19/04/23

Sem pernas e com venda nos olhos













Nos últimos dias, o nome do James Rodríguez voltou às pautas botafoguenses.

Nada oficial, mas só rumores. Na verdade, acredito que seja mais especulação e caça-cliques do que qualquer outra coisa. 

Mas a discussão aqui é outra...

Lendo comentários e opiniões de torcedores e "influencernalistas (in)dependentes", a maioria parecer ser contra uma potencial investida alvinegra. Dois são os motivos alegados: Salário alto e não ter espaço para o perfil de jogo do colombiano no esquema e ideia implementados pelo Luis Castro.

Eu divirjo por completo.

Se o Textor resolve(sse) bancar, é porque dinheiro não é/seria o problema. Além disso, o James Rodríguez é tão talentoso, que seria titular absoluto nesse atual Botafogo mesmo se não tivesse as duas pernas. 

Uma das tarefas do treinador de futebol é colocar os melhores em campo e armar um esquema que todos estejam juntos. Além disso, se aceitamos Gabriel Silva, Marlon Freitas, Sauer, Victor Sá, Jr. Santos e tantos outros, "recusaríamos" James Rodríguez?

Tenham dó.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

9 comentários:

Marcio disse...

Se o Botafogo pensa de fato se transformar em uma equipe que disputa e conquista títulos, deve se interessar por todo jogador com talento acima da média comprovado,
Apenas com jogadores táticos não vai conquistar muito pouco.
Especificamente sobre o J. Rodriguez, o fato de não ter espaço nos grandes da Europa pode não significar muito, pois estes clubes podem contratar substitutos de igual ou maior valor técnico e mais jovens; o que definitivamente o futebol brasileiro está muito distante de conseguir fazer.
O que é preciso discutir é se o talentoso jogador está disposto a jogar e caso de fato esteja, o contrato seja feito de forma que também proteja o contratante.
Fora isso, caso o treinador prefira os somente táticos aos técnicos, para não modificar a organização do Time, que saia o técnico.
Determinadas situações no futebol são inexplicáveis:
É o Seedorf que atrapalhou o Botafogo, sem jamais ter atrapalhado o Ajax, Real Madrid ou MIlan;
É técnico "dispensando" o artilheiro do time com a temporada em andamento;
É debate sobre o Haaland atrapalhar ou não o Manchester City...

Para terminar, dizem que o Riquelme era muito temperamental, deixou no Boca 3 títulos de Libertadores, 1 titulo intercontinental.
Melhor um craque conquistando tuto em 1 temporada do que um tático conquistando quase nada em 10 anos.

Caro é o Piazon, Gabriel pires e até o L. Castro.
Se estiver com vontade de jogar, J. Rodriguez não tem concorrência no elenco.
Mas acho que é somente especulação e justamente por isso, não virá.

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Exatamente, Marcio. E aqui mesmo, no Brasil, temos o exemplo do Ganso. Dado como "encerrado" para o tipo de futebol praticado. Veio o Diniz e mudou tudo. Tanto que hoje o Ganso faz a diferença do jeito dele.
O James é ainda mais jogador! Imagina o que ele ainda pode fazer por aqui com um bom treinador?
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, nesse insano e estatutário 4-3-3, acho pouco provável qye o L. Castro pense em ter o J. Rodriguez no elenco.
Tanto que ele afirmou que o 10 foi trocado por 2 camisas 8 e somente abriu parênteses ao Messi...
Enretanto, alguns argumentam sobre a dinâmica de jogo do J. Rodriguez; entretanto, nada foi questionado sobre a ampliaçao do G. Pires, que nada tem de dinâmico dentro do jogo.
Melhor o lento Pires ou o Rodriguez?
E não custa voltar ao debate se vale discutir contratações, tendo o L. Castro no comando.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

É, Marcio. Capaz dele negar o JR e pedir outros dois Marlons Freitas para o Textor! ehhehe
Abs e SA!!!

Keven disse...

Tem nem o que pensar, se for verdade mesmo, escolhe camisa e posição.
E se eu sou treinador jogo num 3-5-2, pode ter certeza que ele e o Eduardo iam brincar jogando juntos.
Abs e SA!

Marcio disse...

Rodrigo, sou sempre pela técnica no futebol...
As duas grandes atuações individuais em uma competição internacional aqui na America do Sul foram a do Verón pelo Estudiantes na final frente ao Cruzeiro e a do Riquelme frente ao Grêmio, ambas pela Libertadores.
E os dois clubes brasileiros tinham equipes muito boas, mas os craques estavam do outro lado.
Observe que os técnicos modernos nao falam em atuações individuais, só tratam do coletivo, como se os jogadores fossem oriundos de uma linha de produção, todos iguais.
Estes professores parecem não gostar dos grandes craques e mais ainda, da possibilidade de serem ofuscados.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Keven, o JR seria rei no futebol brasileiro se jogasse 10% do que ele sabe!

Tô contigo, Marcio. O cara quando é bom e diferenciado precisa estar em campo e o time jogando para ele dar o tempero final.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

Ja no futebol do L. Castro, o JR que é rei é o Santos.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, aí sim! hahaha!
Abs e SA!!!