14/11/23

Visivelmente sem cabeça














Se está dentro de campo, independente de qualquer coisa, será cobrado igual a todos os outros.

Se for um jogador referência então, ainda mais.

E o Tiquinho não pode ser tratado com diferença.

No domingo, desculpem, deu mole e não suportou a pressão.

Viu que não estava rendendo e/ou está completamente sem cabeça e deu um "migué" para sair. Não estou dizendo que não foi nada, mas em condições normais, tentaria voltar para o jogo com mais sagacidade.

Hoje, aliás, o Diego Costa não pode ser reserva. Em minha opinião, os dois precisam jogar juntos.

Mas voltando ao Tiquinho, todos sabemos que vive um problema particular sério envolvendo a saúde do seu pai. Imagino o quanto deve estar nervoso, angustiado. E isso reflete no rendimento profissional. Não tem jeito. Ainda mais em atletas de alto rendimento

Ele é e continuará sendo importantíssimo, mas se não está em plenas condições psicológicas, o time também não pode ser prejudicado. Não basta ele falar que quer jogar e pronto. É preciso toda uma avaliação entre psicólogo, comissão técnica e até diretoria.

Em primeiro lugar, a família. Isso é fato. Mas se entrou em campo, o torcedor é paixão. E tem que ser mesmo.

Ao Tiquinho, força e melhoras para o seu pai. 

Ao Botafogo, o melhor para o clube.

Mesmo que, neste momento, o melhor seja o camisa 9 focar na questão particular.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

10 comentários:

Anônimo disse...

Essa é uma das muitas diferenças entre o futebol brasileiro e as principais ligas do futebol mundial. O time que sigo no futebol europeu nunca repete a mesma escalação no jogo seguinte, pois o adversário é outro e o embate vai ser diferente do anterior. Mas pra isso é preciso ter elenco qualificado e nivelado. Claro que há um núcleo que permanece estável, mas não imutável. Por aqui o cara joga com o nome ou porque é de "confiança" do técnico ou "xodó" da torcida, mesmo não estando bem fisica, tecnica ou psicologicamente. Aí o time se torna meia-boca por isso.
Miguel Silva

Rodrigo Federman disse...

Miguel, acho que vai além disso. É questão de profissionalismo mesmo.
Abs e SA!!!

José Pìnto disse...

Na verdade, o Tiquinho caiu de rendimento junto com o time. Não sei se nesse período o pai dele já se encontrava doente, o que me parece muito nobre de sua parte, preocupar-se com a saúde de um familiar querido. Mas, voltando à seara futebolística, o Diego Costa tem se empenhado bastante, merecendo neste momento, uma chance entre os titulares, não sei se junto com o Tiquinho, isso vai depender do novo treinador.

Rodrigo Federman disse...

José, se o Tiquinho não está conseguindo focar, que saia um tempo. Mas se estiver bem, deve ser titular ao lado do Diego. E saquem o Eduardo.
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

O tiquinho até o jogo contra o Palmeiras que ele praticamente perdeu o pênalti e consequentemente a derrota.
Acredito que ele sentiu bastante.
Quanto ao Diogo Costa é um centroavante que a sua própria carreira já diz tudo.
Marcos

Rodrigo Federman disse...

Sim, Marcos. Mas acho que os dois podem e devem jogar juntos.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Uma penalidade máxima desperdiçada contra o Palmeiras, um cartão amarelo desnecessário contra o Grêmio e a substituição contra o Bragantino...
Sobre a penalidade máxima, acho que o T. Soares não é um bom cobrador, o que comprova que nem sempre esse tipo de cobrança deve ser entregue ao artilheiro ou "melhor" jogador da equipe.
Sobre os problemas particulares que está enfrentando, o certo é que todo e qualquer profissional é afetado, uns mais, outros menos, dependendo também da gravidade da ocorrência.
Pela gravidade noticiada antes do confronto contra o Vasco, penso que a decisão dele ir para os jogos como titular deveria ter sido tomada pelo Mazzuco ou L. Flávio e não pelo próprio jogador
Prestar todo o apoio ao profissional é um dever que entendo inegociável; a outra parte é cuidar para que os objetivos da instituição não sejam prejudicados.
Como os outros jogadores reagiram frente ao problema vivido pelo companheiro?
Vendo de fora, o que me parece claro é a falta de comando e não somente nesse caso dos problemas pessoais do T. Soares; também na falta de decisão quando da entrevista patética do B. Lage após o jogo frente ao Flamengo, na falta de decisão sobre a barração do T. Soares no jogo frente ao Goiás.
Ou seja, é preciso mudar o comando, pois tem gente fazendo apenas número.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Disse tudo, Marcio. Vai muito além do campo e bola.
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Tomara que um dos dois fique para ano que vem.
Fábio Lucas

Rodrigo Federman disse...

Possa crer, Fábio.
Abs e SA!!!