01/06/22

Jogos em sequência














Notícia retirada do FogãoNet:

"Junho reserva sete jogos em 21 dias para o Botafogo, mas Luís Castro considera maratona boa".

Palavras do treinador botafoguense:

"- Muitas vezes, aquilo que queremos ver implementado nas equipes acontece nos jogos. Quanto mais jogos tivermos, conseguimos isso mais rapidamente. O treino é bom para passarmos nossas ideias, mas os jogos são bons para aumentar nossa competitividade".

Nisso eu concordo plenamente. E espero que o próprio LC coloque em prática essa teoria. Ou seja, dando sequência a um time sem tantas mexidas. Chegou a hora de definir os 11, estando, obviamente, atento às opções.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

9 comentários:

Marcio disse...

Como dizia o mestre Didi, muitos contestam, "treino é treino, jogo é jogo".
Ou seja, por mais aplicação que haja nos treinamentos e isso não pode deixar de ser exigido pelo técnico, jamais repetirá o que ocorre nos jogos valendo três pontos.
Um exemplo é o treino de cobranças de penalidades máximas quando um jogo eliminatório se aproxima... Se o cara não sabe cobrar penalidades, não será na "véspera" que irá aprender; e não há como simular a atmosfera da disputa em um treinamento. Em resumo, se não fizer um trabalho diário, nada feito.
Aliás, porque no futebol moderno não existem mais os exímios cobradores de faltas?
Voltando ao Botafogo, acho essa sequência muito boa, tem confrontos contra Palmeiras, Fluminense, Internacional, São Paulo... Todos jogos difíceis, mas acho os melhores para mostrar de fato as possibilidades, desde que estejam em campo os melhores onze iniciais, sem especulações desnecessárias na escalação.
SA!!!

Eduardo Samico disse...

Tomara que nessas 7 partidas jogadores como Saravia, Tchê Tchê e, principalmente, PdePaula confirmem as expectativas neles depositadas.

Interessante que os treineiros tupiniquins sempre reclamam da seqüência de jogos e da falta de tempo para treinar. Até parece que ensaiam mil e uma jogadas e estratégias nos treinamentos meia-boca. Agora o LC, e antes o JJ no esgoto, não demonstra maiores receios por conta de uma possível "maratona" de jogos.

Na torcida.

Abs.

Rodrigo Federman disse...

É isso aí, Marcio.

Eduardo, sim. Mas diferente de boa parte da torcida, eu não tenho nenhuma rejeição ou crítica ao Saravia. Na verdade, acho que ele está rendendo bem mais do que muitos dos reforços, inclusive. O Tchê Tchê também não me irritou. Já o Patrick, concordo. Esse precisa mostrar mais logo.

Abs e SA!!!

Sergio disse...

Essa idéia do "treino é treino, jogo é jogo" realmente tem sentido, por mais que você tente simular num treino o que vai praticar contra o adversário, a intensidade e a competitividade do jogo tem variantes imprevisíveis. É mais ou menos aquilo que o Garrincha perguntou pro Feola: " o senhor combinou com os russos?" O fator individual e a improvisação são fatores que desequilibram uma partida. Fora que a disposição numa partida é muito diferente de um treino.
Tomara que o Luís Castro defina um time e insista pelo menos em algumas partidas, porém, eu tenho a impressão que a não utilização de certos jogadores que inclusive começam a ser criticados por muitos torcedores, tenha como objetivos preservar esses atletas. O Patrick por exemplo já li inúmeras comentário s que o Textor jogou dinheiro fora e que ele não joga nada. Tomara que estejam enganados. ABS e SB!

Marcio disse...

O Saravia tem pecado pelo excesso e não pela omissão. Muitas vezes pega a bola e vai sem medo para frente na tentativa de criar alguma jogada e resolver.
Se tivesse sendo apenas burocrático, talvez estivesse meio esquecido dentro de campo.
O mesmo vale para o Erison, que em muitas ocasiões não passa a bola para um companheiro melhor colocado, fez nessa última partida mais uma vez ao não passar a bola para o V. Sá, mas essa vontade de decidir precisa ser dosada e não anulada.
O próprio L. Castro, que pode ser criticado pelas tomadas de decisão, faz pensando em ganhar os jogos e não por querer "jogar pelo empate e se vencer melhor", como faz a maioria dos técnicos na tentativa de se segurar no cargo.
Aliás, esse aspecto da mentalidade de querer vencer vale e muito.
Veja o Real Madrid, levou sufoco a 3/4 na UCL, mas é incrível como a energia do clube está conectada com a vitória. Tecnicamente falando, é uma equipe inferior ao PSG e Manchester City, mas estas ainda não têm a confiança necessária para os grandes jogos, para decidir.

Disse o Messi sobre o Real Madrid (acho até que ele venceu mais do que perdeu dos madridistas):

"(...)Eu já sabia como era o Real. Sabia o que podia acontecer, eles do nada te fazem um gol, e o jogo muda. Foi o que aconteceu conosco e outras equipes"

O Botafogo precisa jogar e jogar bem, mas precisa ter confiança e acreditar até o último minuto que o resultado positivo pode ser alcançado e isso alguns jogadores do Botafogo ainda se mostram meio apáticos no jogo.

SA!!!

Eduardo Samico disse...

Rodrigo, talvez por já estar mais que calejado, afinal até outro dia torcíamos para que dessem certo as jogadas de Warley, Ronald, He-Man, Guilherme Santos - paro por aqui em consideração aos amigos do Cantinho - não estou irritado com nenhum dos três citados.

Por partes, o Saravia começou bem, mas nos últimos jogos andou falhando nas saídas de bola e nas jogadas no ataque, que, justamente, são o seu forte. Talvez tenha caído por não ter com quem tramar as jogadas de ataque pelo lado dele. Não sei.

Tchê Tchê é outro que passa longe de me irritar. Apenas espero mais dele.

E o Patrick de P, de quem espero muito mais, contratação mais cara da nossa história, etc e tals, ainda não rendeu praticamente nada. E eu, talvez até por ignorância, esperava que ele pudesse ser o tal camisa 10, isso enquanto um verdadeiro camisa 10 não chega.

Mas sigo paciente e esperançoso. É um processo, um longo processo, que está só começando.

Abs.

Rodrigo Federman disse...

Sergio, a questão é que "preservar" jogadores para escalar uns piores acaba "prejudicando" o próprio Botafogo.

Isso mesmo, Marcio. E prefiro muito mais quem peca pelo excesso do que pela omissão.

Eduardo, mas também é difícil quando se tem Diego para jogar no seu lado ou mesmo o Victor Sá, que pela direita não rende. E sem um camisa 10 que articule, muitas vezes ele tenta fazer tudo sozinho pois não há mais ninguém.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

A questão sobre os valores gastos nas contratações, todas ainda em tempo de análises, é pensar que o Textor não fará cobranças adequadas aos responsáveis.
Parto do principio que a liberação dos valores ocorreram porque o Textor foi "convencido" de que seria um bom investimento.
Situação completamente diferente de quando do comando dos "grandes ilustres isso e aquilo desde 1500", que tratavam tudo como se houvesse um trabalho filantrópico.
Sem retroceder muito no tempo, em 2021 as noticias davam conta da contratação do Fernandão, e que o CEO Jorge Braga foi contra.
Não custa lembrar que o Fernandão estava suspenso, quando da negociação em setembro, e que somente poderia atuar em novembro de 2021... Ou seja, final da série B e ficando como reforço para 2022.
Tomando como verdadeira a informação, fez bem o Jorge Braga... Se fosse o Lewandowski ou Benzema, sem problemas aguardar o desenrolar da situação.
Neste momento o Botafogo já caminhava e dava sinais claros de que iria pelo profissionalismo.
Para terminar, também tenho estranhado alguns comentários sobre o que tem ocorrido no Botafogo e não falo pelo fato da critica pura e simples, pois concordando ou não, ela é um direito, e sim a forma; pois em alguns momentos a sensação é que há uma certa contrariedade com a SAF,
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Exato, Marcio. Ele não decidiu do nada. Teve pessoa(s) que avalizou/avalizaram os nomes.
Abs e SA!!!