03/03/25

Os dois craques














De volta ao Botafogo (após uma saída de menos de três meses), o Marçal falou sobre o Botafogo versão 2025, quando comparado ao da temporada anterior:

"- O problema hoje que eu vejo no Botafogo não é Luiz Henrique e Almada. É um pouco de tudo. Saiu muita gente, saiu o treinador… Acho que o Botafogo até poderia ter encontrado um outro mais cedo, no meu ponto de vista".

É óbvio que os quase 50 dias sem treinador foi um erro crasso e interferiu no desempenho do time até aqui. O mesmo raciocínio pode ser aplicado às muitas saídas e reposição sem a mesma velocidade. A tendência é que agora, com treinador e reforços, as coisas melhores. Mas o Marçal (e quem mais pensar assim) me desculpe...

Almada e Luiz Henrique fazem toda a falta do mundo. Principalmente no futebol brasileiro. Eu afirmo que mesmo se fossemos treinados por Guardiola ou Ancelotti, o Botafogo não seria igual. Aliás, não será, por mais que outros reforços cheguem na segunda janela.

Substitutos para esses dois, só pagando muito caro. Mas muito mesmo, pois são craques. Os dois que tínhamos (além de vários bons jogadores). 

E aí, infelizmente lembrando sempre daquele Botafogo que encantou, pergunto: Se você tivesse o direito de escolher o retorno do argentino ou brasileiro, quem você chamaria?

Eu sou fã do tipo de meio campista que é o Almada. Toda vez que o vejo vestindo a camisa do Lyon, me bate um aperto, confesso. Mas o LH é o cara do "algo diferente". Aquele atacante que antes mesmo do jogo começar, o adversário já estava se cagando.

Quem viu, viu! 


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

15 comentários:

Marcio disse...

L. Henrique, sem dúvidas, pois é de uma técnica absurda e independente do jogo adotado pela equipe.
Acho até que ele não tem a dimensão exata da própria capacidade.
Quanto ao time de agora, pode ser discutido o banco de reservas, embora entendendo que os dispensados já foram tarde; pode discutir a falta que fazem Almada e L. Henrique, ímpares...
Mas nada justifica o time titular se apresentar tão mal.
Houve um completo destreinamento, pois pode faltar qualidade e jamais organização.
O Botafogo ganhou o que ganhou e não foi porque era bico para frente para encontrar os dois jogadores diferentes.
Destreinamento, uma incapacidade absurda em fazer o mínimo.
SA!!!

Anônimo disse...

Eu traria de volta dois Almadas!
Dá para colocar alguém no lugar do Luís Henrique, mas no do argentino é muito difícil!
Já disse e digo novamente: o primeiro gol do Botafogo contra o Atlético lá em Buenos Aires foi resultado direto de uma ação do Almada, desde dois minutos antes da bola na rede (quem já não o fez que confira nos vários vídeos postados nas redes). A movimentação dele foi fundamental para abrir a defesa dos caras. Mas não foi só isso. Almada foi, na minha opinião, o melhor do Botafogo no ano passado.
Levi

Rodrigo Federman disse...

Marcio, eu fecho total contigo. Inclusive já tive ótimas (e respeitosas) discussões com muitos amigos. Para mim, juro, o LH não faz ideia do potencial que tem. E digo mais: Se ele realmente soubesse disso e focasse 100%, eu afirmo categoricamente que é bem mais jogador do que o aclamado Vinicius Jr. E falo muito sério!

Levi, sou muito, muito fã do Almada. E acho que realmente será difícil (para não falar quase impossível) arrumarmos um cara com a mesma dinâmica e qualidade dele, mas o LH eu acho ainda mais difícil, pois a técnica aliada à força que ele tem são absurdas. E não vejo qualquer quem consiga ter algo parecido.

Abs e SA!!!

Chico da Kombi disse...

O certo seria manter os dois, ou voltar os dois, mas foi um trio que fez o Botafogo campeão da América: LH, Almada e Savarino. O venezuelano jogou muito em 2024, e agora sente falta de companheiros à altura do seu bom futebol.

Rodrigo Federman disse...

Chico, sim. O Savarino é muito bom e foi potencializado pelas companhias dos dois, que em minha opinião, são tecnicamente muito melhores ainda.
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Viva a divergência civilizada!
Luís Henrique é diferenciado, mas, como disseram o Márcio e o Rodrigo, não tem a dimensão exata do que potencialmente é capaz de produzir, ao contrário do Almada, cuja visão de jogo se mostra muito superior ao do meu conterrâneo Luís Henrique.
No conjunto, ressalvado o direito a opinões contrárias à minha, o time funciona melhor com alguém detentor de uma visão periférica e inteligente (Almada) do que um outro atacante muito bom, mas com limitações quanto à própria capacidade.
Espero que nenhum dois dois venham a atua em Pindorama por outro clube que não seja o Botafogo…
E que comece a porra da temporada…
Levi

Rodrigo Federman disse...

Levi, o fato é que eu trocava todos esses reforços que chegaram pelas permanências dos dois. Hehehe
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

De acordo nesse ponto, Rodrigo. Trocava também.
Levi

Rodrigo Federman disse...

Valeu, Levi.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo e Levi, não custa lembrar que não somos o clube da camisa 10, somos da 7, do Anjo das pernas tortas...
Nem o Garrincha sabia da sua verdadeira capacidade, era puro instinto.
Saindo um pouco do Botafogo e sem sair do debate sobre talento, o que joga o tal do Lamine Yamal do Barcelona.
Fosse no Brasil, Yamal ainda estaria o professor decidir qual o melhor momento para jogar.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, aqui o Yamal seria instruído a ajudar lateral na marcação do adversário primeiro.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, e obviamente esperando a maturação(?)...
Tudo para não "queimar" o rapaz.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, talvez o "menino" estivesse pronto aqui por volta dos 34 anos.
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Marcio, dia desses deparei-me com uma dessas enquetes questionáveis acerca de qual seria o melhor time de todos os tempos…
No que concerne ao mais notável ser humano de todos, meu voto seria indiscutivelmente para Aristóteles, sem a mais mínima das dúvidas, mas isso não se constitui objeto da nossa discussão, claro.
No que diz respeito ao futebol, um dos objetos das nossas paixões imateriais, valho-me de três critérios: 1) Quem ou quais foram os mais talentosos, 2) Quem ou quais , no conjunto da obra, foram verdadeiramente os melhores e 3) Aqueles que se constituíram, mercê do que fizeram ao longo das carreiras, em verdadeiras LENDAS, no dizer do Carlos Heitor Cony.
Nota à margem, Cony classificou os dois maiores pontas direitas na história do futebol. Disse o imortal da ABL que o primeiro de todos foi o Julinho Botelho, que atuou pela Portuguesa de Desportos, Palmeiras e pela Gloriosa Fiorentina, minha segunda paixão imaterial no futebol. Em segundo, Preguinho, que jogava pelo ECTD, nas primeiras décadas do Século XX (a descrição do Cony, torcedor do desprezível, é digna de menção, posto que adequada às melhores páginas da crônica da língua portuguesa). Preguinho era filho do escritor Coelho Neto, atleta em várias modalidades, driblava na velocidade, um verdadeiro azougue…E o Garrincha, Cony, o que dizer dele?, indagavam os atentos. Garrincha não conta, respondia o cronista, pois o anjo das pernas tortas não cabia na classificação, porquanto era LENDA!
Retomando, não vi ninguém mais habilidoso do que o Djalminha (o pai dele, Djalma Dias, zagueiro, jogou pelo Botafogo), e do que Ronaldo Gaúcho.
Pelé e Garrincha se enquadram na categoria das lendas e se encontram no panteão dos deuses do futebol.
No meu time de todos os tempos não podem faltar Pelé, Garrincha, Beckenbauer, Cruijff e Buffon (lendas como goleiros, figuram Yashin e Banks).
Mas digo isso tudo, numa segunda-feira de carnaval (detesto esse festejo!), no contexto do que o Rodrigo propôs acerca de quem escolheríamos para retornar ao Botafogo. Nem Almada e nem o meu conterrâneo Luís Henrique se enquadram entre os melhores de todos os tempos e nem entre as verdadeiras LENDAS.
Como diria Millôr Fernandes, “livre pensar é só pensar”, principalmente numa tarde modorrenta de carnaval na serra petropolitana em Pindorama.
E como não virão Almada e/ou Luís Henrique, vamos com o que temos neste ano.
Se nos resta um alento, ainda somos os atuais campeões da Libertadores e do Brasil.
Não é pouco, tendo em conta as últimas décadas, mas o Botafogo merece mais…
E sim!, nossa camisa mística é a 7, para sempre. Isso é exclusividade do Glorioso Botafogo! Ninguém tem essa marca única!
Levi

Rodrigo Federman disse...

Grande, Levi! Sensacional, amigo. Existem os craques, os gênios e, sim, as Lendas.
Algo me diz que Rwan Cruz ainda figurará em uma dessas listas. Rs
Abs e SA!!!