08/11/22

Não pode ficar de fora














A entrada do Lucas Fernandes na partida de ontem foi fundamental para o Botafogo conquistar a vitória.

Mesmo sem uma grande apresentação, passamos a ter mais mobilidade e posse de bola no principal setor de um time: O meio de campo.

Perguntado sobre o jogador, o técnico Luis Castro falou:

"- O Lucas não iniciou por opção, pela nossa leitura física e de momento. Tudo isso nos levou a não optar pelo Lucas. Mudamos o sistema porque o Atlético iria povoar muito o meio. Precisávamos fazer frente a isso".

Bom, que essa decisão inicial seja repensada para quinta-feira, pois em hipótese alguma (e já falamos sobre isso aqui no CB), o LF pode ser reserva nesse time. Seja mais recuado ou adiantado. Até porque, se a questão foi física ou de momento, o Gabriel Pires também não merece mais entrar em campo, certo? Logo, esse suposto critério adotado não me convence.

Contra o Santos não tem jeito: Como ele não vai mexer no esquema tático, eu entraria com Patrick, Tchê e Lucas.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

13 comentários:

JOTA disse...

RODRIGO, retornei de viagem e consegui assistir a partida de ontem. Ainda bem que não vi o vexame de perder no NS para o fraco CUIABÁ, só soube do resultado.
Concordo que o LF não pode ser reserva, mas aguentar o BORDUEGA com as suas preferências é dose para mamute tresloucado.
Enfim o que nos interessa é a vitória, apesar do Dr "SABE TUDO LC".
Gostei da atuação do LP, sai bem do gol e teve muita sorte em alguns lances, pois para ser um bom goleiro a "leiteria" tem que estar do seu lado.
Uma boa semana para todos da galera do CB.

Rodrigo Federman disse...

Jota, pelo visto, para o LC é Gabriel e mais 10.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

E também disse o L. Castro, sobre o meio de campo:

" Sabíamos que o Atlético-MG iria povoar muito o meio de campo e isso aconteceu. Jogou claramente com muita gente no corredor central e nós tínhamos que fazer frente a esse conjunto de pessoas numericamente. Infelizmente, no primeiro tempo não conseguimos fazer e depois no segundo conseguimos controlar o jogo e a alteração do sistema se mostrou certa no segundo tempo, enquanto no primeiro tinha se mostrado errada."

https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2022/11/07/luis-castro-elogia-segundo-tempo-do-botafogo-jogadores-interpretaram-o-que-pretendiamos.ghtml

Não fez frente no 1º tempo ao números de jogadores do meio de campo do A. Mineiro porque eles foram a campo com os especialistas Allan, Jair, Zaracho e Nacho Fernandez e o Botafogo apenas com Tchê², P. de Paula e G. Pires, sendo que o G. Pires estava bem avançado, jogando próximo ao T. Soares.
No 2º tempo, esse tal controle apontado pelo L. Castro se deu porque o Cuca, por volta dos 20 minutos, começou a aprontar das suas, sacou Nacho Fernández e colocou o atacante Ademir, trocou o Keno pelo Pavón, troca simples e passou a jogar com 3 atacantes, Os citados Ademir e Pavon e mais o Vargas.
Ou seja, em termos de quantidade de jogadores, o setor ficou equilibrado.
Aos 30 o Botafogo fez 1 a zero, aos 35 o Cuca sacou o lateral Dodô e colocou mais um jogador de meio de campo e aos 39 o Botafogo fez 2 a zero.
E os movimentos de troca de jogadores do L. Castro, todos ocorreram antes do do Cuca... Voltou do intervalo com L. Fernandes no lugar do P. de Paula e logo depois colocou o V. Sá no lugar do Jr. Santos e L. Henrique no lugar do Jeffinho; tudo até os 15 do segundo tempo.
Aos 12, Keno desperdiçou, ainda bem, uma ótima oportunidade.
Obviamente que o L. Castro não tem culpa no fato do técnico adversário conseguir piorar o time com as substituições, pois perdeu o pouco de vantagem que tinha no jogo, mas isso, no meu entendimento, não invalida que desejou fazer frente ao meio de campo adversário com pelo menos um jogador que mal resolve no ataque, no caso o Jr. Santos.

Especificamente sobre o L. Fernandes, dentro do que o elenco oferece, ele é um dos titulares e penso que por sua movimentação, deveria jogar como aquele jogador de meio de campo com liberdade de aproximação ao ataque, sem contar que poderia dar um refresco ao Jeffinho, que já não anda levando vantagens sobre os marcadores pois tem de descer muito para ajudar na marcação.
L. Castro continua ignorando a importância do meio campo e assim iremos terminar o campeonato.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, muito bem observado. Ele falou, falou e acabou jogando contra si mesmo. rs
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Para aumentar as nossas chances de ir para a Libertadores ... será que dá para inverter o mando de campo contra o Santos e jogarmos lá?

AC

Marcio disse...

Pois é, Rodrigo.

E o L. Castro, disse o seguinte após o jogo frente ao Internacional:


"(...)A única justificativa que encontramos são as estratégias adotadas pelos adversários que nos roubam mais espaços quando estão no meio-campo e nos obrigam a desequilibrar aqui e ali. O gol do Inter sai de um desequilíbrio nosso."

https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2022/10/16/luis-castro-lamenta-nova-derrota-em-casa-elogia-postura-do-botafogo-e-fala-em-sabor-de-injustica.ghtml

O problema no meio de campo é antigo, persistente, o L. Castro tem conhecimento e mesmo assim não abre mão do seu esquema preferido.

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Seria o ideal, AC. rs

Marcio, o meio de campo é o coração de qualquer time. Só ele não percebe. E não foi uma ou duas vezes. Acontece sempre.

Abs e SA!!!

Eduardo Samico disse...

Se o Botafogo entra com 3 atacantes, ou quase 4, uma vez que o Gabriel Pires estava bem adiantado ontem, e acaba recuando os ponteiros para ajudar na marcação, será que não seria melhor, e mais óbvio, entrar com especialistas de meio-campo?

Tento me explicar. Vamos de Junior Santos, escalado como ponta-direita, mas que antes de atacar, tem a função precípua de marcar o lateral adversário. O Jeffinho, um pouco menos, mas com frequência é visto na nossa defesa, auxiliando a marcação.

Não seria melhor entrar com 4 na meiúca, tipo, Tchê², PdeP, Lucas Fernandes e, na falta de outro, o Gabriel Pires mesmo. Ou o Gustavo Sauer, esqueci dele. Deixaria o Jeffinho e Tiquinho Soares mais liberados para se preocuparem em atacar.

E 2 desses 4 do meio-campo, por supuesto, ocupariam os flancos, em uma zona intermediária, ajudando na marcação e também na saída de bola e transição para o ataque. Vamos combinar que o bonde destrambelhado do Junior Santos não é a melhor pessoa para fazer isso. E mesmo o Jeffinho, habilidoso e driblador, acaba recebendo a bola muito longe da meta adversária e sendo facilmente desarmado.

Tenho a impressão, mas posso bem estar enganado, que o time com um lateral direito que ainda não temos, Adryelson, Cuesta, Marçal, Tchê², PdeP (se resolver jogar bola), Eduardo, Lucas Fernandes, Jeffinho e Tiquinho, desde que bem treinados, podem formar um belo time, capaz de jogar um futebol eficaz e empolgante.

O Botafogo parece que, em jogos como o de ontem, tem uma estratégia de se defender, defender, defender, tentar roubar uma bola vadia e sair em desabalada carreira para o ataque e vamos-que-vamos. Ontem deu certo. Que prossiga assim nos dois próximos jogos.

Abs.

Rodrigo Federman disse...

Eduardo, essa é a questão principal e que me parece bem óbvia. Mas deve ser algo realmente acima da média para o meu QI, já que não consigo compreender algumas dessas opções! ehhehe
Abs e SA!!!

Marcio disse...

O L. Castro já falou sobre o seu esquema de jogo, ainda no inicio dos trabalhos.
Explicou, após o 1º jogo frente ao Ceilandia:

"Nós, hoje, no meio defensivo, estivemos a jogar com bola num 4-2-3-1, depois, no momento ofensivo dávamos largura máxima com Saravia e Diego, e Victor na segunda parte. Nesse movimento, o Sauer vinha para dentro, ele vinha a fazer a posição de 10 nas costas do nosso 9, e ficava com os volantes a fazer um quadrado com os dois homens da frente. Trabalhamos em 3-2-5, portanto o Sauer era um jogador que vinha defender com 4-2-3-1 nesses três do lado direito, e depois partíamos para o ataque e vinha a se juntar(...)"

https://esportenewsmundo.com.br/luis-castro-fala-sobre-tatica-formatacao-de-jogo-e-intensidade-do-botafogo-quero-que-a-equipe-tenha-a-intensidade-que-o-jogo-pede/

Os 11 inicias foram Loureiro, Saravia, P. Sampaio, Kanu e D. Borges; Barreto, Romildo e P. de Paula; Sauer, M. Nascimento e D. Gonçalves.
Entraram o Tchê² no lugar do Barreto, L. Fernandes no lugar do Romildo, Piazon no lugar do P. de Paula, Erison no lugar do M. Nascimento, V. Sá no lugar do D. Gonçalves.

Algumas questões podem ser debatidas, comparando com o atual elenco,
Uma situação é que me parece que o Sauer tem mais condições de fazer um jogo de meio de campo do que o Jr. Santos, que nada acrescenta nem no meio e nem de ponta.
A outra situação é que trazer o Jeffinho nessa linha de 3 desperdiça uma característica essencial que possui, o drible,
Além de permitir que o T. Soares, que tem uma boa condição de jogo, não fique tão abandonado no ataque.
O tempo passou a ideia de jogo permanece a mesma, mesmo que novas características tenham sido agregadas ao elenco.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Sim, Marcio. Isso, para mim, é não saber tirar o melhor das características dos jogadores. Principalmente daqueles que têm uma qualidade técnica um pouco acima dos demais.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Com o campeonato praticamente encerrado, espero que o Botafogo pense de forma precisa em nomes para reforçar o elenco. Reforçar!
Espero também que aqueles que permanecerão possam apresentar uma melhor performance, já que estarão mais adaptados.
E por último, que o L. Castro em sua análise da temporada, entenda onde errou e faças as devidas correções e aprimore os acertos.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Fecho contigo, Marcio. Não dá para ser mais apostas. Precisamos de pelo menos 3 caras que venham já com status de titulares absolutos para 23.
Abs e SA!!!