03/06/25

Insistir no(s) erro(s) é...?
















Questionado sobre algumas das suas escolhas e convicções durante os jogos, o técnico Renato Paiva respondeu:

"- O produto final só é visto no jogo. Se funciona é top, muito bom. Se não, o treinador é burro. É a nossa vida e há uma coisa que eu lhe garanto: burro, eu não sou. No meu trabalho burro não sou. Minha busca incansável é para que o Botafogo ganhe. Se for como ontem, jogando mal, que ganhe".

Bom, vamos lá...

Busca incansável para vencer...nada que mereça aplausos, afinal, ele - assim como todo assalariado - é pago para dar resultado, ser comprometido e profissional.

Quanto a não ser burro, como ele explica Rwan Cruz? E não apenas continuar utilizando o rapaz, mas iniciando de titular e só saindo de campo após 60 minutos de caneladas e falhas de fundamentos básicos? Como ele explica quase dois meses perdidos insistindo com Patrick de Paula de "camisa 10"? 

Tentar uma vez, por mais que tenha ideia de que não vai render, ok. Mas todo mundo sempre falou: Perdas de tempo.

Era tão óbvio.

Eu diria, então, que o RP é demasiadamente "insistente".


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

6 comentários:

Marcio disse...

"O produto final só é visto no jogo", claro.
Entretanto, não descartando a importância dos treinamentos, em toda a preparação para o jogo, também é fato que jamais os treinos reproduzirão 100% do ambiente de um jogo à vera.
Dizem que a máxima do DIDI, "Treino é treino e jogo é jogo" não mais vale atualmente; mas o Carli também via os treinos de uma forma bem particular...
"Tinham muitos companheiros e treinadores que me falavam que eu tinha que treinar como jogo. Eu mantenho a seriedade e a parte física, mas nunca vou conseguir ir numa disputa de bola, numa dividida como se fosse num rival. Vai que machuque um companheiro, sem ser desleal. Não conseguia mudar. Então todo mundo falava “você é um cara de jogo, não é um cara de treino”."
Especificamente sobre o comando do Paiva, anunciado em 28/02/2025, o Botafogo tem na maioria das oportunidades apresentado jogos bem medianos, para não ser muito exigente, o que ao final acaba por limitar os objetivos da temporada.
Obviamente é melhor vencer jogando mal do que perder jogando bem, mas pensando em títulos, salvo algo extraordinário, não há conquistas com mau futebol o tempo todo.
O Paiva vai se segurando nos elementos positivos que encontra e nada mais.
SA!!!

JorgeFs disse...

As explicações do RP não convencem mais ninguém creio eu, com o que temos aí só nos resta torcer para não perder ou perder de pouco, nos próximos jogos após o Ceará teremos a prova do que nos espera no restante do ano, gostaria muito de ser mais otimista mas os fatos falam por si só

Rodrigo Federman disse...

Marcio, exato. E é preocupante, pois quando um profissional não demonstra humildade para reconhecer que não executa um bom trabalho, é sinal de que ele realmente acha que está tudo bem ou é de uma petulância sem igual.
Abs e SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Jorge, pior que convencem. Tanto que a diretoria é só elogios....e já apareceram os torcedores abobados que começam a chamar de Papaiva, na maior demonstração de demência!
Abs e SA!!

Marcio disse...

E chegando mais à frente nessa explanação do Paiva, me parece que deixou nas entrelinhas uma crítica a quem o critica.
Já que não acompanhamos os tais treinamentos, não poderíamos comentar apenas pelos resultados e, mais ainda, aceitar completamente as suas justificativas.
Tanto que também afirmou:
"(...)Isso às vezes é não conhecer o que se faz aqui e as características dos jogadores ou como o treinador quer usar. Dentro da minha cabeça, só estou eu. As pessoas que trabalham comigo às vezes sabem e ajudam. Mudo de ideias. São eles que sabem e os jogadores(...)
Não somos claque!
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Claro, Marcio. Nós, meros mortais, não compreendemos o que pensam essas mentes brilhantes.
Abs e SA!!!