23/04/24

A grande verdade













Vai se criando uma rivalidade enorme fora dos gramados.

Se dentro de campo, a disparidade de títulos e campanhas honrosas nos últimos anos ainda é enorme, fora dele é força máxima nos dois lados.

Botafogo e Palmeiras, ou melhor John Textor e Leila Pereira, continuam travando embates interessantes desde que o boss alvinegro passou a falar de supostas irregularidades, fraudes e esquemas no futebol brasileiro, afetando diretamente nos resultados finais dos últimos campeonatos.

Desde que o JT começou com a história, eu sempre falei que preferia que ele mantivesse discrição e apresentasse todas as provas que diz ter aos órgãos competentes. Ok, ele começou a fazer agora, apesar de, antes, ter criado todo um fuzuê. Mas justiça seja feita, o Textor nunca falou publicamente que o Palmeiras foi favorecido ou tem alguma responsabilidade nisso tudo. E a presidente do clube paulista nunca entendeu e passou a atacar a pessoa do norte-americano.

Também entendo. Na cabeça quente, difícil ter calma e discernimento quando você ouve ou vê pessoas falando da instituição que você comanda. Só que a Leila está vestindo a carapuça de paladina da justiça que não compete à ela:

"- Esse senhor tem falado do Palmeiras desde que nós conquistamos o título brasileiro. E ele continuou falando. Nós entramos com o processo na esfera civil e pedimos a instauração de inquérito policial para apurar essas denúncias. Ele diz que tem provas, mas não apresenta provas absolutamente nenhuma. Esse é mais um caso que as autoridades brasileiras precisam tomar um posicionamento muito firme. O que o senhor está dizendo é que o Brasil não é um país sério, não é?"

Eu só tenho uma coisa para falar: Os culpados devem ser punidos, sejam os supostamente acusados ou os que acusaram (caso suas provas não se mostrem contundentes).

Mas senhora Leila, mas se existe uma verdade nisso tudo (mesmo que o JT não tenha falado), é que o Brasil não é um país sério.

Alguém discorda? Porra, mais do que nunca torço para que as provas sejam suficientes para punições em massa. O Brasil é uma piada...
...sem graça.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

12 comentários:

Marcio disse...

Há uma música do grupo Titãs, Desordem, que tem o seguinte trecho:

"Quem quer manter a ordem?
Quem quer criar desordem?"

Vejo muito debate, afirmações várias e muito disse me disse.

Em 2022 o Xhaka passou a ser investigado porque em um jogo em que o Arsenal vencia, recebeu um amarelo porque demorou a cobrar uma falta no campo de defesa; segundo as informações, a Agência Nacional Anticrime relatou que pouco antes da ocorrência, um site registrou uma aposta de 52 mil libras no cartão amarelo.
Não sei como se deu a resolução da investigação, mas hoje o jogador segue jogando normalmente, pois foi campeão alemão pelo Leverkusen.

https://www.espn.com.br/futebol/arsenal/artigo/_/id/10744475/jogador-arsenal-xhaka-investigado-esquema-apostas-veja-lance-qual-provocou-cartao-amarelo-suspeito

Ou seja, uma investigação séria não serve apenas para apontar culpados, serve também para provar que um individuo não tem culpa, que não agiu com dolo, má fé...
Continuo com a mesma sensação de que o Textor deveria e poderia ter sido mais discreto, mas não posso tirar-lhe o direito questionar e buscar respostas.
Para terminar, o link de uma coluna publicada no Terra que reflete e muito o que está acontecendo:

"O caso John Textor, Leila Pereira e a imprensa do 7 a 1"

https://www.terra.com.br/esportes/futebol/o-caso-john-textor-leila-pereira-e-a-imprensa-do-7-a-1,c352e0263b744d5852c6b895480f6618xb82b0ok.html

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, não há a menor chance de levar esse circo chamado Brasil a sério!
Abs e SA!!!

Klaus disse...

Atacar a pessoa do oponente, e não seus argumentos, é a tática suja de parlapatões. Leila e Abel falaram tanto do "sistema corrupto", mas agora Leila diz que tudo é perfeito, que só no Brasil não existe manipulação. É uma idiota.

Marcio disse...

Rodrigo, o intetessante é que muitos descem o sarrafo a cada rodada dos campeonatos, reclamam de tudo; mas em momento algum demonstram vontade de corrigir os erros.
E o pior é que tem uma porrada de jornalistas que não militam na esfera policial e/ou judicial fazendo comentários
Até o momento eu não me lembro de ter visto esses jornalistas fazerem referências sobre a diferença entre indícios e provas, quem tem o poder de investigar, o significado de ônus da prova...
Eu não sou da área jurídica, mas entendo que não se deve fazer julgamentos precipitados.
Claro que são situações distintas, não podemos no esquecer do caso da Escola Base e o julgamento precipitado.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Sim, Klaus! Torço muito para o JT calar a todos e fazer com que eles se desculpem publicamente.

É isso, Marcio! Eu ainda não consegui ver ou ler sobre os momentos da CPI ontem, mas ouvi dizer por alto que o JT foi muito bem.

Abs e SA!!!

Klaus disse...

Márcio/Rodrigo, não sei se aqueles idiotas que comandam o lixo do Senado sabem o que são "indícios" e se usaram o termo no seu significado jurídico.
No Código de Processo Penal, art. 239, diz: "Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias".
Ou seja: Os indícios indicam que o fato existe. Se eles se tornarem plenamente convincentes sobre sua relação com o fato, eles se tornarão provas. As provas nada mais são que indícios que produzem convicção.

Rodrigo Federman disse...

Boa, Klaus. Acho que isso ainda vai dar muito pano para manga.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Klaus, provavelmente não sabem...

Outro dia um certo comentarista criticou o 4-2-4 do A. Jorge, citando o Botafogo dos anos 60, inicio dos 70.
Só que o individuo esqueceu-se de mencionar que naquele Botafogo havia o Zagallo e a sua polivalência, o criador do 4-3-3, como ele próprio afirmou:

"O 4-3-3 não nasceu em 1962. Já em 1958 eu fazia a dupla função. Com a bola era um ponteiro. Mas também podia ficar e cobrir o Nilton Santos. Sem a bola, eu era o homem que dava vantagem numérica: se a jogada do adversário fosse pelo nosso lado, eu ajudava o Nilton a marcar o ponta. Dois contra um. Se fosse do lado oposto, fechava e ficávamos Zito, Didi e eu. Três contra dois no meio-campo."

https://www.dw.com/pt-br/a-evolu%C3%A7%C3%A3o-t%C3%A1tica-do-brasil-nas-copas/a-17616291

Ou seja, o cara faz menção à possibilidade do esquema ser ultrapassado, não faz uma análise dos componentes do time que serviu de exemplo e muito menos quem está no elenco atual.
Fazer o quê?

SA!!!

JorgeFs disse...

Que as arbitragem muito se equivocam contra o Botafogo é fato, em 1971 tomaram o título carioca a favor do Flu, em 2007 uma bandeirinha anulou dois gols favorecendo o Figueira eliminando o Botafogo, em 2023 o VAR expulsou Adryelson e não enxergou a cotovelada de Bruno Henrique e a não marcação resultou em gol, tô ligando 1971 a 2023 só para mostrar a quanto errinhos inocentes causam estragos, uma hora aparece alguém

Rodrigo Federman disse...

Pois é, Marcio.

Sim, Jorge. Mas é um mal geral.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

O futebol é a única atividade onde exageram na tolerância aos erros, querem fazer parecer que todos são o máximo da competência.
Será que toleram "erros" quando contratam serviços de outros profissionais?
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Sim, Marcio. É um mundo encantado.
Abs e SA!!!