
Eu sou do tempo que nao tinha escolinha de futebol...
Era futebol na rua, time de rua contra a outra rua, time do bairro...
Bola pererecando em ruas/campos irregulares e a porrada comendo solta.
É preciso evoluir? Claro!
O estudo é importante? Sempre!
Mas não se pode aceitar podar o naturalmente talentoso por uma produção em série.
Aliás, fazer um craque ter uma participação tática é mais fácil do que fazer o tático fazer jogadas de craque.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, ou seja, matam talentos desde sempre. Rs
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Pois é, Rodrigo.
E para terminar o caso desse meu familiar, ele me contou que o técnico também o criticava por "ser muito driblador"...
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, o 7 a 1 será eterno!
Abs e SA!!!

Eduardo Samico disse...

Esse relato trazido pelo Marcio faz lembrar algo que o grande Tostão costuma abordar em suas excelentes colunas: o fato de os "treinadores" nas categorias de base tolherem a iniciativa e a criatividade dos jovens, que deveriam ter uma relação lúdica com o futebol.
Tenho a impressão que, ao invés de privilegiarem o desenvolvimento de novos talentos, os treineiros querem ganhar jogos e títulos. Então vão preferir a gurizada mais forte, em detrimento dos mais talentosos, vão ficar nessa de "pega, pega", "marca, marca", "chega junto", vão preferir os ditos jogadores táticos e por aí vai.

O resultado é o que estamos vendo: jogadores sem criatividade, sem capacidade de improvisação, incapazes de driblarem um único marcador que seja - isto é, desde que não seja o D. Borges, pois este qualquer um dribla.

Abs.

Rodrigo Federman disse...

Sim, Eduardo. Estamos sentindo na pele as consequências. O 7 a 1 e seguintes fracassos não foram sem querer ou a toa.
Abs e SA!!!