17/07/25

(Excesso) de cruzamentos e medo de chutar
















Após o decepcionante empate com o Vitória, o técnico Ancelotti falou sobre esperava romper a defesa fechada da equipe baiana:

"- Era um jogo que sabíamos que jogaríamos muito no último terço deles e que teríamos que jogar para ele. Teríamos que cruzar muito, fazer as coisas acontecerem para envolver a torcida também. Procuramos isso no início".

Bom, se é isso, ele quem melhor sabe. Fato é que, se for para ficar efetuando 6 mil cruzamentos por jogo, os caras precisam ser cobrados a treinar exaustivamente, pois é inadmissível você levantar 15 mil bolas na área e conseguir contar quantas foram boas nos dedos de apenas uma mão.

Além disso, é preciso conversar e cobrar mais interesse em ser protagonista e não apenas um coadjuvante bonitinho. Ontem, por exemplo, o Artur teve umas duas bolas abertas, prontas para serem chutadas...
...e ele preferiu dar um último toque, desperdiçando o que poderia ser gol.

Sim, vale fazer gol feio também. 

Tem o mesmo peso e importância.

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SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

2 comentários:

Marcio disse...

O Cabral fez o que se espera do centroavante, tentou ou finalizou todas as bolas que passaram próximas.
O problema é que o outro atacante, Arthur, possui um medo gigantesco de finalizar as jogadas; ontem mesmo, em um lançamento do Freiras, teve dúvidas no trecho percorrido e quando resolveu acelerar, o goleiro adversário já estava no lance.
Claro que os jogadores de meio de campo podem e devem se aproximar da zona de finalização, mas atacante tem a obrigação de ser bom nessa situação.
Outra situação bizarra é o Vitinho... Pela quantidade de vezes que chega em condições de cruzar, deveria ter feito a alegria dos atacantes, mas sempre erra.
Dávide Ancelotti vai ter trabalho.
Para terminar, para fazer o que o Arthur faz, um da base faria a um custo menor, pois ele apenas completa o time.
E caminha para o fracasso de todas as contratações de janeiro em relação ao meio de campo e ataque.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Isso é, Marcio. Aos trancos e barrancos, ao menos o Cabral esteve lá disputando as finalizações em quase todos os lances dentro da área.
Abs e SA!!!