24/08/08

Traídos pela sorte e castigados pela covardia



Já estávamos ficando mal acostumados com vitórias atrás de vitórias, mas hoje o Botafogo foi abandonado por uma fiel escudeira dos últimos jogos: A sorte. Afinal, levar um gol de empate aos 44 minutos do segundo tempo é como perder a partida. Mas o 1 a 1 diante do covarde Vasco da Gama foi justo.

Sim, justo, pois o Botafogo fez o primeiro gol e simplesmente confiou na sorte, achando que seria apenas esperar o apito final do árbitro. Principalmente se considerarmos que o time cruzmaltino é muito fraco e que jogando bola (de forma séria), jamais sofreríamos com a limitada equipe de São Januário. Mas a soberba dos jogadores alvinegros fez com que deixássemos de matar a partida, e aí, quem não faz, leva.

Não é hora de metermos o pau. O trabalho do Ney Franco tem um saldo extremamente posivito e dependendo do ponto de vista, o empate (com gosto de derrota) pode servir para voltarmos à realidade. Pelo menos eu senti a revolta dos jogadores botafoguenses com o resultado. Isso me faz crer que haverá cobrança interna e que a seriedade e ambição voltarão no meio de semana contra o Atlético MG, pela Sul-Americana.

Os mesmos sete pontos nos separão do Grêmio. Poderiam ser apenas cinco. Aliás, até os 44 minutos estávamos com esta diferença e mais: Na vice-liderança do Brasileirão. O gol vascaíno fez com que o GLORIOSO perdesse uma posição na tabela. Apesar de tudo, ainda estamos no G4. Mas devemos atentar em dobro nos próximos jogos, pois se estamos à apenas dois pontos do segundo colocado, também temos os mesmos dois pontos para o oitavo. Ou seja, uma próxima derrota pode trazer consequências terríveis.

Ok, concordo: Não vamos pensar em derrota, até porque, este empate amargo servirá de lição e o Botafogo voltará a jogar bola e não depender exclusivamente da sorte diante do Náutico, no Engenhão. Antes, porém, o freguês mineiro, valendo classificação para a próxima fase da Sul-Americana.

Voltemos ao covarde Vasco...

Confesso: Esperei o torpedo do "bruxo", mas o Fabião esqueceu. Na mesma hora eu imaginei que ele não tinha imaginado resultado ou não queria me contar uma surpresa negativa.

Em compensação, o Gil me ligou do Maracanã e fez com que eu ficasse com bastante inveja, escutando os lindos cantos dos botafoguenses, que segundo o próprio Gil, eram um pouco mais numerosos no "Maior do Mundo".

Botafogo em campo e sem surpresas na escalação. Para melhorar, o Tita deixava o jogador mais chato deles (Madson) no banco. Parece que o treinador vascaíno queria colaborar conosco.

No primeiro ataque botafoguense (sem perigo), a minha primeira impressão: "Como o Jorge Henrique faz falta neste time".

Em todos os outros ataques - além de jogadas do meio de campo e até defensivas -, a mesma impressão, porém em tom de lamentação: "Meu Deus, o Jorge Henrique faz muita falta no time".

Um único chute a gol em 45 minutos. Este foi o primeiro tempo do Botafogo, que não conseguia armar uma só bola pelas laterais do campo, pecando pela precária movimentação dos atletas. Toda jogada era tentada com o Wellington Paulista, na intenção clara de cavar um pênalti similar ao da última quarta-feira, diante do Cruzeiro. O atacante brigava sozinho e sem ninguém para "conversar".

Enquanto a defesa não era pressionada (exceto por dois lances nas costas do Thiaguinho), Lúcio Flávio não pedia a bola e o Carlos Alberto fazia o contrário: Pedia, mas não a dividia com ninguém.

Pode parecer incrível e má vontade, meus amigos. Assim foi o primeiro tempo do Botafogo.

Voltamos com a mesma equipe do intervalo, mas com uma sensível mudança de atitude.

O GLORIOSO passou a usar as laterais do campo e os meias trocavam passes e revezavam com as investidas dos volantes. O problema continuava na frente, pois o Wellington saía da área para brigar com os adversários e ao mesmo tempo precisava estar lá dentro para meter a bola para dentro do gol, afinal, o Gil é uma completa nulidade.

O Vasco? Continuava da mesma forma: Atuando como o "Unimed FC", ou seja, como time pequeno. O empate estava mais do que suficiente e satisfatório, tamanha era a catimba e quantidade de faltas dos vascaínos. Um típico timinho, respeitando o Botafogo. Tudo bem, ordem natural das coisas.

Apesar de mais ligado, o Botafogo ainda não era 100% pressão. Até que o Carlos Alberto recebeu um lindo passe e bateu forte. No rebota do goleiro, o Wellington apareceu e colocou a redonda para dentro. Fogão - até então vice-líder - 1 a 0.

Ah, antes de continuar, pergunto: Será que a imprensa vai dizer que o "tabú" e/ou "jejum" do Wellington terminou?

E quando parecia que o Botafogo havia escancarado a porteira, um estranho apagão. Aliás, apagão, não. Aí entrou o excesso de confiança de que a partida estava liquidada e os três pontos garantidos.

De forma covarde, passamos a jogar como o Vasco: Recuados e abdicando do ataque. Isso porque faltavam trinta minutos e apesar do adversário ser horroroso, não custava terminar o clássico atuando com o mínimo de seriedade. Não foi o caso...

Os dois treinadores mudaram as suas equipes. Um tentando um golpe de sorte (Tita) e o outro com o que tinha à disposição no banco, porém, parecendo não se importar com o recuo absurdo (Ney Franco).

Não existe desculpa de que ficamos sem atacantes depois da saída do Wellington, Gil e Fábio. A esta hora o Vasco vinha para o nosso campo sem organização e deixando brechas para liquidarmos com eles nos contrataques. E neste momento ficou evidente o segundo erro grave: Individualismo de alguns jogadores. Principalmente o Carlos Alberto e Thiaguinho.

De forma alguma eu culparei o Carlos Alberto. Explico a razão: Eu concordo que dois lances poderiam ter outro final para o Botafogo, mas tento "entrar" na cabeça do atleta, mesmo que sendo impossível. Deve ser foda você estar pouco inspirado, mas sempre chamar a responsabilidade - sem receio - e ver que os companheiros não estão fazendo igual. Quando você cria toda a jogada, quer finalizá-la (corretamente) para valer o esforço.

Lógico que não estou absolvendo o apoiador. Apenas tentando entender dois ou três lances isolados...

Mas não podemos culpar apenas um ou outro. Com exceção de poucos (eu diria, Castillo, Túlio, Diguinho, Renato Silva e Wellington), o Botafogo não atuou bem e confiou exageradamente na sorte, que nos acompanhava a oito vitórias, mas que precisávamos saber que uma hora ela escolheria o outro lado. Foi isso que aconteceu...

Aos 44 minutos do segundo tempo, Triguinho disputou um lance com o atacante vascaíno. Como os árbitros são horríveis, obviamente a falta (que no meu entender, não houve) foi marcada próxima a linha da área alvinegra.

O Madson fez - em apenas uma cobrança - o que o Lúcio Flávio não conseguiu, em pelo menos seis faltas: Bater de forma direta, meia altura e perigosa. Empate do "bacalhau". Castigo merecido para os botafoguenses.

Aproveitando, será que ninguém do clube tem informações estatísticas sobre quantos gols ou jogadas perigosas o GLORIOSO perde por deixar o Lúcio Flávio cobrar tudo? Hoje ficou mais do que explícito: Seis lances para o Botafogo e nenhuma chance de gol. Uma só bola (idêntica às nossas) para o Vasco e gol deles.

Isso irrita!

O Botafogo só não é segundo colocado porque não quis. Confiou demais na sorte e isso inclui o Ney Franco, que poderia ao menos cobrar os jogadores a respeito do inexplicável recuo.

Que nos sirva de lição, pois ainda não ganhamos nada. Como eu disse no início do texto, acredito que estávamos ficando mal acostumados e este empate amargo pode servir para acordarmos, pois sorte é bom, mas nem sempre está só do nosso lado. Se esperarmos apenas por ela, podemos nos decepcionar.

Não tem como dormir satisfeito.

É claro, não foi derrota. O problema é o gosto deste empate...

Espero que seja bastante conversado entre todos a partir de amanhã, afinal, temos decisão no meio de semana. Apesar da vantagem de dois gols, o Botafogo enfrentará o Atlético no Mineirão, onde nunca é fácil.

Temos time para vencer lá em Belo Horizonte. Aliás, venceremos. Agora, esta confiança precisa ser mais controlada e entendida pelos jogadores, de que em campo, ela deve ser esquecida por noventa minutos. Mesmo que o adversário esteja se arrastando, ele precisa ser "finalizado". Caso contrário, ele espera você virar as costas e dá um "tiro de misericórdia"...

Lembrou alguma coisa?

Pois é! Ficamos com pena do Vasco e fomos apunhalados no instante final.

Vivendo e aprendendo...

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

NOTAS: BOTAFOGO 1 X 1 VASCO

1- Castillo: Não fez defesa durante todo o jogo. Sem culpa no gol - 6,5

2- Thiaguinho: Bom do desarme. Confuso no ataque - 6,0

3- Renato Silva: Ganhou todas as bolas que esteve envolvido - 7,5

4- André Luis: Pareceu sonolento e disperso - 5,5

5- Túlio: Um dos poucos que atuou de forma séria durante todo o jogo - 7,0

6- Triguinho: Não achei falta no lance do gol vascaíno. De qualquer forma, precisa controlar os seus impulsos defensivos - 6,0

7- Gil: "Ah, é Jorge Henrique..."!!! - 4,5

8- Diguinho: Jogou sério, mas não esteve no seu melhor dia - 6,5

9- Wellington Paulista: Não pode ser cobrado mais do que o normal, pois ele precisa receber, dominar, driblar, cruzar e finalizar...sozinho! Ainda fez o gol - 7,0

10- Lúcio Flávio: Irritou com três tiradas de pé em divididas - 5,5

11- Carlos Alberto: Nota 8 pela vontade e não omissão. Nota 4 pelo excesso, quando poderia ser mais companheiro. Na média... - 6,0

12- Fábio: Entrou e logo se machucou - Sem nota

13- Lucas Silva: Minutos em campo sem ser notado. A não ser por uma cabeçada por cima do gol - Sem nota

14- Zé Carlos: Era para fechar o lado esquerdo alvinegro. O gol vascaíno saiu justamente por lá... - 5,5

Ney Franco: Fez o que pôde com o banco que tinha, mas estranhamente pareceu não se incomodar com o recuo do time. As vezes ele parece que confia demais na própria sorte - 6,5

18 comentários:

Danilo Julião disse...

Fala Rodrigão!
Belo título! Perfeita análise do jogo; eu só queria dormir no segundo lugar + fazer o que? Ah, cara..espero que o time tenha aprendido a lição pra não cometer esse erro de novo!!!! Mas também acho que a lesão do WP e a suspensõ do JH foram fatores prejudiciais ao ataque, quantos gols perdidos, meu Deus!!!!

Mas amanhã é outro dia e vamos à luta!!!ABração!SA!

snoopy em p/b disse...

rodrigão,
castillo poderia ter defendido.
achei que foi falta do triguinho, que é, com o perdão da palavra, um imbecil. cara, onde está aquele triguinho do são caetano? este que está aí não sabe cruzar, erra passes infantis e faz faltas comprometedoras.
carlos alberto foi muito fominha.
e o lúcio flávio precisa de um banco outra vez.
e olha que não vim aqui pra cornetar, hein?!?!?! hehehe

mas estamos no g4 e com várias rodadas pela frente.
que brasileirão emocionante!!!

abração e sds. botafoguenses!!!

Anônimo disse...

rodrigo

vale ressaltar o penalti não marcado no carlos alberto e que o juiz era o mesmo fdp da final do carioca de 2007!!!!

abraço

Anônimo disse...

Rodrigo,

Realmente, o pênalti foi escandaloso, como bem disse o gustavo acima... Aquela arrancada do CA no final... Ele ia se consagrar se acertasse o chute... Fazer o que??? 4ª feira tem os pintinhos de novo, e vai passar na globo...

Saudações

André Lira

Anônimo disse...

Ah!!! ia me esquecendo: E o Dodô, hein???
Cara, praga de botafoguense, é foda mesmo!!!
O traíra vai ter o contrato rescindido... Parece que quase levou porrada no vestiário depois do jogo de sábado... hehehehehe

Saudações

André Lira

Rodrigo Federman disse...

Danilo, tb acho que este empate, apesar do sabor de derrota, pode ter vindo na hora e da forma certa. Ao menos os jogadores conversarão e voltarão à realidade, sabendo que nem sempre ganharemos qnd bem entendermos.

Fabião, eu discordo, cara. Aquele bola desviada de cabeça com força e a menos de 2 metros, fica muito à queima roupa para dizer que houve falha e/ou que o Castillo poderia defender. O mérito foi total do Madson, que mostrou como se aproveita uma cobrança de falta perigosa. Nós tivemos seis e nenhuma levou perigo ao bacalhau.
Concordo que o Triguinho é um estúpido, mas achei um lance típico de futebol brasileiro. Ou seja, nada acontece e o jogador se joga. Até agora o craque do campeonato é o Vuaden (árbitro). O único que apitou decentemente.
Por fim, tb achei que o CA foi fominha em muitos lances, mas sem WP e JH, eu duvido que, por exemplo, o LF chegaria naquela bola no segundo tempo. Sobre o LF, infelizmente (ou felizmente) está mais do que provado que ruim (para os que acham) com ele, pior sem ele! E como vc disse, sem cornetar, afinal, ainda estamos no G4.

Gustavo, bem lembrado.
Na hora eu achei cavada e xinguei o CA, mas houve sim um toque. Sem querer? Azar, pois o CA perdeu o equilibrio. Mas acho que o Beltrami (bandido safado e fdp) não marcou pq era o CA e a queda foi muito acrobática.

André, só não podemos chegar em MG achando que o pintinho é freguês. Ele são sim, mas para nós, torcedores. Espero que os atletas tenham percebido que eles precisam de gana e atitude nos noventa minutos. Vamos classificar na Sul-Americana e depois "acertar as contas" com o timbu.
Dodô? André, eu nunca fiquei tão feliz em ver um atleta tão queimado! Bem feito para o traíra mercenário.

Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Rodrigo, que gosto amargo esse empate. Empatar com esse time horroso que o Vasco tem atualmente é dose. O Vasco parecia time pequeno, jogando na retranca e quem sabe, contando com a sorte em algum lance, o que de fato aconteceu. Custo a crer que esse time meteu 4 no Inter. Apesar de jogarmos com 9, (Gil e LF estavam em campo?)nosso time foi sempre superior. Concordo com as observações do Fábio mas faço uma ressalva: o CA pode ser fominha, mas não foge do jogo, enquanto o LF, cara, que falta de sangue, sem contar que nas jogadas de bola parada nunca resultam em nada de efetivo, tô de saco cheio dessa jogadinha manjada e sem resultado. O beltrami (é com minúscula mesmo) mais uma vez nos prejudicou. O penâlti foi escandaloso e no segundo tempo, uma falta no CA na entrada da área que ele não deu. Nesse lance, acho que o CA poderia ter tocado a bola pro LF ao invés de tentar a jogada individual, mas enfim, fazer o que. Nossos reservas para o ataque são sofríveis, acho que tá na hora do Zárate. Tomara que dê certo. O LF precisa esquentar o banquinho outra vez. Eu voltaria com o Alessandro e colocaria o meio campo com o Thiaguinho, o Diguinho o Túlio e o CA. No ataque Zárate e JH. Aliás, como o JH faz falta, muita falta, pois além de ser rápido luta o tempo inteiro. Acho que de repente, este resultado veio no momento certo, serve de alerta para que o time não se acomode nem recue tanto com um resultado escasso como é o de apenas um gol. Estamos na briga e acho que o NF vai corrigir os velhos defeitos de um passado bem recente, inclusive a bobeira da defesa no gol de empate. Grande abraço e saudações alvinegras!

Rodrigo Federman disse...

Grande, Sérgio! Penso exatamente da mesma forma sobre o CA! Por isso eu deixei claro que reconheci o abuso da individualidade dele, mas não o culpo, afinal, poucas são as vezes que alguém aparece para trocar bola com ele.
O Botafogo é o único clube que não oferece perigo em bolas paradas. Ontem tivemos 5 chances e eles apenas uma. Resultado? Gol deles.
Olha, Sérgio, eu acho que o JH é titular indiscutível (sempre disse) em qlq posição, mas tb acho que o WP tem vaga cativa neste time. Assim, recuaria o JH pro meio (ao lado do CA) e testaria o WP como segundo atacante se movimentando para o hermano.

Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Rodrigo, não havia pensado nessa solução, mas realmente acho que vai melhorar muito o poder ofensivo do time, principalmente se o Zárate for o matador que esperamos. Gostei muito, então o que você acha do LA no lugar do Triguinho? ABS e SA!

Rodrigo Federman disse...

Sérgio, acho que a mudança do LA no lugar do Triguinho merece ser testada.
Ainda mais se for o LA do primeiro semestre do ano passado.
Aí eu acho que não tem pro Triguinho!

Abs e SA!!!

Anônimo disse...

só quero fazer um comentário: o Vasco só empatou porque o Lucio Flávio (que eu gosto) NÃO acerta NUNCA NUNCA uma bola perigosa sobre a área, seja em escanteio ou faltas laterais à grande área. Basta ver o que o Madson fez. o Lúcio NUNCA faz um cruzamento assim: meia altura, em direção à pequena área e bola em velocidade e forte.
jacob

Rodrigo Federman disse...

Pai, foi exatamente o que eu disse. Mas aí é culpa tb de quem está dentro do clube. Não é possível que ninguém tenha percebido por lá. A não ser que ele tenha 100% de acertos em todos os treinamentos. O que duvido muito...

Abs e SA!!!

Francisco Lima disse...

Rodrigo, quando vc citou que o Gil te ligou do Maracanã, sinceramente, gelei.

"Não é possível!", pensei. "O meu amigo tá assim ó com esse roda presa, que eu aplaudi (reconheço, reconheço...) quando veio pro Fogão", disse eu.

Só depois percebi que o Gil citado no post era o Gil bom, o nosso Gil do blog, o Gil botafoguense, emérito torcedor, não essa anta que se arrasta, cisca e pouco faz de útil pelo lado esquerdo do campo...

hehehe

P.S.: quanto ao Ney Franco que "parece não se incomodar com o recuo do time, às vezes confiando demais na própria sorte", sei não. Na minha opinião, o time recuou por ordem dele, Ney Franco. Os jogadores não tomariam essa atitude, e muito menos o Túlio chamaria o time (ou o esquema) de "covarde", se não houvesse o dedo do treinador nesse recuo.

P.S.: apesar do que falei do Gil, Ney deu um azar danado nas substituições. Tirou o Gil "maledeto", que mal ou bem preocupava os vascaínos, e colocou o Fábio, outra anta, que logo se machucou. Pra culminar, Wellington Paulista também se lesionou e não tínhamos mais atacantes pra pôr em campo. Lucas Silva, um apoiador, entrou na fogueira e perdeu a chance de se consagrar num clássico ao cabecear, sozinho, por cima do travessão, uma bola igual à que o Alex Mineiro, artilheiro de ofício, recebeu, ontem, ao marcar o quarto gol do Palmeiras contra Portuguesa, no Pacaembu.

Rodrigo Federman disse...

Hhahaha! Chico, ainda bem que foi o grande amigo do C.B, o Gil! Se fosse este projeto de jogador, não tenha dúvidas, mandaria àquele lugar que tds nós imaginamos!
Não consigo admitir um jogador reserva jogar tão sem vontade e raça, Chico.
Será que o NF pediu para recuar? Engraçado que foi igual ao jogo contra o Santos, né? É bom ele rever então, pois se o Vasco (horrível) nos pressionou, não resistiremos ao Coritiba, Grêmio e Palmeiras, por exemplo...

Abs e SA!!!

Vinícius Barros disse...

Não é a primeira vez que o Botafogo recua depois de um gol... vc lembrou muito bem o jogo contra o Santos, mas foi assim também contra o Sport. Contra o Palmeiras e Cruzeiro talvez a gnt tenha levado alguns sustos, nada mais que isso. Mas dessa vez o sistema defensivo falhou e o Vasco acabou merecendo o empate. Foi bom para o time ficar mais ligado nos próximos jogos.

http://blogdojoaoninguem.blogspot.com

Rodrigo Federman disse...

Vinicius, essa é a minha esperança: Que o time tenha colocado os pés no chão novamente e atente para a necessidade de matar o adversário quando tiver oportunidades.

Abs e SA!!!

Saulo disse...

Federman, devido à boa campanha do Botafogo, adversários estão jogando cada vez mais fechados. O sucesso tem seu preço. Desde que começou a subir na tabela do Campeonato Brasileiro, o Botafogo vem enfrentando defesas cada vez mais fechadas. Por isso, resta à equipe buscar saídas para a marcação dos adversários. Depois do empate em 1 a 1 com Vasco, no último domingo, quando o Alvinegro penou para conseguir entrar na área do adversário, a tendência é as dificuldades aumentarem. No sábado vai ser a mesma história. Cruzeiro e Vasco se fecharam, e com certeza será assim também contra o Náutico. Mas isso não pode ser desculpa para um tropeço. Precisamos vencer para ficar no G-4 e continuar buscando a liderança. Além da inveja, os adversários estão morrendo de medo do fogão.

Rodrigo Federman disse...

Com certeza, Saulo!
É preciso que o NF tenha outras alternativas tb, pois os adversários já descobriram a nossa forma de atuar!

Abs e SA!!!