27/07/08

Hoje a bola não entraria nem com prorrogação...



Assim que o relógio anunciou as 18h, fiz o meu breve ritual e ajeitei o sofá para mais uma partida do Botafogo. Além de enfrentar o Flamengo (que é sempre uma motivação extra), eu estava louco para saber qual o time que o Ney Franco mandaria à campo de início.

De repente, um mix de surpresa e - certa - felicidade: Finalmente alguém teve a coragem de barrar o Lúcio Flávio, que atravessa um momento ruim. Nesta hora liguei para o Fábio e dei a minha cara à tapa: "Fabião, agora o Ney Franco me calou. Gostei dessa. O cara tem coragem".

Do outro lado da linha, o amigo alvinegro da capital federal respondeu (como se também não estivesse acreditando): "Rodrigo, a ficha ainda não caiu".

A imensa maioria dos botafoguenses já pedia pela presença do Lúcio Flávio no banco. Quem sabe assim o jogador não refletia sobre os detalhes que precisa melhorar. E lá fomos para o jogo, com Alessandro na direita, Carlos Alberto fazendo dupla com Zé Carlos no meio e Wellington Paulista com o Jorge Henrique lá na frente. Em tese, a equipe preferida dos alvinegros...

Por ser a primeira partida com esta formação, pode ser que o grupo tenha sentido a diferença. O fato é que a ausência do Lúcio foi sentida.

Tudo bem, o Túlio foi perfeito no intervalo da partida: "Está faltando um desempenho individual melhor de todos nós". Realmente nenhum atleta rendeu o que pode na primeira etapa. Ainda assim, tornei a ligar para o Fábio e mais uma vez dei a minha cara à tapa: "Fabião, a equipe está uma merda. O Zé tá pior que a merda e sinceramente? O Lúcio faz sim, falta no time".

Exagero? Paixão à flor da pele? Claro. Os dois! Entretanto o segundo tempo mostrou que muita coisa mudou: Vários jogadores renderam (individualmente) melhor e a entrada do Lúcio Flávio fez diferença. Não foi algo gritante e "de outro mundo", mas eu - que o critiquei bastante (com justiça) - reconheço que a sua participação foi importante para as jogadas ofensivas do GLORIOSO.

Só não fico completamente envergonhado, porque eu lembro que comentei algo como: O Carlos Alberto é titular do meio de campo e alguém deve sair. Lúcio Flávio ou Zé Carlos. Eu daria uma última oportunidade ao primeiro. Lembram?

Enfim, Diguinho, Túlio, Carlos e Lúcio. Este deve ser o nosso setor do meio de campo. Agora, sem que o camisa 10 seja "maestro", "capitão", "peça chave", etc... Digo mais: Eu daria a camisa número 11 para o Lúcio Flávio. Acho que esta pode ser a "mudança tática" perfeita...

Voltando ao jogo, que sorte os "molambos" dão contra a gente, né?

O primeiro tempo alvinegro foi horrível. Com exceção de um chute do Diguinho, não fizemos nada mais. Nenhuma jogada trabalhada, triangulação e vários erros de passes e posicionamento. Para piorar, a equipe parece que não entrou em campo com o espírito que uma partida contra o Flamengo exige. Diante de tantos "horríveis", destaque para o Zé Carlos, que além de errar tudo, não conseguia dar dois passos sem botar a língua para fora da boca.

Bom, não reclamo integralmente, pois esqueci de atentar que só não descemos perdendo para o vestiário porque o Renato Silva salvou o gol certo do Obina, depois de uma tremenda furada do próprio alvinegro. Aliás, todos sabem que eu nunca assimilei o Renato titular do Botafogo, mas a minha cisma só piora quando o alvinegro consegue perder TODAS as jogadas para o Obina em uma só partida. Não foi para um atacante. Foi para o Obina. É crítico demais, até para rir...

Com o Lúcio na vaga do cansado Zé Carlos, o GLORIOSO partiu para cima do Flamengo nos últimos 45 minutos.

As chances ainda não eram as mais claras, porém o domínio territorial estava evidente. Tão evidente como as oportunidades que daríamos para os contrataques dos "molambos". Era um risco que precisava ser assumido, já que os três pontos eram vitais para recuperação das duas equipes no campeonato.

Ney Franco tornou o time ainda mais ofensivo quando sacou o Túlio e colocou o Gil em campo. Em compensação a defesa alvinegra ficava desguarnecida ao extremo, contando com a incapacidade e incompetência dos péssimos atacantes rubro-negros.

A esta altura os principais jogadores do Botafogo rendiam um pouco do que esperamos deles. Carlos Alberto tinha bons lampejos, junto com o Lúcio Flávio. Até a dupla Jorge e Wellington (que fizeram um péssimo primeiro tempo) cresceu no jogo. Tanto que em um lance sensacional, o paulista deixou o "motorzinho" na cara do gol. Ele driblou o goleiro e bateu...
...o zagueiro adversário salvou a derrota quando a bola já dizia "oi" para a rede.
No mesmo lance, Carlos Alberto cruzou e novamente o Jorge Henrique apareceu cabeceando à queima roupa para uma defesa milagrosa do Diego.

Assim que o lance foi totalmente salvo, lamentei: "É, hoje não vai. A torcida agora é para não sermos castigados como no domingo passado".

Putz, e eu cheguei a pensar que o filme se repetiria, quando o Flamengo teve três oportunidades de ouro ao explorar nosso time todo no ataque. Pelo visto a "pelota" estava de mal com as duas equipes.

Enquanto isso, os botafoguenses davam o luxo de - mais uma vez - não definir um clássico, tamanha era a facilidade que estava. Fácil? Bom, quero dizer...
...só faltou o último toque. E justamente este ponto que não corrigimos na volta do intervalo, quando melhoramos em todos os quesitos lamentados no primeiro tempo. Esquecemos da "tal da finalização".

Diego de novo. Trava e chutes bisonhos cara a cara com o gol flamenguista. Estava decretado o terceiro empate do Botafogo nos clássicos deste Brasileirão. O segundo por 0 a 0 e a perda de uma posição na tabela.

Nada de pavor. O time cresceu e mostrou que realmente estamos no caminho certo e hoje eu tenho absoluta certeza: Teremos um segundo turno que nos dará alegrias ao término do Brasileirão. Para tanto, um pouco mais de atenção lá atrás e calma na frente. Ajeitando isso, temos time para brigar com qualquer outro na competição.

Quarta-feira estaremos no Engenhão para pegar o Goiás. Se o empate contra o Flamengo até que não pode ser considerado "absurdo", o mesmo não pode ser dito do "Esmeraldino". Ou seja, daqui a três dias só um resultado importa e nos mantém nesta crescente: A vitória!

O time melhorou, o técnico está fazendo um bom trabalho e agora a torcida precisa fazer mais a sua parte: Encher e apoiar o grupo, quando este pisar no gramado do estádio mais moderno da América Latina.

Até lá, uma boa conversa do Ney Franco com os jogadores e a pergunta que não se calará: O Lúcio joga bem quando entra no segundo tempo ou deve começar desde o início?

A minha resposta? A segunda opção. Desde que ele não seja "o camisa 10" do time. Esta está representada - de alguma forma - por outro número (o 19). Se o Lúcio Flávio quiser e aceitar o papel de um autêntico "8", será de grande valia.

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

NOTAS: BOTAFOGO 0 X 0 FLAMENGO

1- Castillo: Não comprometeu quando exigido - 6,5

2- Alessandro: Para quem voltou de uma contusão, me surpreendeu. Boa partida - 6,5

3- Renato Silva: Perder tudo para o Obina é o cúmulo. Chega! Basta! - 5,0

4- André Luis: Ganhou a maioria pelo seu setor. Sério e sem brincadeiras - 6,5

5- Túlio: Boa partida, ajudando principalmente na parte tática da equipe - 6,5

6- Triguinho: Depois de um primeiro tempo sofrível, melhorou um pouco no segundo. Ainda assim, não esteve bem - 5,5

7- Jorge Henrique: Só viu a cor da bola nos últimos 45 minutos, e quando conclui certo, o zagueiro em um lance e o goleiro no outro, evitam o seu gol - 6,0

8- Diguinho: Alternou bons momentos e outros um pouco dispersivo. De qualquer forma, foi um dos mais participativos - 6,5

9- Wellington Paulista: Igual o companheiro de ataque. Quase marcou um golaço, além de deixar o Jorge na cara do Diego, com um lindo passe - 6,0

10- Zé Carlos: "A 10" pesa em alguns jogadores. Não tinha pernas para andar, passar, correr e chutar - 4,5

11- Carlos Alberto: Mesmo com a equipe ruim do primeiro tempo, era o único que tentava um lance diferente. Deixou o Cristian tonto em toda a partida, mas cansou justamente no melhor momento do GLORIOSO em campo - 6,5

12- Leandro Guerreiro: Pouco tempo para fechar o meio de campo. Ainda arriscou dois chutes a gol, que esbarraram nos adversários - 6,0

13- Gil: De novo, o velho "cisca-cisca". Eu tenho implicância com ele, mas o Gil só me provará o contrário quando mostrar efetividade... Pelo menos não foi tão mal como na quarta passada - 6,0

14- Lúcio Flávio: Ainda não rendeu o que sabemos que ele pode, mas seria injustiça dizer que o time não melhorou com a sua entrada. Melhorou sim - 6,5

Ney Franco: Mostrou coragem e domínio do grupo ao escalar e trocar o time. Tentou a vitória de todas as formas, mas hoje não foi o dia. De qualquer forma, o Botafogo é outro sob o seu comando - 7,0

21 comentários:

Danilo Julião disse...

Fala, Rodrigão. Blzinha?

Olha, cara. Vou reformular o seu texto... " Que praga foi jogar contra os mulambos hoje." Vou ser sincero, nem sabia que o Lúcio não entrou no primeiro tempo até por que eu acordei no meio desse. Mas vi todo o segundo e ficou evidente como le faz falta. Acho que a barração foi boa pra ele, agora é esperar pra ver os resultados.

Mas ô praga de bola que não entrou...logo hoje que a 'parede-chata' não tava lá e nem assim tivemos sorte. Pelo menos três lances poderiam ter dado a vitória pra nós...tinhamos pleno dominío de campo, maior pressão e mesmo assim...

Mas de qualquer forma, foi ótimo ver o Fogão jogando. Bem, como desde que "aquele-porco-do-qual-não-se-fala-o-nome" tirou nosso sossego.Risos!

Mas faltou um algo mais...

Abração!SA!

Anônimo disse...

Desculpe-me, + a bola entraria sim....e entraria se o Jorge Henrique fosse competente nas suas conclusoes...enfim, + uma vez n ganhamos por conta da ineficácia do JH.

Anônimo disse...

[b]Primeiro tempo:[/b]

- Comentários sobre o jogo:

A justificativa oficial para a escalação do Jorge Henrique foi a velocidade. Porque então o meio de campo não lançou uma bola para ele em contra ataque? Todas as bolas que ele pegou, já estava de costas para o zagueiro e o gol adversário e teve que ficar fazendo o pivô. Ele não tem corpo para isso !!!!

O meio de campo está marcando muito atrás dando espaço aos volantes dos molambos. O Zé Carlos recua tanto que as vezes parece que está dando cobertura ao André Luis.

O Alessandro está completamente sem tempo de bola. Não acerta nada (nem bola, nem a marcação). Olha o resultado do cartão imbecil que o Thiaguinho tomou!

O empate foi bom para a gente nesse primeiro tempo.

Nosso ataque está voltando ao cai-cai.


Comentários sobre a transmissão:

Esse Alex Escobar está fazendo campanha pró-Lucio Flavio desde o inicio do jogo, e agora está relutante em dizer que foi penalti do Juan em cima do Túlio (naquela puxada pelo ombro).
A campanha do Alex escobar deu resultado. O Lucio Flavio entra no segundo tempo no lugar do Zé Carlos.

[b]Segundo Tempo:[/b]

Comentários sobre o jogo

Não gostei do padrão de substituições do Ney Franco.

Surpreendentemente com a entrada do Lucio Flavio o time passou a contra-atacar mais rápido e começaram a surgir jogadas pela ponta. Não creio que tenha sido por influencia do LFlavio. Deve ter sido bronca no vestiário. Mas com essa substituição, apesar do Diguinho e Túlio terem adiantado a marcação, surgiu mais espaços para os molambos armarem as jogadas. Principalmente o Juan.

Gozado como Ney Franco prepara as substituições dele. Ele botou o Túlio para jogar pela esquerda, e depois substituiu-o pelo Gil que ficou mais aberto ainda. Nessa segunda substituição ele escancarou o meio de campo.

Não gostei nenhum pouco dessa substituição. O Gil não marca ninguem, e como o André Luis não consegue sair da área, pois não ganha nada fora dela, a gente perde completamente o meio de campo. Se for para jogar dessa maneira, ele precisa sacar o André Luis do time, para podermos adiantar a linha de zaga para cobrir o espaço aberto.

Com o meio de campo aberto, a próxima substituição dele é o Leandro Guerreiro, justamente para fechar a porteira que ele já tinha aberto.

Não culpo o Ney Franco pelo resultado, mas eu não teria jogado dessa maneira. O que eu acho ruim, é que é o segundo jogo consecutivo em que ele faz as mesmas mexidas.

Não acho que com o André Luis possamos jogar assim.


Comentários sobre a transmissão:

Será que estou com mania de perseguição, ou havia alguma coisa de errado com a transmissão de TV?

No segundo tempo, todas as jogadas de ataque do Botafogo foram acompanhadas a distância. Até nos replays. Enquanto as jogadas dos molambos eram mostradas em diversos angulos e distancias.

Nas jogadas consecutivas do Jorge Henrique (que o Fabio Luciano tirou em cima da linha e na cabeçada que o Diego defendeu) foi sacanagem como demoraram para mostrar as imagens. Só o fizeram depois de mostrar por todos os angulos o chute do Obina.

snoopy em p/b disse...

rodrigo,
sua visão do jogo está muitíssimo parelha com a minha, e de acordo com o que conversamos no intervalo do jogo.
como falamos, os erros individuais do time no primeiro tempo comprometeram a atuação da equipe.
não sei se foi a conversa no intervalo ou se a entrada do lúcio flávio que alterou o panorama. talvez os dois.
mas, pelo sim ou pelo não, foi bom ele pegar banco.
vi que entrou com mais vontade.
uma pena a má atuação do zé carlos.
você é muito generoso nas notas.
o renato silva foi pior do que o zé.
e eu pensaria muito se dava pro jorge henrique levar uma nota 5,0 pelos gols perdidos, mais uma vez.

mas enfim, a bola não entrou.
dois pontos perdidos, mas o time está crescendo.

na quarta, é vitória. não pode ser outro resultado...

abraço e sds. botafoguenses!!!

Francisco Lima disse...

Rodrigo, estava escrito nas estrelas que esse jogo com os urubus tinha que ser 0 a 0. Barraram até o Lúcio Flávio na escalação. Não podia dar outro placar. Parecia até que eu estava adivinhando... Há dias que eu estava meio lerdo, logo eu que não alivio quando o negócio é futebol... ainda por cima envolvendo o nosso Botafogo.

Pra você ver, nem me toquei que o Botafogo poderia ter ingressos para vender em General Severiano. E olha que eu sou ligado nesse tipo de notícia... Quando percebi, o Bebeto já havia suspendido a venda. Azar. Foi então que resolvi que dessa vez não iria ao estádio e relaxei, pensando que a torcida não iria comparecer mesmo...

Nesse domingo, acordei tarde e me mandei às 11h pro Clube Militar, onde joguei ping-pong e fiquei pegando sol e mergulhando na piscina com a família até 15h15. Maior moleza. Não estava nem aí pro jogo. Almocei em casa e cheguei até a ver o início da goleada do Santos sobre o Vasco.

Começava a dar aquela lombeira de sono quando meu irmão telefonou de novo, após receber um ‘não’ meu como resposta ao ligar da Rio-Santos quando passava por Muriqui, vindo da Ilha Grande:
"Estou saindo com a Lui e o Luca daqui da churrascaria do Botafogo. Eles não vão ao Maracanã, mas, eu, sim. E você? Já se decidiu? Vai ou não vai ao jogo?", perguntou. "Não, não vou. Estou morrendo de sono”, respondi. “Não estou te reconhecendo, mano. É no Maracanã e eu vou, nem que seja sozinho”, disse ele, na bronca comigo.

Fiquei olhando pro telefone, joguei tudo pro alto e comecei a colocar “o uniforme de ir aos estádios”.

- Não acredito no que estou vendo. Você resolveu ir ao jogo, então. Pra que a gente paga esse pay-per-view todo mês? - disse Celma, minha maravilhosa mulher botafoguense, incrédula, mas sempre prática. “É, vou. Só tenho ido nos últimos tempos ao Engenhão. Acho que estou querendo rever o Maraca”, falei, saudoso e já telefonando para o Carlos a fim de combinar o ponto de encontro.

No estádio, fila na bilheteria 7. Compramos nossos ingressos para a arquibancada verde numa boa, sem tumulto, e entramos 20 minutos antes do jogo começar. Eu, que há anos freqüentava a arquibancada amarela atrás do gol, relembrei, no espaço destinado à torcida alvinegra pelo Flamengo, meus tempos de garoto. Era ali que assistia aos jogos, no meio da extinta Torcida Organizada do Botafogo, chefiada pelo Tarzan. Maior saudade...

Quanto à barração do Lúcio Flávio e a escalação de Jorge Henrique no ataque e Zé Carlos no meio campo, isso foi coisa do Ney Franco para atrapalhar a subida do Leonardo e do Juan, laterais ofensivos do Urubu. Conhecedores das manhas do treinador, eles disseram um dia antes da partida que Ney, adepto de rodízios, poderia fazer “uma surpresa para atrapalhar as descidas pelas pontas”. Não deu outra.

A mudança foi profunda. Atrapalhou as descidas dos dois pelas pontas, sim, mas atrapalhou também o Botafogo, que, devido à tabela, não treinara a formação durante a semana por falta de tempo. Não é fácil substituir LF, mesmo estando ele devagar nos últimos tempos. O time está acostumado com seu ritmo e sentiu a diferença no primeiro tempo, melhorando somente, após o intervalo, quando ele entrou e voltou a ser referência no meio de campo.

Não ganhamos dessa vez por azar. Carlos Alberto recebeu várias bolas no meio e partiu pro ataque. Houvesse um pouco mais de competência dele e dos demais jogadores, teríamos saído com a vitória. No final de tudo, o 0 a 0 ficou de bom tamanho.

P.S.: estou com o Fábio. Tomara que o banco de reservas tenha feito o LF refletir e repensar seu modo de jogar. Não basta combater, dar passes laterais e cobrar bem faltas e pênaltis. Tem que chutar mais a gol, cruzar melhor e fazer lançamentos em profundidade, rasteiros ou pelo alto. Ousar é preciso e é isso que a torcida cobra. Mais empenho, porque o time é bom e eu acredito que dias melhores virão.

Francisco Lima disse...

Eu não podia deixar de destacar uma outra coisa: quase nove mil torcedores alvinegros estiveram nas arquibancadas verdes, praticamente lotando o setor superior destinado ao Botafogo. E muitos outros ficaram misturados aos urubus nas cadeiras inferiores. Fizemos bonito, inclusive, quanto à animação!

Anônimo disse...

Rodrigo,

Respondendo a um post anterior, o Ronaldo fofômeno é daqui de Bento Ribeiro, também. Inclusive, a família dele era praticamente vizinha da do Souza, que tirou todos de lá e hoje moram num bairro chamado Sulacap. Este dito cujo está sempre por aqui, principalmente nas férias. O fofômeno nunca vem aqui.
Sobre o jogo, tanto você, quanto os amigos daqui do blog já sintetizaram bem o que foi.
4ª feira estarei lá no Engenhão para mais uma vitória...

Saudações alvinegras.

Rodrigo Federman disse...

Danilo, blz?
Uma pena que a vitória não veio, cara. Mas realmente o time melhorou e nos dá mostras de que pode crescer na competição. Infelizmente um pouco atrasado, mas suficientemente para que terminemos o nacional de forma digna e honrosa.

"Anônimo", respeito a sua opinião, mas eu discordo. Acho que de todos que concluiram à gol, o JH foi o melhor. Tanto no chute (após drible no Diego), como na cabeçada. O LF teve 2 oportunidades claras de chute. O Alessandro mais duas. O CA outra. Todos de frente e tb falharam. Não acho correto que sempre sobre para o JH. E adianto que não tenho nenhum motivo para protegê-lo...

Marcelo, o primeiro tempo foi mesmo horrível. Um time preguiçoso e sem pernas. Estranho demais.
Além disso, curiosamente ninguém conseguia dar dois passos com a bola, que logo ela batia na canela e/ou sobrava para um molambo.
Eu sinceramente gostei das substituições do NF, cara.
Claro, a partir do momento que ele sacou o Túlio (eu não o tiraria) para a entrada do Gil, passamos a sofrer com os contrataques perigosos. É um fato, mas acho que foi um risco calculado pelo NF. Acho que ele sabia que ou ganhava ou perdia naquela mudança.
Sobre o Alessandro, não o vi tão mal assim. Lógico, ele cansou, mas eu confesso que estava muito mais receoso antes da partida e que ele até me surpreendeu positivamente. De qlq forma, hj ele seria banco do Thiaguinho no meu time.
Cara, no caso da transmissão, eu nem me espanto mais. Há uma nítida parcialidade. No clássico em que nós entramos como favoritos e a possibilidade de eles perderem era maior do que a nossa, o SporTV não colocou o JR. (que agora comenta tudo no canal), repararam? Será que temendo que ele comentasse uma derrota do SEU Flamengo?
Mas o Alex Escobar...bom, passo...
Já comentei várias vezes sobre ele por aqui: Covarde, sem personalidade, não conhece nada e além de tudo, é humorista de rádio FM. Ele deveria participar destes programas nojentos da Radio J.Pan da vida. Lembro que uma vez o Castillo foi no Sportv e ele o encheu de elogios e agrados ao vivo, ontem, o Castillo era atrapalhado, etc... Pq não disse isso qnd estava cara a cara? Este ser é NOJENTO, Marcelo. Aliás, como quase todos no canal, com exceção ao Assaf.

Fabião, o RS não dá mais, cara. Algo precisa ser feito. Este cara é bizarro.
Amigo, como expliquei acima, eu discordo da sua avaliação do JH. Ele não fez uma boa partida, mas eu penso que ontem ele fez o certo nas duas tentativas. O drible no goleiro e o chute (salvo sobre a linha) e a cabeçada à queima roupa. Não sei se tinha muita coisa diferente para se fazer.
Considero que os gols perdidos pelo LF, CA e Alessandro foram muito mais "lamentáveis".

Chico, dia agitado, hein, amigo?
Mas é isso mesmo, cara. Ah, se eu morasse aí no RJ...putz, tb passaria por esta correria, mas o Maraca e o Engenhão seriam pontos certos nos finais (e meios) de semana! rs!
Poxa, tomara mesmo que o LF tenha refletido. Concordo que o time sentiu a sua falta, principalmente por estar acostumado com a sua cadência, ritmo e forma de atuar. Como vc bem disse, não queremos lances mágicos, mas um pouco mais de ousadia. E se cobramos muito dele, é pq acreditamos e sabemos que ele é capaz. Só precisa que ele acredite tb!!!

Fala, André!
O Fofômeno já era! Que ele fique lá pela Europa com a sua "vagabundinha da vez", pois não acrescenta em nada para Bento Ribeiro, Rio de Janeiro e nem Brasil.
Sobre o Souza...é um marginal de carteirinha!rs!
Quarta só temos um resultado em mente: Vitória!!!

Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Rodrigo, perfeita a sua visão do jogo. Apenas vou repetir o que tenho falado há algum tempo: o problema das finalizações no Botafogo é cronico desde 05, além de uma incrível falta de sorte contra os mulambos nos últimos 3 anos. Prá quem se acostumou a ver nosso time sempre ganhar desses caras, é duro ver isso. O Marcelo tocou em dois pontos importantes: 1-também achei penalti no Túlio no 1º tempo,o juiz não marcou porque não quis, mas ninguém comentou. 2- a transmissão da TV foi uma bosta mesmo, não é preconceito não. Gostei da formação do segundo tempo e da ousadia do NF, apesar de termos ficados muito expostos. Quando a sorte voltar para o Bota contra os mulambentos, eles vão tomar de 8. ABS e SA!

Rodrigo Federman disse...

É, Sérgio! Realmente a sorte tem preferido o Império do Mal. Mas uma hora ela será obrigada a mudar de lado.
Eu sinceramente não achei pênalti no Túlio, mas a respeito da transmissão...putz, não aguento mais 98% destes "profissionais da imprensa esportiva".
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

UM bom dia Rodrigo,
Como p erdem gols...hehehehe
Agora se o Gringo repetir as atuações do DVD,(hehehe) será um dos artilheiros do campeonato (sério).
Meio parecido com Serginho Chulapa...bate de qualquer lugar.
Um abração.
Geninho

Anônimo disse...

Lúcio Flávio?????sempre no sgundo tempo.
hehehehehe.

Geninho.

Rodrigo Federman disse...

Fala, Geninho!
Vamos torcer para que o Zárate seja esta máquina de fazer gols mesmo. Pois porte físico ele tem para passar por cima dos zagueiros adversários.
Putz, cara...olha...enquanto não tivermos um outro jogador BOM no meio de campo, acho que o LF tem que ser titular ao lado do CA mesmo. Desde que, seja substituído SEMPRE que estiver mal. Sem essa de titularíssimo, como sempre foi tratado.
Mas acho que isto o NF já deixou avisado. Só falta o RS!rs!

Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Oi Rodrigo e demais amigos,

Gostaria de reforçar comentário anterior nessa mesma postagem.

Se abrir o meio de campo dessa maneira, não podemos ficar com o André Luis na zaga.

Pode-se dizer (ou escrever) o que quiser do Renato Silva, mas pelo menos ele é capaz de sair da área e dar cobertura (primeiro ao Alessandro e depois, ao meio de campo, quando o Ney mexeu no posicionamento do Túlio jogando-o para a esquerda, mais tarde substituindo-o pelo Gil).

O André Luis não tem jeito. Ele não consegue ajudar um time que jogue tão exposto. O negócio dele é ficar na área para tirar as bolas que passarem perto dele. Ele não tem mobilidade para dar cobertura, não sabe conduzir uma bola e não consegue dar o passe.

Rodrigo Federman disse...

Marcelo, acho que o Triguinho ajuda (e muito) esta falta de mobilidade do AL. De repente ele fica muito mais postado justamente por isso. De qlq forma, eu não aguento mais o RS e acho que o AL (que não é um primor de zagueiro) sabe conduzir e passar a bola melhor que o RS. Pode não ser o suficiente, mas pelo menos ele parece que consegue correr e tocar na bola ao mesmo tempo. O RS não consegue (ou não sabe) fazer duas coisas ao mesmo tempo: Ou anda, ou salta, ou corre, ou toca...duas coisas juntas não vai. É exigir demais do rapaz.

Abs e SA!!!

= Botafoguenses em Fortaleza = disse...

CORAGEM

É com esse sentimento que eu vejo a equipe hoje,com coragem, se for pra jogar, que seja pra ganhar, se não ganhar, que ao menos lute. E é isso que o Botafogo faz, com um pouco mais de organização - no 2º tempo - essa coragem tende a ser recompensada.

Aposto que a torcida está muito mais esperançosa agora do que com aqueles jogos médios em que, mesmo ganhando, a gente não tinha confiança no time.

Pode soar polêmico, mas acho que um dos fatores para isso foi a nova mentalidade, implantada por jogadores como Carlos Alberto e ampliada pelo comando técnico, através do Ney Franco, que, tendo pouco tempo para treinar de fato, mostra à equipe que tem de botar a cara, não pode tirar o pé da dividida, desse jeito, jogando 100%, podemos bater qualquer um.

Acredito que o Ney só espera uma melhor posição na tabela e mais tempo para treinar para, enfim, poder testar mais a defesa, de forma a equilibrar a equipe. Hoje estamos conseguindo impor o jogo principalmente porque o time empurra o adversário pro seu campo. O que dá errado são as finalizações, mas se estas forem consertadas e a defesa parar de bater cabeça, o Botafogo cresce ainda mais.

Lúcio Flávio não pode ser reserva da equipe, mas a estadia, pelo menos que por um tempo, serviu para ele se encontrar novamente - pelo menos um pouco - com o futebol que possui. O que foi arriscado foi ter em campo o Zé Carlos, que obstruiu a maioria das nossas jogadas e limitou sua participação a uma finalidade meramente tática.

O planejamento de erguer o Botafogo - até o fim do 1º turno - até o bololô da parte de cima tá correto, uma vez que é bem mais real a possibilidade de lá chegar e então, pouco a pouco, se firmar nas posições enquanto avança, do que prometer a Libertadores e frustrar primeiramente os jogadores, que depois disso, acabam caindo. Seguindo o passo-a-passo, cada partida será de fato a decisão, até na cabeça dos jogadores, ao invés deles se imaginarem, eles vão asfaltando o caminho a, quem sabe, até o título.

S.A.

Rodrigo Federman disse...

Breno, 100% apoiado, cara.
Hoje nós vislumbramos um futuro que até pouco tempo atrás nem sonhávamos.
Ainda assim, precisamos do espírito do segundo tempo durante o jogo todo. Rodada após rodada!
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Muito bom Breno, é isso aí. Rodrigo, realmente ainda não fizemos dois tempos de jogo com a mesma qualidade, quando fizermos, tenha a certeza que vamos crescer muito. Tomara que o Zárate seja tudo aquilo que vi no vídeo. O cara é forte pra caramba, bate de qualquer lugar. Acho que os zagueiros adversários vão ter muitos problemas com ele. Sinceramente, tá duro aguentar a zaga do Botafogo, principalmente o RS. Será que não dá prá contratar uns dois zagueiros melhores não? O pior é que eu não sei onde. ABS e SA!

Rodrigo Federman disse...

Sérgio e se não quiseram o Ferrero, que coloquemos então o Edson, Eduardo, Romário...vamos dar uma chance a alguém, pois o RS está ficando impossível de ser digerido!
Abs e SA!!!

Francisco Lima disse...

Rodrigo, gosto de você de graça, mas vou discordar do amigo:

André Luiz não sabe passar bola, não! Ele é um discípulo pleno do zagueiro-zagueiro Odvan, o "Já Morreu"! Tem mais: se o Renato Silva é um atrapalhado, o que o André Luiz é? O cara só sabe dar chutão, pô! Se ele saber dar um passe, minha avó é uma bicicleta.

Tem mais. Entre todos - eu disse "todos" - os zagueiros do Botafogo, podem dizer o que quiserem, o único que sabe passar a bola e entregá-la limpa aos apoiadores e atacantes é o Ferrero!
Esse aí foi entregue às feras pelo Jeguinho (eu não errei o nome dele...) e acabou pagando o pato por ter sido escalado errado no dia errado. Ney Franco ficou com péssima impressão dele e hoje todo mundo cai na pele do infeliz, que, ainda por cima, vive preocupado com a mulher, seriamente doente na Argentina. Durma-se com um barulho desses...

Rodrigo Federman disse...

Chicão, a recíproca é mais do que verdadeira, meu camarada.
Tudo bem, acho que fui muito bondoso com o AL, mas vou tentar (sei que não terei sucesso..risos) amenizar o meu ato falho: Consideremos então apenas a comparação entre AL e RS. Digamos que não pode haver empate, quem passa melhor (entenda,menos pior) e tem o mínimo (bota mínimo nisso) de controle de bola? AL ou RS?
hehehe! Fui bem?
Agora, eu não entrei nos detalhes pq temia que alguém dissesse: "Esquece o Ferrero, Rodrigo. Ele já é carta fora do baralho".
Mas eu sempre disse, briguei e expus aqui: O nosso melhor zagueiro (e único capaz de pensar e jogar bola ao mesmo tempo) ERA o Ferrero. Sim, ERA, pois foi queimado por três técnicos racistas e paternalistas, e mesmo sabendo dos problemas do gringo (pessoais), nunca estenderão as mãos para ajudá-lo. Neste caso, pior foi o Cuca, que no caso do RS fez questão de dizer que era uma solidariedade a recuperação do HOMEM RS!
Qnt a isso, tô contigo e não abro, Chico!

Abs e SA!!!