30/05/12

Exemplo


















Após a boa vitória de domingo, os jogadores do Botafogo ganharam dois dias de folga.

Só que antes mesmo do retorno ao Rio de Janeiro - ainda em Curitiba -, o volante Jadson pediu à comissão técnica para que pudesse treinar na manhã da segunda-feira (a princípio, somente os atletas que não enfrentaram o Coxa fariam leves trabalhos físicos):

"- Eu pedi ao Ricardo para participar de uma atividade física. Já que vou ficar no Rio mesmo, em casa, é até bom para eu poder me condicionar fisicamente".

Muito legal.

Comprometimento, responsabilidade e profissionalismo.

O garoto, mesmo jovem, deu um grande exemplo.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

29 comentários:

असुर disse...

Até um menino de 18 anos é mais profissional e responsável do que nossos dirigentes. Tem que montar uma chapa e encabeçar o Jadson na oposição.

Sergio Di Sabbato disse...

Gostei do garoto desde a 1ª vez que vi, e parece ser um belo profissional. Só temo pelo sua longevidade no clube. Sabe como é, tá precisando de dinheiro, vende as promessas e contrata barangas do empresário e o clube.... nada. Abs e SB!

Rodrigo Federman disse...

Hehehe! Asura, e que os outros jogadores (mais velhos e experientes) também.

Sergio, aproveitando a deixa, alguém sabe dizer se o Jadson é 100% do Botafogo?

Abs e SA!!!

Anônimo disse...

É nesse ponto que o BOTAFOGO, tem que funcionar como empresa, o funcionário trabalhou bem ganha bem e assim por diante,mas como isso tá longe de acontecer, infelizmente não temos como segurar funcionários competentes e profissionais...

Rodrigo Federman disse...

É verdade, Alex. O Jadson não foi "nada" além de profissional!
Abs e SA!!!

Sergio Di Sabbato disse...

Não sei Rodrigo, mas pelo que andei lendo, parece que a base do Botafogo está toda fatiada. Rodrigo, não bota mais a cara desse ab, não aguento olhar prá esse cara. Aliás, tá difícil olhar prá qualquer um dos dirigentes atuais. Abs e SB!

Rodrigo Federman disse...

Sergio, procede com a informação que também tenho.
Abs e SA!!!

Gustavo disse...

Só pegando o ponto que o Jota falou no comentário anterior. O que é melhor ? Ter bons jogadores fatiados na base ou ter somente jogadores do Botafogo e não aproveitar ninguém?

Fica a questão ai para os amigos.

Minha opinião, o Botafogo tem que sempre ter no mínimo 51% dos jogadores, pois isso garante o controle. Agora não acho que devemos ser radical como o Bebeto foi em não aproveitar ninguém que tinha participação de empresário.

O Botafogo precisa urgentemente de dinheiro e as receitas já são conhecidas. Formar e vender jogador, sócio torcedor, estádio que de receita, times fortes nos campeonatos, etc..

O Botafogo precisa implementar a figura do sócio torcedor de maneira efetiva com planos que possibilitem direito a voto entre outra vantagens e por preços acessíveis.

O Botafogo tem que deixar bem claro que o objetivo tem que ser o ganho esportivo e não individual para evitar figuras e expressões como eu sou foda e gostaria de ter ganho o premio de melhor zagueiro, o estadual vai salvar o ano, etc.

Todas as vezes que algum jogador ou técnico falasse uma merda dessa, alguém deveria chamar a imprensa e falar que foda é a torcida do Botafogo, que título é Copa do Brasil, Campeonato brasileiro, Libertadores, etc..

Só lembrando a 17 anos o Botafogo não ganha um título de expressão.

Há 14 anos o Botafogo não chega numa final de título de expressão e nem chega na ultima rodada de brasileirão disputando título.

Enquanto não embutirem essa mentalidade no clube, não adianta que sempre vamos amarelar na hora H.

Sem mais.

SAN

Rodrigo Federman disse...

Tô contigo, Gustavo. Acho que os dois jeitos estão errados. O ideal seria o meio termo. Parabéns pela análise, cara.
Abs e SA!!!

Gustavo disse...

Valeu Rodrigo. Por isso que desde a Copa do Brasil e carioca que dei uma parada com o Botafogo. Estou cansado de frustração. Não acredito que com Anderson Barros dando as cartas as coisas irão mudar. Sendo assim para não me decepcionar, estou acompanhando o Botafogo de longe, meio que dando um tempo. Mais estou doido para queimar a minha língua e o time ganhar a Sul Americana ou Brasileirão. Mais não criarei expectativas...

SAN

Rodrigo Federman disse...

Com certeza, Gustavo. Ficamos na torcida, mas depender e esperar algo de AB é sempre "perigoso".
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Depois da criação do empresário com a lei pelé não existe jogador 100% do clube até o Neymar,ganso,lucas e todos os outros são fatiados os empresários já estam contratando os meninos saindo da fralda.São vendidos percentuais.

Jarbas Araujo

Rodrigo Federman disse...

Jarbas, sim...o que eu disse, foi que o Bebeto tentou combater isso. O radicalismo dele foi errado e prejudicou o desenvolvimento de muitos talentos, mas o fato de negociatas acontecerem em categorias de base (como é hoje 100% no Botafogo) também não me agrada.
Abs e SA!!!

Rafael Batista disse...

Ótima entrevista essa do Jadson. Além de ser promissor, parece ter muito carinho pelo Botafogo e ser bem centrado, não parecendo deslumbrado como muitos por aí.

Infelizmente no Brasil, não existem mais nas divisões de base jogadores 100% do clube, sendo sempre fatiado entre empresários e/ou grupos de investimento.

Neymar é um caso a parte, porque desde os 10 anos percebia-se que era diferente, fazendo com que o Santos pagasse salário a ele de profissional e várias benesses a sua família.

O próprio Ganso, é fatiado entre o Santos e a DIS.

Não concordo é que empresários usem o clube de vitrine ou acabem "comprando" parte do direito de algum garoto a preço de banana, coisa que no atual Botafogo não se duvida.

Como até bastante tempo atrás nossas divisões de base eram inexistentes, pelo menos é um começo ter jogadores promissores mesmo que sejam fatiados e poder vende-los num futura ganhando uma boa grana e depois de uma melhor estruturação das divisões ser mais seletivo na aceitação de certos negócios.

Abs e SA

Anônimo disse...

RODRIGO, só por curiosidade gostaria de saber como você garante que 100% dos garotos da base estão nas mãos de empresários? A sua fonte é confiável?
Estou interessado em saber porque tenho informações um pouco diferentes.JOTA.

Rodrigo Federman disse...

Rafael, eu só acho que boa parte desses rapazes poderiam ajudar o time de cima, antes de serem colocados em vitrines. O caso do Jeferson é emblemático.

Jota, posso ter utilizado o termo inadequado. Quis dizer (com a expressão "100%"), é que grande parte dos meninos de hoje, já estão em um mix de envolvidos.
E olha, tenho alguns amigos e contatos e na maioria das vezes, informações que me foram passadas, procederam. Outras, não. Mas acredito que ninguém - de fora do clube - tenha 100% de informações precisas, né?

Abs e SA!!!

Sergio Di Sabbato disse...

Como comentou outro dia o Flávio, a lei pelé apenas trocou de feitor dos jogadores, o clube para o empresário, o que facilitou em muito as negociatas e ferrou com os clubes. Na verdade quem tramou a lei pelé legislou em causa própria, como a maioria das leis nesse país. Não sou contra vender jogadores, apenas o que acho estranho é não valorizar mais o jogador se ele tem realmente talento. Veja os casos do SP, Inter, por exemplo. Eles não vendem logo, esperam um maior valor. Outra coisa interessante é o caso de quando pegamos um jogador ele vem sem o preço do passe fixado (viramos apenas uma vitrine) e quando emprestamos ele vai com o preço do passe fixado (bando de otários ou safados?). Será que isso é conveniente pro clube? Mas pro empresário com certeza é. Administração profissional é isso. Esse caso de venda de jogadores feita no brasil me lembra um professor de geografia do 2º grau que dizia que uma das características dos países subdesenvolvidos era exportar matéria-prima e comprar produtos manufaturados. Nosso subdesenvolvimento no futebol: vendem garotos com futuro e compram jogadores em fim de carreira: matéria-prima X produto manufaturado. E dizer que na década de 60/70 raramente vendíamos nossos melhores jogadores.Viva o brasil, Viva a lei pelé.É por isso que os estrangeiros adoram o brasil. Abs e SB!

Rodrigo Federman disse...

Sergio, amigo, disse tudo! Nada a acrescentar. Ingenuidade ou bandidagem, fica difícil afirmar. O fato é que essas barbaridades explicam porque os gringos adoram fechar "negócios" por aqui!
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Quando Paulo Carneiro, presidente do Vitória/BA, um dos melhores presidente da vida do clube baiano, e que era remunerado, revelou Dida,Alex Alves,Paulo Izidoro,Mathuzalem,Dudu Cearense,Felipe,Adailton,Elkesson e outros jogadores,conversando com o mesmo e ele falou que divisões de base o custo é alto na fase ele gastava 500.000 mil reais por mês, com toda divisão de base do clube e não tinha outra saída se não vender alguns meninos para continuar investindo na base.


Saldanha
Salvador/BA

Rodrigo Federman disse...

Saldanha, eu não discordo e nem duvido. A diferença - nesse caso que vc citou -, é que antes deles renderem grana para o Vitória, todos eles chegaram a atuar pelo time de cima tb.
Abs e SA!!!

Eduardo Samico disse...

Gustavo, tenho cá minhas dúvidas quanto à questão de o sócio-torcedor ter direito a voto. Penso que o ST, como o nome diz, é torcedor do clube. E torcedor, de modo geral, quer saber é de futebol, pouco se importando com os serviços e instalações oferecidos pelo clube. Quer é seu time forte. Por outro lado, entendo que há ou poderia haver sócios que não sejam torcedores do clube. ISto se ainda existisse, como no passado, a figura do sócio-contribuinte, ou seja, aquela pessoa que com sua família ou não deseja usufruir da piscina, escolinhas das diversas modalidades desportivas, festas, etc e que morem nas imediações do clube.
Imagina se um vascaíno morador de Botafogo, Laranjeiras ou Leblon vai querer nadar em S. Januário ? Lógico que irá para o Glorioso, ou o tricolor, ou o clube da beira da lagoa.
O Florminense, por exmplo, tem o sócio-contribuinte. Com isso, seu eleitorado é de mais de 5000 pessoas. Convenhamos que é bem melhor que os mil e poucos eleitores do BFR. E, segundo o grobo de hoje, estão pensando em alterar seu estatuto de modo a permitir que os ST votem.
Por que o BFR não volta a ter o sócio-contribuinte ? Ou estou mal O ST, como era no ano passado, com direito à entrada nos jogos em que o mando de campo era nosso, me parecia um bom plano. 50 pila/mês vale super a pena.
E, pergunta que não quer calar: alguém, por um acaso, sabe quantos ST nós temos no momento ?
Sds Botafoguenses.

ari dias disse...

O garoto já mostrou personalidade e talento, temos só que dar tempo pra ele ir ganhando confiança no futebol dele. Essa atitude de pedir pra treinar é um indicativo que o cara além de ser bom profissional, gosta muito do time BOTAFOGO, ao contrário destas apostas que vem de outras praças.
Posso afirmar sem medo de errar que 80% das categoria de base do Botafogo e de qualquer clube no brasil, pertencem a empresários. Infelizmente é essa a realidade dos clubes brasileiros.
SALVE LOCO ÍDOLO.

Rodrigo Federman disse...

Eduardo, boa pergunta. Muito se fala, pouco se esclarece/mostra. Todo lançamento de novo plano de ST é um baita alarde, mas depois o tempo passa e ninguém mais toca no assunto.

Ari, e legal também que o Jadson disse que pela vontade dele - que mal começou a carreira -, jogaria a vida toda pelo Botafogo.

Abs e SA!!!

Eduardo Samico disse...

Aliás, Rodrigo, isto é curioso. Por que tantas mudanças de planos de ST ? A quem interessa essa "dança das cadeiras" ?
E ninguém sabe informar ????
São quantos, 1000, 10 mil, 50 mil, 18?
Em tempos de transparência, isto é de uma opacidade que eu vou te contar...
Abs.

Rodrigo Federman disse...

Eduardo, o mais engraçado é que sempre "muda", "muda" e....reparou que continua a mesma coisa (sem mudanças significativas)?
Abs e SA!!!

Luis Eduardo Carmo disse...

Esse Jadson tem futuro. Tomara que seja conosco, pelo menos até a janela do ano que vem.

Saudações botafoguenses!

Rodrigo Federman disse...

É verdade, Luiz!
Abs e SA!!!

Luis Eduardo Carmo disse...

Com certeza a Lei Pelé enfraqueceu - ou estropiou - os clubes ao permitir uma brecha onde a força do capital de fora do clube pôde entrar no galinheiro alheio. A relação com os profissionais e jogadores em fomação era perversa e precisava ser mudada. Mas usaram uma demanda por uma causa justa pra colocar o mercado de jogadores nas mãos do empresariado, desde a base.

No final das contas, o jogador continua não tendo autonomia profissional e sendo uma mercadoria, apenas mais cara que nos tempos antes da Lei Pelé.

Saudações botafoguenses!

Rodrigo Federman disse...

Luiz, um pena que jogadores aceitem tudo isso de maneira tão passiva e burra.
Abs e SA!!!