O lateral Hugo falou sobre a característica de jogo do Botafogo:
"- Ter a bola quando necessário. Nosso time é bem intenso, sabe defender e sabe atacar. É um ponto forte, com ou sem a bola, estamos sempre intensos em campo".
Eu concordo em partes...
Inegavelmente, houve uma evolução no sistema defensivo. Principalmente após a efetivação do Danilo como primeiro volante (e contra o Atlético/MG, o bom jogo do Marlon). Agora, a intensidade ainda não é uma constante no Botafogo.
Eu ainda acho que partidas como as que fizemos contra o Galo e o Flamengo foram poucas, se comparadas às muitas apresentações insossas. Na maioria das vezes a intensidade existiu durante 15 a 20 minutos e depois não mais.
É claro que isso exige muito do preparo físico e nem dá para atuar 90 minutos no ritmo frenético, mas os dois jogos citados servem exatamente para mostrar que sim, é possível. Basta querer e enfrentar todos com a mesma seriedade.
Ainda falta mais regularidade.
Por mais do Botafogo que venceu Flamengo e Atlético e menos Botafogo que aceitou o empate contra LDU ou Magallanes.
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!
2 comentários:
Segundo a explicação, a intensidade é ser eficaz na resolução das ocorrências do jogo e com menor gasto de energia possivel; o que demanda uma equipe com boa organização .
Entretanto, apenas como reflexão, um pais como o Brasil onde a variação climática não é pequena, por certo qualquer atleta acaba por ter o seu desempenho afetado.
Nesse sentido, penso que a organização de uma equipe para um jogo em Manaus não pode ser a mesma de um jogo no Paraná.
Agora mesmo, saindo do contexto brasileiro, estamos para enfrentar a LDU na altitude de Quito... Dependendo da estratégia escolhida, a chamada intensidade será perdida bem cedo no jogo.
O fato é que nestes 26 jogos realizados na temporada, naqueles que acompanhei entendi um Botafogo bem abaixo das suas possibilidades na maioria das vezes e considerando que adversários com capacidade de exigência, enfrentamos apenas os 3 clássicos no carioca, 4 jogos no brasileiro e a LDU pela Sul-Americana; os outros precisam ser olhados com uma certa "reserva".
Assim, penso que é preciso mais alguns jogos com bom grau de dificuldades para entender como o Botafogo se posiciona, ter estabilidade nas atuações.
Para terminar, um dos fatores que observo na subida de produção foi ter arrumado o posicionamento dos jogadores de meio de campo; Tchê² é melhor com mais liberdade à frente do que marcando, D. Barbosa e M. Freitas são melhores marcando do que atacando...
A simplicidade é a maior exigência feita ao L. Castro e time.
SA!!!
Concordo, Marcio. A amostragem ainda é pequena para uma avaliação positiva, pois até o presente momento, foram mais jogos "pequenos" e/ou nos comportamos sem tanto dessa "intensidade".
Abs e SA!!!
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