08/04/25

De bom, apenas os três pontos





















O mais importante era vencer. 

E o Botafogo venceu. Sofrido, mas venceu o Carabobo por 2 a 0, somando os seus primeiros três pontos na Libertadores.

Por esse motivo, valeu...
...e foi só. 

Gol marcado próximo dos acréscimos do segundo tempo, depois de 90 minutos sofríveis diante daquele que certamente é o adversário mais fraco do grupo. E detalhe: Jogamos no Niltão.

Se falávamos em obrigação de golear para ficarmos com um bom saldo de gols, devemos agradecer pelos tentos achados diante de tamanha apatia, lentidão falta de inspiração e talentos para superar o fraco time venezuelano.

Um Botafogo que não apresenta nada. Não pressiona, não mostra jogadas ensaiadas, talento....nada. Absolutamente nada. Um Botafogo que não passa a menor confiança para o seu torcedor, que foi iludido em 2024 graças aos dois craques que infelizmente saíram.

O pior é olhar o banco de reservas e não ver qualquer opção. Até porque, o próprio treinador nem era um dos 10 nomes preferidos da diretoria. Enfim, para o desprazer dos "textorcedores", tudo o que falamos desde janeiro desse ano: Um planejamento equivocado e montagem desastrosa de elenco.

Para vencer o Carabobo, bastou. 

Mas infelizmente só teremos mais um confronto contra eles na temporada. Os demais adversários não são tão bobos assim. 

E olha que foi por pouco, hein? Quase nós fizemos o papel de bobos, isso sim.

Vitória e um sentimento bem diferente de euforia. 


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

10 comentários:

Klaus disse...

O time está uma merda. Isso é um fato. Mas a dificuldade que temos para enfrentar times que jogam por uma bola vem de longo tempo, aquela vitória contra o Peñarol foi um exceção rara.

Anônimo disse...

Rodrigo e turma
Rodrigo, concordo com você em gênero, número e grau.
Nada mais a dizer, a não ser duas coisas.
A primeira é de que não acredito que esses reforços custaram 500 milhões.
Ou então se foi o pobre John está sofrendo golpes internos.
A segunda, alguns que estavam bem ano passado estão muito mal, como Savarino e Alex Telles, principalmente.
Bom, mas tem um que não sei como foi titular ano passado. Vitinho, que acho sofrível.
No mais, estás coberto de razão.
Foi um milagre ganhar desse XV de Novembro de Cacimbinhas.
Paulo de Poa

Rodrigo Federman disse...

Klaus, nesse ano, tem sido difícil enfrentar qualquer um. Na verdade, está sendo difícil acompanhar esse time em 2025.

Paulo, o pior é que eu acredito que tenha custado tudo isso sim. Só não consigo acreditar como nada acontece com quem indicou esses "reforços".

Abs e SA!!!

Marcio disse...

Um time que joga um futebol insosso.
Uma elevada posse de bola, mas com troca de passes inúteis e mais uma lentidão extremamente cansativa; jamais o Botafogo pressionou e incendiou o jogo.
Além disso, jogadores estáticos, guardando cada um as suas respectivas posições. Como surpreender ou deixar o adversário em dúvida?
Se não há jogadores de desequilibrio, tentar surpreender o adversário com uma constante movimentação e rapidez deveriam ser obrigatório.
Mesmo assim, ocorreram duas chances claras de fazer gol no 1º tempo, uma com S. Rodriguez e outra com Mastriani; já no 2º tempo, Mastriani desperdiçou mais uma.
Aos 26 do 2º tempo, Paiva fez 3 substituições, sacou M. Freitas, A. Telles e S. Rodriguez e colocou P. de Paula, Cuiabano e M. Martins; lembrando que por volta dos 10 colocou o Vitinho no lugar do Ponte.
O jogo continuou se desenrolando na mesma pasmaceira até que aos 42, P. de Paula cobrou uma falta e a bola entrou no canto, 1 a zero...
Aos 44 saiu Mastriani e entrou o R. Cruz e aos 52, M. Martins pelo lado direito, ou seja, se movimentou, pegou uma sobra invadiu e finalizou de forma precisa, 2 a zero.
E assim terminou:
Observações:
Parece que o time não tem as qualidades necessárias para o jogo que o Paiva pretende aplicar. Não adianta ter posse de bola e não ser eficaz.
O zagueiro Jair parece bastante indeciso nas jogadas, não me parece ser o zagueiro que dizem ser, mas espero que possa evoluir;
Cuiabano está em melhor momento do que o Telles;
M. Freitas tem estado bastante burocrático;
Savarino ainda não se reencontrou com o seu melhor jogo;
No ataque, que dificuldade em fazer gol, Artur se apresentou bastante, Mastriani parece não ter faro de gol (sua média não é das melhores) e S. Rodriguez ainda não demonstrou lampejo do que dizem ser (vou aguardar).
E para terminar, por mais que os apolgistas do futebol moderno afirmem ser um detalhe, o negóciol é bola na rede,o Botafogo não fez um bom jogo, mas é melhor vencer jogando mal do que perder jogando bem, só que assim não chegará muito longe na temporada.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, eu já acho que o RP nem sabe exatamente o que ele quer. Medimos o seu início porque ele entrou após a terra arrasada deixada pelo Leiria. Talvez isso tenha empolgado um pouco, mas agora, com mais de um mês de trabalho, dá para questionar se ele é treinador para um Botafogo que quer defender seus dois títulos.
Abs e SA!!!

higor disse...

Hoje ficou nítido que o Igor Jesus em 2025 é a peça mais importante do ataque. Além de brigar com os zagueiros, ele também tem ajudado a armar jogadas. Sem ele o ataque fica ainda mais inofensivo.

Uma trocação de bola improdutiva e a zaga tomando contra ataques toda aberta. Muito pouco pra ter qualquer tipo de expectativa.

Anônimo disse...

Rodrigo e turma
A uma diferença crucial com o time do ano passado (além dos nomes de LH e Almada), que é a velocidade e o desafogo que permitiam Junior Santos e o próprio LH.
Tomando a bola agora, na defesa, não se consegue essa transição rápida. A transição é pausada. Arthur não tem as passadas largas do LH e do outro lado o resultado é pior ainda Os volantes percebem que não podem explorar essa transição rápida e pausam o jogo. Perdemos a característica principal do time do ano passado que era a transição veloz.
A solução para essa dificuldade é então subir a marcação e tentar retomar bolas no ataque mesmo.
Outro grande prejuízo é a perda da vantagem no 1 contra 1.Nao temos essa valência em campo, com a saída de Junior, LH e Almada.
E não falo da perda da qualidade (sei ser difícil repor esses nomes), falo sim da perda dessa característica. Não temos o cara da finta e nem o do drible de velocidade.
Por incrível que pareça, nessa circunstância, a insistência com o PK faz sentido (o Paiva sabe), pelo chute de fora da área .
É um jeito de achar uma alternativa.
Só não me conformo com o fato de Rwan Cruz e Nathan Fernandes custarem 120 milhões...não vão nem fardar. O Palmeiras repatriou o Vitor Roque e pegou Paulinho nessas bases.
Paulo de Poa

Rodrigo Federman disse...

Com certeza, Higor.

Paulo, eu sinto muita falta e vejo a dimensão dos dois primeiros que foram citados. Quanto ao JS, nesse Botafogo atual, não faria qualquer diferença.

Abs e SA!!!

Hildebrando Costa disse...

Concordo plenamente

Rodrigo Federman disse...

Valeu, Hildebrando.
Abs e SA!!!