18/07/23

Uma bola honesta














Que o Botafogo precisa de uma outra opção para a lateral direita com urgência, é fato.

Mas também é fato que o Di Plácido vem de uma sequência de partidas interessantes, aceitáveis, honestíssimas.

E quando perguntado sobre o bom momento, falou:

"- Há muitos jogadores aqui que têm muita qualidade, como Tiquinho e Eduardo, são jogadores que são diferentes de verdade, e eu cheguei para ajudar. Não sou o jogador da melhor qualidade, mas vou sempre correr".

Dá para terminar o Brasileirão com o argentino de titular?

Com certeza. Não tem muito lateral direito melhor por aí. O que precisamos é de pelo menos um reserva para quando o Di Plácido estiver ausente. 

Até lá, é continuar na torcida para que o camisa 24 mantenha o futebol apresentado, com a certeza de que não falta(rá) raça, disposição e vontade. Características básicas dos hermanos.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

15 comentários:

Klaus disse...

Não há certeza de novos e necessários reforços. Temos que valorizar nosso elenco, é com ele que chegamos até aqui e, provavelmente, é com ele que seguiremos neste segundo semestre. Di Plácido era vaiado e menosprezado por todos há pouco tempo e agora é aplaudido por todos. A torcida não pode agir de forma destrutiva. Criticar e cobrar são atos válidos, mas sem exagero.

Rodrigo Federman disse...

Klaus, eu já acho que há certezas sim, de alguns reforços. E a lateral direita é uma dessas certezas. Até porque, se o Di Plácido (está pendurado com 2 amarelos) ficar fora, ferrou. E em tempo: É um jogador limitado, mas no meu caso específico, sempre disse que o argentino seria a minha escolha na disputa com Rafael e Daniel Borges.
Abs e SA!!!

Klaus disse...

Rodrigo, estou na esperança de reforços no elenco, mas a janela não demora a fechar e Mazzuco não confirmou dotação orçamentária para reforços. Espero que venham 3 ou 4 para reforçar o elenco, não podemos dar sopa para o azar.

Marcio disse...

O fato dele reconhecer não ser o jogador com a "melhor qualidade" é um excelente sinal de que pode melhorar com a sequência do trabalho.
Melhor um jogador limitado dedicado do que um limitado que se acha craque.
E não é nada e não é nada mesmo, desde 2021 o Botafogo contou com os seguintes laterais direitos: Jonathan Lemos, Daniel Borges, Saravia, Rafael e Di Plácido. São 5 laterais e muitas dúvidas.
Além disso, o futebol brasileiro conseguiu acabar com um monte de posições no futebol.
Não tem o organizador de jogo, não tem laterais, não tem pontas, não tem centroavante... E o gol virou detalhe.
É contratar mais um lateral que faça o mínimo e o B. Lage tenha um plano de socorro ao setor.
SA!!!

Damião disse...

Que o Di Plácido vem atuando vem nas últimas partidas, é uma verdade, mas o que nos preocupa são as opções no banco, tanto na lateral, agora, na zaga e no ataque, para substituir o Tiquinho, quando for necessário.
Para o próximo jogo temos dois jogadores da defesa pendurados com dois cartões amarelos, o próprio Di Plácido e o Adryelson.
Esperamos que o Bruno Lage, exija essas contratações junto ao JT, já que veio pra ser campeão. SA.

Rodrigo Federman disse...

Klaus, eu também não creio.

Concordo, Marcio.

Damião, situações que alertamos desde o final do ano passado.

Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Discordo. Di Plácido foi uma avenida no primeiro tempo e se for titular vai ser sempre nossa deficiência. Ele apoia bem, vem ganhando confiança e pode ser útil entrando num segundo tempo. Precisamos de um lateral direito cascudo urgente. Abs e sa Jorge

Anônimo disse...

Meu receio com ele é que é mto voluntarioso, então, cartão amarelo/vermelho é sempre uma possibilidade.
Outra é que ele não tem características de defensor. Não sabe a hora certa de dar o bote. Até ouvi o Caçapa falando que deu orientações pra ele nesse sentido. Precisa de um mentor pra ele pra desenvolver essa habilidade de defesa. Talvez o próprio Marçal que é mto bom nesse quesito poderia fazer esse papel.
Vantagem é que é Argentino, portanto, tem sempre a sede de não perder bola e fôlego de leão.
Questão do treinador saber aproveitar as qualidades que ele tem e aprimorar o que precisa ser melhorado.
Tem tido bons resultados nos passes finais e esse gol lindo pode ajudar a dar moral e tranquilidade.
Jacob

Rodrigo Federman disse...

Jorge, sem problema discordar. Eu acho que tendo um reserva aceitável, o Di Plácido pode terminar a temporada tranquilo de titular.

Pai, é característica dele ser ofensivo. Cabe ao treinador orientar. O Marçal é muito melhor defensor , mas bem pior na frente.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

Só para ajudar ao comentário do Jacob sobre o Di Plácido, trago o trecho em que o Caçapa se referiu ao lateral:

"(...)O Di Placido é um jogador ofensivo e muito ofensivo, é o ponto forte dele, a característica marcante dele é essa parte ofensiva. E, lógico, trabalhando também essa parte defensiva. De às vezes não dar o bote lá. É um jogador inteligente, que está entendendo isso e vai melhorando a cada jogo, a cada treino(...)"

https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2023/07/16/cacapa-apos-quarta-vitoria-seguida-com-o-botafogo-eles-foram-melhores-nos-fomos-eficientes.ghtml

E como o Caçapa foi zagueiro e com carreira internacional, sabe e muito o que está falando em relação à zaga e seu respectivo posicionamento.

Uma situação me chama a atenção no comentário do Jorge é sobre o Di Plácido ter sido uma avenida no 1º tempo, frente ao Bragantino.
Não assisti ao jogo e gostaria de saber se no 2º tempo o argentino foi melhor no jogo e explico o porquê dessa indagação.
No jogo frente ao Grêmio, ele sofreu muito no 1º tempo, pois quase sempre esteve lutando contra 2 adversários, e no 2º melhorou a atuação; não sei se é coincidência, no jogo frente ao Grêmio o Jr. Santos foi substituído no intervalo pelo M. Segovia e o mesmo ocorreu frente ao Bragantino.
Se por acaso o Di Plácido melhorou mais uma vez a sua atuação no 2º neste jogo frente ao Bragantino, conforme ocorreu frente ao Grêmio, começa a me parecer claro que a decantada boa recomposição do Jr. Santos possa não ser tão boa assim.
No jogo frente ao Grêmio, o Reinaldo, lateral esquerdo, foi ao ataque como bem desejou e nem se preocupou com a presença do Jr. Santos. No 2º tempo ficou mais contido, já com o Segovia em campo.
E o Grêmio só desmanchou o esquema com 3 zagueiros depois dos 30 do 2º tempo.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, ele melhorou sim, na segunda etapa. E eu acho que tem muito a ver com o Segovia em campo também.
Abs e SA!!!

Marcelo disse...

Infelizmente não estou com tempo para postar mais detalhadamente aqui sobre este último comentário (indagação) do Marcio, mas estou me sentindo na obrigação de postar pelo menos alguma coisa.
1) O Di Plácido jogou melhor sim, no segundo tempo. Não foi muita a diferença, mas jogou.
2) Não concordo de maneira alguma, que ele tenha sido uma avenida no primeiro tempo. Não foi.
3) A explicação pode ser de certa forma atribuída a entrada do Segovinha, mas não é honesto dizer isso sem afirmar que houve também um provável desgaste físico que causou também esta mudança. O desgaste físico precisa necessáriamente ser atribuído à correria que o Junior Santos impõe ao jogo.
4) Sim, o Junior Santos tem certas dificuldades com o trato da bola. Mas independentemente de ele jogar bem, ou mal; de ele acertar, ou não a jogada (mentalmente e/ou na habilidade). O afto que não deveria poder ser contestado é que o desgaste que ele causa no adversário é em parte, também, responsável pela boa produção do Segovinha.
5) O Segovinha tem se mostrado um jogador muito inteligente e habilidoso, mas o que tem me surpreendido nele é a disposição com que ele tem entrado em disputas físicas pela bola. Acho admirável, mas desconfio não ser sustentável colocar ele no início da maioria das partidas. Se ele levar um sarrafo como o que o Marcelo, levou no jogo dos florzinhas contra o lixo, acredito que ficaremos um bom tempo sem vê-lo. Se ele levar certos carrinhos como o que temos visto por aí ... vai ser tchau pelo restante da temporada.

Afirmei isso, em meu último comentário aqui e vou repetir. Muita, mas muita coisa está sendo escrita aqui, unicamente por simpatia/antipatia pela pessoa.
O Junior Santos merece ser tratado com muito mais respeito do que vem sendo. Se não houvesse um Luis Castro para construir esse time, provavelmente não haveria muita coisa que o Caçapa pudesse ter feito nesses quatro últimos jogos; e o que vemos aqui é só elogios para o Caçapa e nenhuma palavra positiva sobre o Luis Castro. E assim segue por toda a lista de elenco, comissão técnica, direção, depto médico, etc...

OBS: Aquele papo furado de 4-3-3 estatutário morreu completamente após a sequência de bons resultados. Sendo que o esquema, não mudou.

Rodrigo Federman disse...

Marcelo, o respeito ao homem JS (ou qualquer outro) sempre haverá aqui. Ao jogador, dependerá do desempenho dele. Eu continuo achando um jogador fraquissimo que só corre. Reconheço quando ele vai bem e até a sua importância em alguns momentos, mas jamais tratarei o fato dele apenas ser esforçado como algo que eu deva aplaudir sempre. Já ao 433 estatutário, permanece a mesma coisa. A diferença, é que o Cacapa muda peças e até maneira de jogo. Bem diferente do arrogante ex-treinador.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Entendo as opiniões divergentes, mas achar o Jr. Santos ruim de bola não significa que há falta de respeito.
E sempre serei pela escolha do melhor jogador; melhor convencer e trabalhar um jogador mais técnico a colaborar taticamente do que esperar um ruim de bola estar em um dia positivo.
Sobre o risco do Segovinha receber uma pancada, penso que não se relaciona com o fato de jogar todo o jogo, somente o 1º tempo ou o 2º tempo; entrou no jogo, está no risco.
Outro dia, por exemplo, fiz elogios ao C. Alberto, jogador que critiquei quando no inicio da sua jornada com a Camisa do Botafogo; se agora encontrou a melhor forma de jogo, torço para que produza cada vez mais.
Sobre o estatutário 4-3-3, não custa lembrar que a sua utilização é anterior à chegada do L. Castro... De qualquer forma, com apenas 4 jogos realizados, seria meio insano criticar o trabalho do Caçapa, até pela falta de tempo de implementar mudanças mais radicais e se tentasse fazê-las, poderia colocar em risco a boa campanha de momento.
O grande problema do, digamos, generalista 4-3-3 do Castro sempre foi a falta de variação, pois sempre fazia as substituições "seis por meia dúzia", jogando contra o Real Madrid ou contra o "arranca toco".
Não sei se foi uma coincidência, o Sauer jogou mais centralizado frente ao Patronato e frente ao RBB; com o L. Castro era ele, Piazon ou Jr. Santos como pontas pela direita e L. Henrique ou V. Sá pela esquerda. Os jogos em que o Caçapa esteve à frente, com a colaboração do L. Flávio, as substituições não obedeceram a lógica "seis por meia dúzia", pelo menos entendi assim.
As duas únicas variações feitas pelo L. Castro, pelo que me lembro de forma rápida foi um jogo com 3 zagueiros e um que escalou o Eduardo no lugar do T. Soares, que estava suspenso.
E para terminar, o L. Castro encontrou os melhores resultados quando em entrevista lá por abril, disse "(...)Neste momento, olho para mim como cada vez mais um treinador dependente dos resultados, fruto da cultura do Brasil, e menos parte integrante do que será o Botafogo no seu futuro a médio e longo prazo(...)".
Obviamente que não se joga fora tudo o que ele produziu, mas na avaliação geral da sua passagem, penso que foi apenas mediana.
Enquanto ao Jr. Santos, vestiu a Camisa eu torcerei para que tenha dia de Garrincha, mas continuo acreditando que foi uma contratação desnecessária.
Claro que respeito as opiniões divergentes, repito, e elas traz a possibilidade de bons debates.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Tô contigo, Marcio. Em momento algum falamos dos caras como homens. As críticas e elogios são sempre aos profissionais. E outra: nenhum deles nos faz favor. São muito bem remunerados e correr, se esforçar, suar...é tudo obrigação.
Abs e SA!!!