17/03/23

Um sopro de esperança














Ele não é um camisa 10 clássico.

Ainda precisamos desse tipo de jogador.

Mas a volta do Eduardo mostrou o quão importante ele é para o time. É o cara do toque mais refinado e que tem a característica de se apresentar na área e fazer companhia surpresa ao Tiquinho.

Os minutos em campo (depois de tanto tempo afastado por contusão) diante do Brasiliense foram animadores.

Me arrisco a dizer que dentro daquele termo idiota de "reforços internos", o Eduardo é o único que realmente agrega (bastante) ao time.

Que ele não se machuque mais, pois é de fundamental importância.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

11 comentários:

João disse...

Compare Gabriel Pires com o Eduardo. Enquanto o primeiro fica estático em campo e sempre procurando fazer uma firula e um toque de efeito, o segundo está sempre se movimentando e dando opção de passe, sempre tocando a bola de primeira, de forma objetiva.

Infelizmente não sei até quando o físico dele vai aguentar nesse esquema insano do Barroca português.

Rodrigo Federman disse...

João, não tem nem o que comparar. A diferença é enorme, imensurável!
Abs e SA!!!

Keven disse...

Mesmo em má fase, o meio de campo tem que ser o tchê tchê, Lucas Fernandes e o Eduardo, já que não vamos trazer camisa 10, é o que temos mais perto disso. Espero, que venha pelo menos os jogadores de lado para que o time possa melhorar.
Abs e SA!

Rodrigo Federman disse...

Keven, eu vou além, mesmo sabendo que o LC nunca mudará o maldito esquema tático. Hoje eu escalaria Danilo, Tché, Lucas e Eduardo.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Crítico que sou ao estatutário 4-3-3 do Botafogo, me parece cada vez mais claro que com os jogadores disponiveis, o 4-4-2 simples é o melhor caminho.
Do meio para frente, esta seria a minha escalaçao:
D. Gonçalves ou M. Freitas, Tchê, Eduardo e L. Fernandes; T. Soares e alguém.
Daria liberdade ao Eduardo e ao L. Fernades para se revezarem na ocupação da pinta direita, quando necessário.
O volante, D. Gonçalves ou M. Freitas ficariam mais presos para permitir as subidas de um dis laterais de forma mais tranquila, assim como um certo desafogo ao Tchê.
Especificamente sobre o Eduardo, está para um 10 de mais chegada do que de organizaçao.
Uma coisa é certa, Eduardo agrega caractetisticas diferentes ao time.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, independente do esquema tático, o fato é que o Eduardo faz a diferença.
Abs e SA!!!

JOTA disse...

RODRIGO, concordo com os comentários de vocês sobre o esquema tático atual, de acordo com os jogadores disponíveis no momento.
Apenas acrescentaria o seguinte:" FORA LC, O BORDUEGA, VOCÊ NÃO PODE SER LEVADO À SÉRIO COMO TREINADOR DE FUTEBOL, PELO MENOS ATÉ AGORA".

Eduardo Samico disse...

Eu já externei por aqui minha dificuldade em identificar jogadores "camisa 10" ou "camisa 8".

Bem guardadas as devidas proporções, De Bruyne e Modric têm características diferentes. Entretanto, nesta semana, em jogos da Liga dos Campeões, vi os dois ocupando os flancos do campo para realizarem jogadas e alçarem a bola na área - não, não era um chuveirinho como os que o Marçal anda fazendo a esmo.

Novamente guardadas as devidas proporções, e agora baixando assustadoramente o nível, naquele Botafogo do Jair Everest - não, não tenho saudades dele nem o quero de volta -, o Bruno Silva atuava mais restrito ao lado direito do campo, ajudando na marcação e subindo ao ataque. Tem/tinha cacoete de ponta? Nem um pouco. Mas jogou com razoável eficácia.

Se o L. Castro aferra-se ao 4-3-3, tudo bem. Que escale no meio-campo Danilo B, Tchê² e Carlos Eduardo. E no ataque, Lucas Fernandes, Tiquinho e Carlos Alberto. Pronto, satisfeito, gajo? É um 4-3-3!

Mas que Tchê², C.Eduardo, Lucas e C. Alberto tenham liberdade, entrosamento (adquirido na base de muito treinamento), dinamismo e mudem constantemente de posição, ocupem os espaços, desloquem-se dando opção de passe para quem conduz a bola. O Danilo e o Tiquinho podem ficar mais limitados, o primeiro na marcação, o atacante, de pouca movimentação, mais paradão mesmo.

Os laterais têm que subir ordenadamente ao ataque para propiciarem jogadas de ultrapassagem e tentarem chegar à linha de fundo. Não temos nenhum driblador - o que tínhamos nos foi levado para reforçar o Lyon - então há que se fazer jogadas de ultrapassagem.

Isso não será obtido jogando com Lucas Piazon e Gabriel Pires.

Outra coisa, para encerrar. Também critico o trabalho do LC apresentado até o momento. Mas onde estão os prometidos reforços? Jeffinho saiu, salvo engano, no finzinho de janeiro ou início de fevereiro. O gringo fanfarrão prometeu 6 reforços. Já estamos na 2ª quinzena de março e nada.

E, para encerrar mesmo, por que não tentamos contratar o Paulinho, ex-Vasco, ora no Atlético MG? O moleque, quando despontou, dava pintas de vir a ser craque de bola. Não vinha bem na Alemanha, este sim é que deveríamos ter envidado esforços para repatriar.

Enfim, que bom que o C.Eduardo voltou bem! Que assim se mantenha. Pois ele é outro que não tem substituto.

Abs.

Rodrigo Federman disse...

Sim, Jota. Faço coro! Rs

Eduardo, esse é o maior problema no futebol atual e, no caso, do nosso Botafogo: Os jogadores são polidos e não podem desempenhar jogadas talentosas. Devem se comportar taticamente seguindo todas as ordens dessas merdas de "professores".

Abs e SA!!!

Marcio disse...

Se voltarmos ao passado, o camisa 10 era quem encostava no centroavante, o jogador de ligação entre o meio e o ataque.
Nessa linha de pensamento, acho que o Eduardo nesse elenco é o que se aproxima do "antigo" 10.
Tanto que ele tem uma média de gols de 0,28; 125 gols em 442 jogos, oq eu comprova que tem boa chegada no ataque.
Claro que não estou analisando os campeonatos que o Eduardo participou e assim dar um peso maior ou menor aos gols.
E pensar que não faltavam camisas 10 nesse futebol brasileiro... Nem 8, 7, 9.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Sim, Marcio. É quem mais chega perto. Na verdade, o único.
Abs e SA!!!