
Os jogadores do Botafogo se arrastam em campo e vivem amparados na muleta de cansaço, incômodos e intermináveis visitas ao (fraco) departamento médico.
Isso é um fato, por mais que alguns amigos otimistas insistam que acontece com os outros clubes e que em General Severiano não é diferente.
Ok, acontece com todos. Não discuto essa parte. Mas inegavelmente, no Botafogo fica muito mais evidente e frequente.
Vou dar um exemplo: Lembram de quando o Moisés foi contratado? Ele chegou em um dia e no outro já estava em campo. Voando e com um vigor físico invejável. Tanto que logo se destacou entre todos os companheiros botafoguenses. Tanto, também, que logo caiu nas graças da torcida. O lateral esquerdo corria três vezes mais do que qualquer outro alvinegro. Detalhe: No Corinthians, o Moisés sequer era utilizado, ou seja, treinava com o grupo mas não jogava partida oficial.
O que aconteceu depois da contusão dele aqui no Botafogo?
Depois de um período fora, retornou e nunca mais foi o Moisés dos primeiros jogos. E nem refiro a parte técnica. Estou falando apenas da questão física mesmo. Passados alguns meses da contusão, o Moisés simplesmente corre igual a todo o time do Botafogo. Isto é: Com menos intensidade, vigor e disposição do dia em que chegou ao Rio de Janeiro.
E sem querer ser - porém já sendo - pessimista, vamos observar o Erik, ok? Veio voando de Belo Horizonte e correndo muito até agora. Com os mesmos detalhes do Moisés: Não era utilizado com frequência no Atlético e logo que aterrizou no Rio de Janeiro, foi para o campo.
Temo que seja "contagiado" em poucos dias pelo marasmo e péssimo condicionamento físico botafoguense.
Tomara que o Moisés tenha sido uma infeliz coincidência.
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!