Luis Castro, Caçapa e Bruno Lage: Escolhas 100% do Textor.
Lúcio Flávio: Escolha dos jogadores.
Agora, Tiago Nunes, indicado pelo setor de scouting e sugerido pelo Mazzuco ao empresário americano.
Eu acho que o Textor percebeu que o futebol brasileiro tem suas peculiaridades e aceitou dividir a responsabilidade. Ou talvez, fazer valer o tanto que paga para um diretor de futebol não ser apenas um cerimonialista de reforços ou anúncios de camisas comemorativas.
Eu confesso não ter acompanhado em detalhes a carreira do Tiago, mas sei que teve sucesso no Athletico e passagens pífias por Grêmio e Corinthians. E desculpe quem ainda cita experiência no futebol peruano, mas isso eu nem considero.
Agora, espero então que o Mazzuco (com o suporte dos profissionais de mercado) tenha apresentado motivos e argumentos bem plausíveis, pois, diferente de jogador, técnico não ganha partidas...
...mas muitas vezes ajuda a perdê-las.
Que todos sejam avaliados: O indicado e quem o indicou.
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!
4 comentários:
O técnico que é o maior vencedor de Copa Libertadores, Carlos Bianchi, certa vez em entrevista afirmou que não treinava penalidades na véspera de jogos decisivos, pois não iria conseguir reproduzir a atmosfera de um jogo; complementou que treinos na véspera não faria um mau cobrador se tornar bom e que o trabalho deveria ser diário...
Bianchi foi jogador profissional, portanto conhecedor das ocorrências e comportamentos dentro de campo.
Lembrei dessa fala do técnico argentino para justificar o meu entendimento de que o futebol brasileiro está tomado por muitos teóricos com poder de decisão, naquilo que diz respeito ao jogo, que jamais vivenciaram em campo as suas muitas variáveis.
O Castro deixou o Botafogo e o caminho escolhido foi o correto, a contratação de um técnico experiente... O problema foi o escolhido.
Trouxeram o Lage com apenas 127 jogos como técnico de equipe principal.
Quem o escolheu entendeu que a sua ideia de jogo se enquadrava ao elenco disponível e o seus trabalhos nos clubes anteriores?
E a escolha pelo L. Flávio, como se deu? Quais premissas foram consideradas?
Nós aqui enquanto torcedores podemos achar bom ou ruim qualquer coisa, quem tem a responsabilidade precisa entender profundamente do assunto para melhor decidir.
Deste modo, entendo que faltou ao corpo diretivo do Botafogo alguém com experiência comprovada em clubes com grandes exigências, alguém com capacidade de antever algum situação inadequada.
Justamente por isso que eu entendo, embora obviamente não seja uma verdade absoluta, que o Botafogo deveria ter como responsável pelo futebol alguém com experiência de jogo e formação acadêmica.
Inclusive citei por várias vezes o Gonçalves aqui neste Blog.
Veja o caso do vencedor Manchester City, onde acima do Guardiola está o diretor esportivo Txiki Begiristain, ex-jogador vencedor por Barcelona, Real Sociedad e La Coruña, e vencedor do grande Barcelona como dirigente.
SA!!!
Sim, Marcio. Penso igual. Falta total gerência do/no futebol do clube.
Abs e SA!!!
Fora do Post, números que não dizem rigorosamente nada:
Confira a lista dos técnicos com mais vitórias em 2023:
Luís Castro (Botafogo/Al Nassr) – 46V
Guardiola (Manchester City) – 40V
Marcelo Koller (Al Ahly) – 40V
Abel Ferreira (Palmeiras) – 39V
Enderson Moreira (Sport) – 39V
Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza) – 38V
Jorge Jesus (Fenerbahçe/Al Hilal) – 37V
Carlo Ancelotti (Real Madrid) – 37V
https://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/12870512/luis-castro-ex-botafogo-e-tecnico-com-mais-vitorias-no-mundo-em-2023-abel-ferreira-aparece-em-quarto-lugar
SA!!!
Marcio, dizem nada mesmo.
Abs e SA!!!
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