21/05/23

Humildade e segurança

















Palavras do técnico Luis Castro, após a grande vitória sobre o ECTD:

"- Os clássicos ficam sempre nas histórias dos clubes, mas o que menos me interessa falar é de algo que possa nos elevar de tal forma que nos tire os pés do chão. Viemos de dois jogos de grande dificuldade em que perdemos. Hoje tivemos grande dificuldade e vencemos. Teremos grande dificuldades no Peru. Tudo nos cria um monte de dificuldade, mas temos que ultrapassar com o espírito dos jogadores e com o espírito de família que temos".

Sim, ganhar clássico é diferente. E sim (também), precisamos continuar com os dois pés no chão, cientes de que não ganhamos nada ainda. Mas não devemos ficar com complexo de vira-lata. Ou seja, nós somos os líderes. Os outros estão correndo atrás do Botafogo. 

Quero dizer que precisamos ter autoconfiança e consciência de que atualmente - no Brasileirão - somos o "temido". Isto é, podemos e devemos entrar em campo fazendo com que todos adversários nos respeitem desde o primeiro minuto de jogo.

Exatamente como fizemos na noite de ontem.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

9 comentários:

Anônimo disse...

Tenho dito e assumido essa postura desde o 1° jogo do brasileiro: 1- não mais adotar o sentimento de vira-latas, 2- não ser arrogante mas tb assumir a superioridade até pq a tabela demonstra claramente essa condição, 3- aceitar os elogios sem aquela nossa típica resposta pessimista "vamos ver, vamos torcer, sei lá, até quando etc etc", 4- saber e aceitar que somos o time a ser batido, até o incensado treinador do Palmeiras afirmou isso.
Enfim, curtir o momento sem pensar no futuro de forma trágica. Somos um novo clube, estruturado, gramado alto padrão FIFA (até no anexo), salários altos em dia, GS (sede) com reformas em todas as instalações e no ginásio Museu sendo construído, torra de 25mts com a estrela sendo instalada em GE pra todos verem de mto longe, líder inconteste. Vai ser campeão? Não seu é não penso sobre isso. Vai continuar na Sula? Não sei e até acho bem difícil pelo péssimo resultado em Curitiba e abrir 2 gols de vantagem pra levar pros pênaltis, sei não. Ainda mais nesse estágio olímpico neutro nojento.
Otimista apesar de altos e baixos, de resultados negativos previstos na trajetória até o final dos campeonatos/torneios.
Simples assim que vou curtir esse ano.
Ficando alegre qdo assim for o caso epito, idem; ainda assim: desceu a mala sem alça do antigo pelo caminho e não volto pra pegar mais.
Jacob

Rodrigo Federman disse...

Sim, Pai. Isso!
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Só corrigindo o último parágrafo (corretor nojento): ficar alegre qdo for p caso e puto qdo for o caso, idem. Deixei a mala sem alça pelo caminho e não volto pra pegar.
Jacob

Rodrigo Federman disse...

Valeu, Pai.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Guardiola diz que um campeonato é perdido nas 8 primeiras rodadas e vencido nas 8 últimas...
E o técnico catalão entende de vencer campeonato por pontos corridos.
Alguns afirmam que tem muita coisa para acontecer no campeonato, uma espantosa obviedade; mas há menos partidas a serem disputadas do que na rodada anterior e time algum é campeão acumulando maus resultados.
Independente da liderança de momento, a importância da pontuação conquistada e contra quais adversários é que permite uma clara avaliação.
Em resumo, não devemos nos preocupar com a última rodada e sim com a próxima.
No mais, não gosto dessa conversa de família no futebol, mas se eles entendem desta forma e isso contribui positivamente, que assim seja.
SA!!!

Marcio disse...

Jacob, na Copa do Brasil uma vitória simples leva às penalidades, por igual o superior a dois gols é classificação direta.
No mais, foi perfeito no comentário.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, também acho uma babaquice esse lance de família. Até porque, é um discurso babaca utilizado por/em todos os clubes. Não é exclusividade nossa. Rs
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, como colocar essa conversa de família, por exemplo, em clubes europeus onde têm jogadores de várias nacionalidades e aspectos culturais diversos...
A grande questão é administrar os muitos objetivos individuais de modo a não permitir que atrapalhem os institucionais.
E essa conversa, se eu não estiver enganado, começou com Felipão lá em 2002... Em 2014 o conceito de família não foi implantado?
Sobre a imposição nos jogos, deixar de lado um eventual complexo de inferioridade, os jogadores do Botafogo precisam ter em mente que não são responsáveis por todos os infortúnios ocorridos até "ontem", mas são responsáveis pela construção de uma nova época.
Não pode pensar que se nunca ganhou, não tem problema não ganhar agora; sim que ganhar representa entrar na história do Clube.
Esse é um dos fatores de motivação a ser considerado.
SA!!!
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Perfeito, Marcio.
Abs e SA!!!